terça-feira, 14 de outubro de 2014

Lisboa segue exemplo de Berlim e investe em economia criativa para superar a crise


Will Dyer veio a Portugal em busca de ondas, mas acabou ficando por causa da arte. "Eu esperava um país pobre com uma boa cena de surf, mas Lisboa me impressionou. Há muitos eventos culturais acontecendo aqui", diz o jovem de 28 anos, de Melbourne, na Austrália.
Ele decidiu ficar um mês e explorar lugares como o LX Factory, o coração da nova cena criativa de Lisboa. Este complexo industrial anteriormente abandonado em Alcântara, próximo ao porto, hoje parece uma mistura de cenário de faroeste com um descolado mercado de East London, com longas estradas de terra e galpões cheios de restaurantes da moda, lojas, livrarias e galerias criados por engenhosos habitantes da região e frequentados por turistas interessados em design.
O LX Factory é apenas um dentre os muitos espaços artísticos que surgiram recentemente em Lisboa. Assim como o grafite que se espalha pelos edifícios da cidade, uma nova indústria da criatividade está tomando conta da capital portuguesa.
"Eu realmente não conheço outro lugar que tenha esta atmosfera. É como um vilarejo, mas nossos clientes vêm do mundo todo", diz Margarida Eusébio, proprietária da Wish, uma empresa local de design de interiores.
Este renascimento criativo não é espontâneo, mas resultado de uma política pública que soube aproveitar as oportunidades. Em tempos de crise, a maioria dos governos corta drasticamente os financiamentos para a promoção da arte, do design e do setor editorial. Mas a capital mais ocidental da Europa decidiu, em vez disso, concentrar seus poucos recursos na "economia criativa".
Para ler o texto completo de Laura Secorun Palet clique aqui

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