Palanque na universidade, universidade no palanque
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQKkUFpwB7LrR4jQiLQU1ADhrN9BsHGZnqx_EC0bWwaz9Al3iUp04uH0ebINnvfSveFDxWgvP_4R8a8FP_gN3R03qFejskLb9ApiYAm_VwPx5IWo2Hzr5_39VGKSM7GCMmYJCMlqGu9rpJ/s400/P%C3%BAlpito_atual_do_Tabern%C3%A1culo_Metropolitano.jpg)
Uma leitura ligeira do noticiário sugere que a USP, a Unesp e a Unicamp, depois de costurar acordos com os sindicatos grevistas, estão em via de superar a crise. Não é bem assim. O que talvez seja superado é apenas um surto, uma catatonia institucional aguda, que passou. Quanto à crise propriamente dita, esta não se resume a uns (poucos) funcionários que cruzaram os braços e no caso específico da USP não se resume sequer ao desastre financeiro de uma folha de pagamentos que supera o total do orçamento.
Relembremos os números. Em 2013 os salários consumiram 105,6% do orçamento da USP, mas não para pagar aos professores – a remuneração de funcionários representou 60% da folha, numa grave inversão de prioridades. Na USP, hoje, os fins (dar aulas, fazer pesquisa, gerar conhecimento, atividades a cargo de docentes) foram fagocitados pelos meios (administrar a burocracia, manter em funcionamento laboratórios e bibliotecas, etc.).
Para ler o texto completo de Eugênio Bucci clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário