quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O Templo de Salomão e o capitalismo em crise

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O Novo Brasil é uma terra curiosa. Libertação e servidão espreitam, ambas em potência máxima. Fato emblemático dos novos tempos foi a inauguração do “Templo de Salomão”em São Paulo, gigantesco templo maior da Igreja Universal do Reino de Deus: a obra, feita ao custo de centenas de milhões de reais, reuniu em sua inauguração a presidente da república, o governador do estado e o prefeito municipal, além de outras autoridades. Na terra dos estádios padrão-FIFA, tem-se agora o equivalente na forma de templo “cristão”. Isso não expressa apenas um fenômeno cultural, em um sentido raso, ou um evento político e comercial, mas algo mais profundo.
Nada disso é à toa: no momento em que uma expressão do cristianismo faz um novo e espetacular movimento no Brasil — com repercussão pelo mundo todo –, isso envolveu justamente a edificação de sua nova sede.  A morada, o habitat, é central ao cristianismo desde sempre. Porque a diferença entre o cristianismo primitivo e o institucional é a liberação que o primeiro tinha em relação ao confinamento e, em sentido inverso, a dependência do segundo em relação às edificações suntuosas. Isso é parte de uma história importantíssima.
Para ler o texto completo de Hugo Albuquerque clique aqui

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