terça-feira, 5 de agosto de 2014

Especial: e se Israel perder a guerra?

Ativista palestina enfrenta soldados israelenses, em 2011. Agora, pressão internacional pode  obrigar Telaviv a relaxar cerco a Gaza -- o que teria enorme significado político e simbólico

A guerra em curso em Gaza não foi algo que Israel ou o Hamas tenham buscado. Mas os dois lados sabiam com certeza absoluta que um novo confronto viria. O cessar-fogo de 21/11/2012, que pôs fim a oito dias de fogo, foguetes de Gaza contra Israel e bombardeio aéreo de Israel contra Gaza, jamais foi implementado. Aquele acordo estipulava que todas as facções palestinas em Gaza suspenderiam as hostilidades contra Israel e que Israel suspenderia todos os ataques contra Gaza por terra, mar e ar – inclusive o “alvejamento de indivíduos” (assassinatos, quase sempre por mísseis disparados de drones manobrados à distância) –, e que o cerco de Gaza acabaria, dado que Israel aceitou, por aquele acordo de 2012, “abrir as passagens e facilitar o deslocamento de pessoas e transferência de produtos, pondo fim a qualquer medida que restrinja a livre movimentação de residentes e ao alvejamento de residentes em áreas de fronteira.”
Uma cláusula adicional registrava que “outras questões que venham a exigir discussão serão discutidas” – o que parece fazer referência ao esforço, acordado privadamente com Egito e EUA, para ajudarem a pôr fim ao contrabando de armas para Gaza, embora o Hamas sempre tenha negado tal interpretação para essa cláusula.
Para ler o texto completo de Nathan Thrall clique aqui

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