segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ruídos em aula afetam e incomodam estudante


Uma pesquisa da Unicamp envolvendo cerca de 700 estudantes entre 6 e 14 anos, de escolas municipais, estaduais e particulares de Campinas, demostrou que mais de 70% deles estão insatisfeitos com o nível de ruído em sala de aula. A investigação constatou ainda que, para 99,2% destas crianças e adolescentes, as maiores fontes de barulho na escola são os próprios colegas.
O diagnóstico integra pós-doutoramento desenvolvido pela fonoaudióloga Keila Alessandra Baraldi Knobel junto ao Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação (Cepre) “Prof. Dr. Gabriel Porto” da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. O trabalho obteve financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e foi supervisionado pela docente da FCM Maria Cecília Marconi Pinheiro Lima.
“Realizei um levantamento, conversando individualmente com todos estes estudantes, para traçar um perfil sobre suas preferências e seus hábitos auditivos dentro e fora da escola. Concluímos que, embora a acústica da sala de aula agrave o ruído, o grande problema é o barulho produzido pelos próprios alunos. E o surpreendente foi que, quando questionados sobre os responsáveis pelos ruídos, a resposta era sempre ‘os muleque’, indicando que a maioria desses jovens não tem consciência sobre seu papel na produção da poluição sonora”, aponta Keila Knobel.
Para ler o texto completo de Silvio Anunciação clique aqui

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