quarta-feira, 20 de agosto de 2014

África: o celeiro do mundo


Secas prolongadas, cheias e enxurradas, subnutrição extrema, guerras, migrações forçadas de populações e uma fraquíssima produtividade aliada a métodos de cultivo rudimentares: esta imagem da agricultura em vários países africanos poderá estar já no passado. E há nomes sonantes a trabalhar para a mudar, como Bill Gates e a Fundação Rockefeller, Graça Machel, Bob Geldof ou o antigo secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.
Machel, Geldof e Annan pertencem ao Africa Progress Panel (APP), fórum de dez personalidades de sectores privado e público que defendem o investimento equilibrado na agricultura em África aliado ao crescimento económico sustentado. No mês passado, a APP recomendou aos líderes africanos o investimento de 10% dos seus PIB na agricultura, de modo a que os países africanos possam beneficiar do crescimento populacional no mundo. Estima-se que dois terços dos africanos dependam da agricultura para viver, daí que “investir na agricultura é uma estratégia essencial para reduzir a pobreza e a desigualdade social”, diz o relatório.
“Se queremos alargar os recentes sucessos económicos do continente a uma maioria de habitantes de África, não podemos continuar a negligenciar as comunidades que dependem da agricultura e das pescas”, disse Kofi Annan. “A população mundial em crescimento precisa de alimento e África, o nosso continente, está numa boa posição para o providenciar. Temos recursos suficientes para alimentar não só a nós mesmos, mas outras regiões também. Temos de aproveitar esta oportunidade.”
Para ler o texto completo de Raquel Ribeiro clique aqui

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