quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PODER DAS IMAGENS: A manipulação das consciências pelo cinema


“Uma imagem vale mais que mil palavras”: essa frase, que alguns atribuem a Confúcio, transformou-se em clichê. Repetida bem mais de mil vezes, não perdeu, por isso, sua validade. Ela é especialmente verdadeira quando se trata de cinema. E, mais ainda, quando o cinema é utilizado como arma de propaganda política e controle da opinião pública. Tal é o tema do livro O poder da imagem, de Wagner Pinheiro Pereira.
Pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP) – com Bolsa da FAPESP – e professor adjunto de História da América no Instituto de História e no Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IH/PPGHC-UFRJ), Pereira investiga o assunto desde seu trabalho de iniciação científica, para o qual também teve Bolsa da FAPESP.
O tema foi tratado nesse livro a partir de um estudo de história comparada que enfocou dois regimes distintos: uma ditadura de tipo totalitário, representada pelo governo nazista na Alemanha; e uma democracia de tipo liberal, representada pelo governo de Franklin Delano Roosevelt nos Estados Unidos da América. Ambos tiveram 12 anos de duração; ambos se estenderam de 1933 a 1945; ambos utilizaram com mestria o cinema como instrumento de cooptação e adestramento da opinião pública, dentro e fora dos respectivos países.
“Embora o caso da Alemanha seja mais conhecido como exemplo da instrumentalização política das manifestações artístico-culturais, procurei mostrar que, em um país democrático, Roosevelt, por ter tido quatro mandados consecutivos (foi o único presidente americano a conseguir isso), também instrumentalizou os meios de comunicação, especialmente o rádio e o cinema, para fins políticos, antes mesmo da Segunda Guerra Mundial”, disse Pereira à Agência FAPESP.
Para ler o texto completo de José Tadeu Arantes clique aqui

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