terça-feira, 19 de março de 2013

Sem vergonha, sem culpa – e sem dominação

Nos últimos anos tenho me ocupado bastante em buscar uma consciência corporal, pois acredito que é através do corpo que experimentamos o mundo. Após doze anos de terapia bioenergética, percebo que meu corpo mudou muito. Mas, ainda assim, não são raras as vezes que identifico tensões que limitam minha capacidade de sentir. Em uma das sessões de terapia que realizamos todas as quartas-feiras na Comunidade Osho Rachana, me dei conta do quanto a repressão vivida na infância e na adolescência insiste em limitar o movimento da minha pelve.
A técnica utilizada consiste simplesmente em respirar profundamente na região pélvica. O objetivo é acessar conteúdos emocionais inconscientes aprisionados no corpo e liberar a energia. Durante o exercício, memórias do passado bloqueavam o meu movimento. Porém, o mais difícil foi aceitar o quanto utilizo o sexo como descarga ou como forma de dominação. Falando assim, pode parecer estranho. Mas cada vez mais compreendo e vejo em mim e nos outros o abismo que estabelecemos entre o sexo e o coração. Na verdade, não somos ensinados a amar em liberdade. Por isso, a prioridade é possuir o outro e não o amor. E isso está intimamente relacionado com a incapacidade de percepção do corpo.
Para ler o texto completo de Katia Marko clique aqui

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