segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Navegando pelo cinema





 "Pegando a Estrada"



São poucos os filmes, como acontece em “Pegando a Estrada”, que se definem por uma breve fala logo no início, lânguida, porém carregada de inquietação: estamos sendo seguidos. Estamos, registre-se, deslizando numa estrada a oeste de Teerã, a caminho de algum lugar, indefinido, que se revela como zona fronteiriça, possivelmente com a Turquia. Para ler o texto de João Lanari Bo clique aqui








 "Crimes of the future"




Podemos perceber em alguns autores veteranos uma tendência a trazer uma reflexão mais explícita sobre o corpo envelhecido, à medida que o peso da idade traz, cada vez mais, uma mudança na maneira como nos comportamos ou sentimos o mundo, devido a insuficiências crescentes. Pedro Almodóvar fez um filme sobre suas doenças em Dor e Glória; Clint Eastwood vem abordando o peso do envelhecer desde pelo menos os anos 1980, mas isso fica ainda mais explícito no mais recente Cry macho – o caminho para a redenção; Jean-Claude Brisseau preferiu aprofundar suas reflexões entre o corpo e o espírito em Que le diable nous emporte; Martin Scorsese usa as novas tecnologias para trabalhar o rejuvenescimento dos corpos (nem sempre com sucesso) em O irlandês; e agora temos o retorno de David Cronenberg, abordando, à sua maneira, as transformações no corpo, especialmente ao apresentar um protagonista tão frágil, vivido pelo ator com quem ele mais trabalhou, Viggo Mortensen. Pra ler o texto de Ailton Monteiro clique aqui








FILME INTEGRAL - "O Pagador de Promessas" (1962), de Anselmo Duarte 



Zé do Burro vive com Rosa, sua mulher, numa pequena propriedade perto de Salvador. Um dia, seu burro é atingido por um raio. Em um terreiro de candomblé, ele faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar o animal, que se recupera. Para cumprir sua palavra, Zé doa metade de seu sítio e segue a pé para a capital baiana, carregando uma enorme cruz de madeira. Na cidade, Rosa se apaixona por um cafetão, e padre Olavo, responsável pela igreja de Santa Bárbara, não deixa que Zé entre no templo porque a promessa foi feita em um terreiro de candomblé. O filme é uma adaptação da peça teatral homônima escrita em 1959 por Dias Gomes. Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, é até hoje o único filme brasileiro a conquistar a Palma de Ouro, prêmio máximo do Festival de Cannes. Para assistir ao filme (1:31:25)clique no vídeo aqui


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