Pensamento descolonial e práticas acadêmicas dissidentes
Os textos que compõem esta edição dos Cadernos IHU são janelas abertas a uma
cartografia da dissidência. Dissidência, aqui, não diz respeito a polarizações absolutas entre “dentro” e “fora”, entre lugares e premissas incomunicáveis. Pelo contrário, com esta
noção pretendemos enfatizar os constantes movimentos políticos, teóricos e organizacionais que vão realçando, em cada momento, os contornos e os anteparos que sustentam
determinadas ortodoxias, ao passo que conformam, também, heterodoxias e indisciplinas.
Falar de dissidências, portando, é conceber as ciências e as disciplinas acadêmicas como
composições instáveis, intranscendentes, nunca resguardadas da possibilidade de dissolução ou de redefinição. Práticas intelectuais dissidentes são movimentos políticos e epistemológicos que tencionam os consensos midiatizados por certas estruturas disciplinares,
prefigurando a possibilidade (e a necessidade) de redefini-las radicalmente.
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