Oniropolítica: alegorias da violência no Brasil contemporâneo
Mais do que a regressão da biopolítica para a necropolítica e do círculo fechado e inversivo entre soberania e violência, o que “Bacurau”, lido junto com a peça “Casa Submersa”, propõe é uma oniropolítica: a restauração de nossa capacidade de sonhar, de olhar para o lado e de coabitar várias temporalidades contraditórias.
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Um lugar unido, resistente e psicodélico: Bacurau é aqui e não é aqui
É importante reconhecer, a maior violência em Bacurau se dá antes de que os vilões de cinema internacional deem o primeiro tiro. Bacurau é um filme violento. Ninguém põe em dúvida este aspecto. Porém, os tiros e as mortes se dão nele de uma forma especial, de origem coletiva, reconhecível como signo do caos de uma tradição. Em conjunto com a ironia de se inserir no código do tiroteio sádico mais geral, uma imagem da repetição eterna da excitação das massas – alguma coisa como um Tarantino caboclo – o filme recupera e se articula a uma longa tradição de cinema, de expressar formas do país pela vida de uma violência densa, crua, muitas vezes banal, rebaixada e derrisória de seus próprios atores.
Para ler o texto completo de Tales Ab'Sáber clique aqui
O Brasil atual está na tela de Coringa
"Está lá a revolta surda, prestes a explodir em barbárie. Até que explode. Tudo isto conduzido por um ator que se vira do avesso, se transforma em garça, em águia, em urso, em clown. O clown que somos diariamente, a esperar por dias melhores. Coringa é imperdível!".
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