sábado, 21 de outubro de 2017

Sob aplausos do mercado financeiro, empresários já lucram com reforma do ensino médio


O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, foi convidado pela rádio CBN, em setembro, a dar uma entrevista para comentar como os investidores estrangeiros estão otimistas sobre o futuro da economia brasileira. Ele contou que esteve em Nova York e que, “apesar da nossa incerteza doméstica, eles têm demonstrado muita confiança no nosso desempenho recente”. Eis como ele explicou o surgimento dessa onda de otimismo entre a elite financeira global sobre o desempenho brasileiro:
“Houve uma mudança, já faz vários meses, na direção da política econômica: teve uma responsabilidade maior em termos de contas públicas, teve reformas como o teto dos gastos, que foi aprovado no final do ano passado, teve algumas outras reformas como a reforma trabalhista, a reforma da educação, teve mudanças que permitiram os leilões….” [grifo adicionado pela repórter]
Ora, por que incluir a reformulação do ensino médio na lista de medidas econômicas? E por que ela traz felicidade a investidores internacionais? Mais que um ato falho, quando o presidente do Banco Central cita uma mudança na política educacional como parte das políticas econômicas, revela a lógica por trás do “novo” ensino médio: a educação deixa de ser efetivamente tratada como um direito e passa a ser encarada como mero serviço a ser precificado
Para ler o texto completo de Helena Borges clique aqui

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