terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Próxima estação, Oceano Atlântico

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Dezenas de locomotivas importadas que nunca rodaram sobre trilhos, centenas de motores elétricos que sequer saíram da caixa, milhares de vagões de passageiros que chegaram a transportar 100 milhões de pessoas por ano. Em pátios e estações, também elas em ruínas, por todo o país, jaz o patrimônio ferroviário brasileiro, entregue à ferrugem e à depredação.
Essa é a crônica de uma morte há muito anunciada. As rodovias enxotaram as ferrovias da matriz desenvolvimentista brasileira a partir dos anos 60. Ao final dos anos 90, no afã privatizante do governo FHC, o sistema ferroviário do país foi completamente desmembrado e concedido à iniciativa privada, quase sem condicionantes de interesse público. Trilhos e trens da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) foram transferidos a grandes concessionárias. O que não era “aproveitável” ficou sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), que ainda não sabe o tamanho do patrimônio, apesar de promover uma inventariança dos bens há mais de cinco anos, a um custo que ultrapassa R$ 450 milhões.
Para ler o texto completo de Fernanda Regaldo clique aqui

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