quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

INFORMAÇÃO & IDEOLOGIA: A necessidade de uma mídia de esquerda


Começo este artigo a partir de duas constatações. A primeira: desde a reeleição de Dilma Rousseff, observo o seguinte: ao abrir meus e-mails, verifico que 92% deles são contrários ao governo Dilma. O restante, 8%, faz alguma crítica aos tucanos. A segunda: os seis jornais de maior circulação no Brasil – Folha de S.Paulo (SP), Super Notícia (MG),O Globo (RJ), O Estado de S.Paulo (SP), Extra (RJ) e Zero Hora (RS) – são de direita, de acordo com a Associação Nacional de Jornais (2012). De esquerda, temos o Brasil de Fato,CartaCapital e Caros Amigos. Tem mais: isso, sem mencionar a mídia eletrônica, que é ideologicamente comprometida com a grande burguesia.
Na verdade, de esquerda temos pouquíssimas mídias de alcance nacional, isto é, se comparadas às mídias tradicionais à direita. O jornalista Rui Martins foi cirúrgico ao dizer que não temos grandes jornais de esquerda no país.
No artigo “Dois perfis, duas crises”, Luciano Martins Costa faz a seguinte reflexão: “O governo de Geraldo Alckmin venceu a crise de abastecimento de água no campo da comunicação. O governo de Dilma Rousseff perdeu em todas as crises que encara (...) e corre o risco de enfrentar um processo de impeachment alimentado pela imprensa. Geraldo Alckmin fala bastante, mas nada diz. Dilma Rousseff não fala, e quando fala não diz.”
Para ler o texto completo de Ricardo Santos clique aqui

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