O riso dos outros: Há limites para o humor?
Um filme documentário brasileiro chamado O riso dos outros, de Pedro Arantes, realizado há dois anos, foi feito sob medida para ser visto, revisto e pensado neste momento pós-atentado ao Charlie Hebdo. Ideologias se desfazem em tons de cinza, ou se enfraquecem, e debates tensos dividem opiniões inflamadas - às vezes até surpreendentes - discutindo o direito da liberdade de expressão humorística irrestrita e absoluta de um lado, e, do outro, o dever de respeitar limites – mas quais? - para fazer humor, caricaturar, ironizar, desconstruir e, no nível mais pesado, insultar o outro: o ‘diferente’.
O filme do humorista Arantes, que vem de trabalhos no Canal Brasil e no Multishow, parece premonitório dos debates que viriam depois e estão aí agora, nas ruas encharcadas de medo, protestos e passeatas dos cidadãos e nos discursos cínicos de dirigentes de governos. Aqui, por motivos diversos daqueles europeus; mas medo é medo - de terroristas, assaltantes, estupradores, assassinos. E há também os terroristas de estado sobre os quais pouco, na mídia daqui, se fala.
O filme do humorista Arantes, que vem de trabalhos no Canal Brasil e no Multishow, parece premonitório dos debates que viriam depois e estão aí agora, nas ruas encharcadas de medo, protestos e passeatas dos cidadãos e nos discursos cínicos de dirigentes de governos. Aqui, por motivos diversos daqueles europeus; mas medo é medo - de terroristas, assaltantes, estupradores, assassinos. E há também os terroristas de estado sobre os quais pouco, na mídia daqui, se fala.
Para ler o texto completo de Léa Maria Aarão Reis clique aqui
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