quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

LIBERDADE DE EXPRESSÃO & REGULAÇÃO: Do riso ao pranto


Os veículos de comunicação têm aproveitado os acontecimentos que resultaram no atentado terrorista ao Charlie Hebdo para reiterar os valores da liberdade de expressão. Em muitos casos, essa defesa aconteceu sem que o conceito fosse plenamente explicitado para além do senso comum. Pela narrativa de compenetrados locutores, comentaristas e “especialistas”, nada pode se opor a essa liberdade. Alguns comentaristas foram além e utilizaram os últimos acontecimentos para dizer que quem defende a regulamentação da mídia é inimigo da liberdade de expressão e adepto da censura. Duas coisas completamente diferentes são sutilmente incorporadas aos acontecimentos, muito mais para uma defesa de interesses corporativos, comerciais e políticos, do que para propugnar pela defesa de interesses públicos e universais.
Ao contrário do que expressa o senso comum, liberdade não é o direito de fazer tudo o que se quer. Até em dicionários esses limites aparecem claramente. Segundo, por exemplo, o Caldas Aulete, liberdade é a “possibilidade de agir segundo a própria vontade (dentro dos limites da lei e de normas socialmente aceitas)”. Liberdade e responsabilidade estão intrinsicamente ligadas.
Para ler o texto completo de Celso Vicenzi clique aqui

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