terça-feira, 12 de agosto de 2014

Um mês e meio de estado de exceção

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Fábio Hideki participa de manifestação em junho, dias antes de ser preso

A manutenção da prisão dos ativistas Fábio Hideki e Rafael Lusvarghi foi um escândalo que durou 45 dias. Foram presos em 23 de julho, após uma manifestação contra a Copa em São Paulo, e indiciados como black blocs, pela suposta posse de materiais explosivos, entre outras acusações.
Acontece que havia inúmeras testemunhas em contrário. Desde o padre Júlio Lancelotti e outros presentes, que viram e filmaram a polícia vasculhando a mochila de Hideki, já dentro do Metrô, até o fato incontestável de que os dois não se conheciam (o que punha por terra a acusação de que fariam parte da “mesma organização criminosa”).
Hideki é estudante e funcionário da USP. Pacifista e vegetariano (não na prisão, onde sua dieta foi desrespeitada), não é adepto de práticas violentas. Já o professor de inglês Lusvarghi foi preso sem camisa, de kilt. Gosta de games, de vikings e de estratégia militar; já foi PM por curtos períodos, em São Paulo e no Pará, e tentou se alistar na Legião Estrangeira da França e no exército russo, tendo viajado bastante pelo exterior.
Para ler o texto completo de Alex Antunes clique aqui

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