sábado, 9 de agosto de 2014

Crise climática: por que agir agora

Geleira de Pine Island, próxima ao Mar de Amundsen. Seu derretimento acelerou-se abruptamente nos últimos anos. Estima-se que provocará, caso se consume, aumento de 1 a 2 metros no nível dos oceanos, e que desestabilize toda  a Camada de Gelo da Antártida Ocidental

Podemos estar chegando ao final do jogo da mudança climática. As peças, tecnológicas e talvez políticas, finalmente estão posicionadas para uma ação rápida e poderosa capaz de nos libertar dos combustíveis fósseis. Infelizmente, os jogadores também podem optar por simplesmente mover os peões para frente e para trás durante algumas décadas, o que seria fatal. Mais triste ainda é constatar que a natureza está nos avisando todos os dias de que o tempo está se esgotando. Todo o jogo está praticamente em xeque.
Vamos começar na Antártida, o continente com a menor densidade demográfica e praticamente intocado pelos humanos. Em seu livro sobre a região, Gabrielle Walker descreve muito bem as atividades recentes na vasta placa de gelo, desde as constantes descobertas de novas formas de vida marinha até a busca frenética de meteoritos, que são relativamente fáceis de achar na brancura do gelo. Se você é um daqueles curiosos sobre como é sentir um inverno de 70 graus negativos, a história te dará uma ideia. Gabrielle cita Sarah Krall, que trabalhou no centro de controle aéreo do continente, coordenando voos e servindo como “a voz da Antártida”. Desde seu primeiro encontro com a paisagem, Krall diz que ficou apaixonada:
"Não conseguia conter a minha empolgação… Era tão majestoso, tão belo. Achei que seria sem graça, mas não foi essa a expressão que surgiu em minha mente. A Antártida era simplesmente esplendorosa."
Para ler o texto completo de Bill McKibben cique aqui

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