segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Michael Moore: São as armas; mas, não só as armas

Desde que Caim enlouqueceu e matou Abel sempre houve humanos que, por uma razão ou outra, perdem a cabeça temporária ou definitivamente e cometem atos de violência. Durante o primeiro século de nossa era, o imperador romano Tibério divertia-se a atirar as suas vítimas na ilha de Capri, no Mediterrâneo. Gilles de Rais, cavaleiro francês aliado de Joana D’Arc, na Idade Média, um dia, enlouqueceu e assassinou centenas de crianças. Apenas umas décadas depois, Vlad, o Empalador, na Transilvânia, tinha inúmeros modos horripilantes de acabar com as suas vítimas; o personagem de Drácula foi inspirado nele.
Em tempos modernos, em quase toda as nações há um psicopata ou dois que cometem homicídios em massa, por mais estritas que sejam as leis em matéria de armas: o demente supremacista branco, cujos atentados na Noruega cumpriram um ano neste domingo; o carniceiro do pátio escolar em Dunblane, Escócia; o assassino da Escola Politécnica de Montreal; o aniquilador em massa de Erfurt, Alemanha…; a lista parece interminável. E agora o atirador de Aurora. Sempre houve pessoas com pouco juízo e prudência e sempre haverá.
Porém, aqui reside a diferença entre o resto do mundo e nós: aqui acontecem DUAS Auroras a cada dia de cada ano! Pelo menos 24 norte-americanos morrem a cada dia (de 8 a 9 mil por ano) em mãos de gente armada, e essa cifra inclui os que perdem a vida em acidentes com armas de fogo ou os que cometem suicídio com uma. Se contássemos todos, a cifra multiplicar-se-ia para uns 25 mil.
Para ler o artigo completo de Michael Moore clique aqui

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