segunda-feira, 20 de agosto de 2012

'A Obra de Sartre' revisita o existencialista francês

Por mais duro que seja, é preciso, segundo o filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre (1905-1980), reconhecer nossa finitude e contingência, porque só assim poderemos encarar com responsabilidade esta dura (porém necessária) tarefa de produzir-se como homem, como espécie, como ser. De fato, a afirmação de que "a existência precede a essência" traz em seu cerne uma crítica profunda à metafísica tradicional e a sua ideia de "ser" como algo dado, pronto. Este, aliás, é o grito de guerra do existencialismo de Sartre: o homem não tem uma essência; ele a constrói no tempo e no espaço de sua existência. É neste sentido que ele é um ser histórico: esta é a sua essência real. Ao contrário dos outros entes, ele é livre para produzir a si mesmo, e é o único responsável por esta criação. É assim, pelo menos, o que pensava Sartre, que foi considerado, ainda vivo, o maior expoente daquele movimento de ideias que tem suas raízes no cristianismo singular e atormentado do dinamarquês Soren Kierkegaard (1813-1855).
Para ler o artigo completo de Regina Schöpke clique aqui

1 comentários:

Anônimo 22 de agosto de 2012 às 19:40  

Pois é, talvez esta ardua tarefa de se ver finito e contingente nós arraste pra lugares não humanos. De qualquer forma enchergar a beleza da existência pode ser a saída. Ver a vida brotar em meio a ambientes tão inóspitos nos ilumina e enche a alma de possibilidades. Viva Sartre.

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