quinta-feira, 25 de abril de 2024

Reflexões sobre o tempo presente





David Harvey e o papel do revolucionário do século XXI 




David Harvey é um dos mais influentes teóricos marxistas do século XXI. Aos 88 anos e com mais de vinte livros publicados – entre eles a famosa avaliação do novo imperialismo, os importantes escritos sobre o neoliberalismo e os conhecidos comentários sobre a crítica da economia política de Marx –, ele desde cedo se mostrou sensível à importância de usar o espaço da internet como ferramenta de educação popular e democratização do saber, a exemplo de seu célebre curso sobre capital, traduzido para quarenta e cinco idiomas. Para ler o texto de Humberto Matos clique aqui








O desejo extraviado

Então, não existe relação sexual?, perguntaria Jacques Lacan, autor dessa frase, mas pensada como uma afirmação que gerou mil e uma interpretações. A resposta (uma possível) é dada pelo psicanalista italiano de linha junguiana Luigi Zoja, com um livro intitulado La pérdida del deseo (Fondo de Cultura Económica). Para ler a sua entrevista clique aqui







Sobre a miséria do nietzscheanismo de esquerda, ou a filosofia como ideologia irracionalista




Mesmo que realmente não houvesse fogo, apenas fumaça, na recepção fascista transatlântica de Friedrich Nietzsche antes de 1945, a história de sua recepção no pós-guerra pela “esquerda” ainda seria uma história que valeria a pena ser contada. Para ler o texto de Matthew Sharpe clique aqui


quarta-feira, 24 de abril de 2024

"Saudação a Walt Whitman" (Variante) - Fernando Pessoa


 


Saudação a Walt Whitman

 

 



Saúdo-te e chamo


A tomar parte em mim na saudação que te faço


Tudo quanto cantaste ou desejaste cantar.


Ervas, árvores, flores, a natureza dos campos...


Homens, lutas, tratados — a natureza das almas...


Os artifícios, que dão sabor ao que não é artifício


As coisas naturais que valem sem valor dado,


As profissões com que o homem se interessa por ter vontade


As grandes ambições, as grandes raivas, as pálpebras


Descidas sobre a inutilidade metafísica de viver...


Chamo a mim, para os levar até ti,


Como a mãe chama a criança para a sentir ser


A totalidade dispersa do que interessa ao mundo...


Ah, que nada me fique de fora das algibeiras


Quando vou procurar-te.


Que nada me esqueça, se te saúdo, que nada


Falte, nem o faltar esqueça,


Porque faltar é uma coisa — faltar.




Vá! Vá! Tudo! O natural e o humano!


Vá, o que parte! vá, o que fica! vá o que lembra e o que esquece!


Tu tens direito a ser saudado por tudo


E eu, porque o vejo,


Tenho o direito a encanar a voz em tudo saudar-te



 

Fernando Pessoa



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do ventodo autor do blog clique aqui


Glenn Greenwald. Depois de espelhinhos, o Evangelho!




O Brasil tem Constituição própria, agradece os espelhinhos e prendas, mas declina do “Evangelho”, pois os fascistas continuam pecando. Para ler o texto de Armando Coelho Neto clique aqui









Em números: 200 dias de guerra de Israel em Gaza




Mais de 34 mil palestinos foram mortos e vastas áreas do enclave estão em ruínas enquanto Israel continua o seu ataque. Para ler o texto de Usaid Siddiqui clique aqui



















































Cher & Jennifer Hudson: "If I Could Turn Back Time" / "Believe"




Para assistir à interpretação de  "If I Could Turn Back Time" / "Believe" nas vozes de Cher & Jennifer Hudson clique no vídeo aqui

 

Navegando pelo cinema





O que esperar do "Lula" de Oliver Stone?




"No cenário internacional, será mais uma vitrine para a sabedoria política e a resiliência admirável do filho de Dona Lindu". Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui









O poder sobrenatural de permanência de Pinochet




Numa sátira indicada ao Oscar, o ditador do Chile vive como um vampiro. Mas não é preciso um pensamento mágico para ver a sua influência contínua na política. Para ler o texto de Ena Alvarado clique aqui










"A paixão segundo G.H."




O que fazemos e pensamos quando estamos “a sós”, como expressar este mundo mental povoado de “vastas emoções e pensamentos imperfeitos”? Como as vivências se tornam jorro de palavras e falas e estas podem se tornar corpo, performance e imagens: cinema? G.H., personagem de Clarice Lispector que toma o corpo e a voz de Maria Fernanda Cândido, é a protagonista, confinada, de um livro publicado em 1964 e agora transcriado para o cinema por Luiz Fernando Carvalho. Para ler o texto de Ivana Bentes clique aqui


HUMOR - AzMina: Dá para rir do patriarcado?

 




Nos palcos e nas telas dos celulares, mulheres na comédia criticam masculinidades tóxicas, papéis de gênero e machismos naturalizados. Elas usam do sarcasmo e deboche para criticar “hetérotops”, redpills e violências diversas. Fazem críticas contundentes ao patriarcado e aproximam as pautas de gênero à população com humor e simplicidade. Leia o texto e assista a vídeos clicando aqui

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