Arte e cultura: aprendizagens informais na Afro-Lisboa
A forma como as práticas artísticas estimulam aprendizagens
informais entre os jovens da periferia de Lisboa é a principal preocupação
deste artigo. A partir de três bairros “racializados” – Arrentela, Cova da
Moura e Quinta do Mocho –, enquadramos algumas das mais inovadoras produções
artístico-culturais para debater a escola, o racismo, as desigualdades e os
engajamentos político-cidadão. Numa Afro-Lisboa que tarda em assumir a agência
das populações afrodescendentes, arte e cultura se tornam instrumentos
privilegiados para reconfigurar o papel da “raça” nas questões relacionadas à
cidadania, marginalidade e educação no Portugal pós-colonial. Para ler o texto
de Otávio Raposo clique aqui
Fomos para África, só que agora cá dentro
Em 1998, Portugal ainda era a ex-metrópole naïve que festejava os
Descobrimentos na inconsciência de que haveria uma ressaca do dia seguinte, e
de que até o Padre António Vieira se tornaria tóxico. Vinte anos, algum
pós-colonialismo e muito kuduro depois, África tornou-se um sujeito e um objeto
recorrente nas práticas artísticas que irradiaram de Lisboa para o resto do
país — ou, nalguns casos, do resto do mundo. Para ler o texto de Inês Nadais
clique aqui


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