segunda-feira, 19 de março de 2018

Não deixe que a política radical de Marielle seja explorada ou apagada, como o Fantástico tentou fazer ontem à noite

People light candles during a demonstration against the murder of councilwoman and activist Marielle Franco, in front of Rio de Janeiro's Legislative House on March 16, 2018. Brazilians mourned for second consecutive day a Rio de Janeiro councilwoman, black rights activist and outspoken critic of police brutality who was shot in an assassination-style killing on March 14. / AFP PHOTO / Mauro Pimentel (Photo credit should read MAURO PIMENTEL/AFP/Getty Images)

Ontem à noite, a Rede Globo dedicou 45 minutos de seu popular programa “Fantástico” à execução de Marielle Franco e ao assassinato de seu motorista, Anderson Gomes. Essa história vem dominando as manchetes no Brasil durante a última semana, e continua recebendo destaque em órgãos de imprensa do mundo todo.
Esse não foi um caso em que a cobertura da Globo elevou uma história à proeminência nacional. Muito pelo contrário: O que nós vimos foi a Globo tentando assumir o controle de uma história que explodiu online graças ao ativismo cidadão e à raiva inconformada causada pelo crime, sem que se precisasse de ajuda ou amplificação dos grandes veículos de imprensa. Essa é uma das poucas vezes em que a grande mídia brasileira foi uma espectadora, não o motor, de uma história.
A Globo pôde ver que a reação ao assassinato de Marielle vinha crescendo e se fortalecendo, indo em direções que deixam as elites brasileiras profundamente desconfortáveis. A cobertura que vimos ontem no Fantástico foi a tentativa da Globo de retomar o controle da narrativa. 
Para ler o texto completo de Glenn Greenwald clique aqui

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