quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Racismo em 2017, um ano Negro?

'A ferida colonial ainda doi', de Jota Mombaça

Mais do que nunca antes no espaço público, pelas melhores e pelas piores razões, 2017 foi o ano em que mais se falou de racismo na sociedade portuguesa a partir da fala dos próprios sujeitos racializados. A violência policial sistemática contra negros e ciganos, a segregação habitacional que culmina nos despejos violentos sem alternativas e na precariedade das condições de habitabilidade, a exploração laboral que atinge mais violentamente as trabalhadoras dos serviços de limpeza, a exclusão da cidadania que mantém jovens que nasceram cá como estrangeiros no seu próprio país, a marginalização escolar que fustiga os jovens destas comunidades, fruto de um sistema educativo iniquo, uma lei de imigração que mantém na ilegalidade milhares de cidadãos presos nas malhas do poder discricionário do SEF e o ressurgimento despudorado de um discurso populista racista por parte de figuras políticas e culturais, acrescidos à ausência de participação política, são a face má desta história. 
Para ler o texto completo de Mamadou Ba clique aqui

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