sábado, 25 de março de 2017

Vinte anos depois, encontrei uma América mais negra

Estudantes da Howard University em demonstração de solidariedade pela morte de um adolescente negro pelas forças policiais CHIP SOMODEVILLA, GETTY IMAGES.

Regressei aos Estados Unidos 20 anos depois de cá ter vivido pela primeira vez. A mesma cidade, o mesmo bairro, a mesma universidade. As comparações foram inevitáveis. O meu observatório é limitado. Uma universidade-cidade na Nova Inglaterra, na costa leste próspera e liberal. Os jornais e as conversas dão-me acesso a um país mais longínquo, aquele que votou em Donald Trump e que tende a estar contra esta América que encontro mais ativista, mais politizada, mais feminista e mais negra. Como é que esta cultura com a qual me deparo de tantas formas, da inclusão e diversidade, da justiça social e racial, de uma sociedade civil, comunicação social como academia muito mais consciente das desigualdades e mais empenhada em desafiá-las se coaduna com a cultura que venceu as eleições no dia 8 de Novembro? Com tensão e uma coexistência mais difícil. Ambas as culturas estão mais expostas e mais opostas. 
Para ler o texto completo de Filipa Lowndes Vicente clique aqui

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