sábado, 30 de junho de 2012

As mulheres africanas também fizeram Ciência

Historicamente poucos são os relatos da participação de mulheres na ciência. Madame Curie (1867 - 1934) é um dos poucos exemplos de pesquisadoras que encontramos facilmente na literatura. Tanto é verdade que se perguntarmos às pessoas sobre ícones da ciência, logo surgirão nomes como de Einstein, Newton, Darwin, Lavoisier, Freud, isto é, notaremos uma presença predominante do gênero masculino na área científica. Chassott em seu livro “A ciência é masculina?” afirma que grande parte desse desprezo se deve a três razões centrais, a primeira trata dos mitos e narrações religiosas herdadas dos antigos gregos, onde as mulheres são tratadas como objeto e têm seus desejos negados – As explicações aristotélicas a respeito da participação da mulher no processo da geração de uma nova vida, em que esta apenas teria o ventre fecundo para receber o esperma do homem, talvez pudessem ser apontadas como um dos pontos de partida para muitas discriminações em nossas heranças culturais gregas. A segunda herança é a judaica. A idéia de um Deus criador masculino e da mulher produzida a partir de uma costela do homem, ainda que presente em outras culturas foi amplamente difundida pelo judaísmo. E por último aponta a ancestralidade cristã como a última influência na exclusão da mulher na ciência. O corpo, o sexo e a natureza da mulher são objeto de uma redução, principalmente pelo apóstolo Paulo: "que as mulheres fiquem caladas nas assembléias, como se faz em todas as igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra (BARCELLOS). Em resumo, na ciência ocidental particularmente, há uma hegemonia masculina que é sexista, racista e patriarcal. Somente o homem branco de origem greco-romana é que detém o modelo ou o padrão de homem inteligente e altivo.
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