segunda-feira, 4 de junho de 2012

John Reed, cronista da revolução inacabada

O século XX foi o da tentativa de materialização das grandes utopias modernas, 

confrontando opiniões e levando a duas grandes guerras de caráter mundial.
Já em 1917, a revolução bolchevique passou a embalar o sonho da maioria dos marxistas, que tiveram a chance de acompanhar a implantação da primeira experiência mais sólida de um estado socialista – pelo menos, de acordo com os conceitos leninistas. Também, a Itália viveu a sua utopia, a de um estado fascista, que influenciaria a experiência nazista de Hitler e falanges em todo o mundo.
Na América do Norte, a burguesia liberal aprofundou a sociedade de mercado, levando-a a um plano inimaginável, com novos produtos, novas organizações para o trabalho (divulgado por Hollywood, o modo de vida americano passou a ser invejado por muitos). Na China chocaram-se, numa grande guerra civil, as forças e ideias de Mao Zedong e do Kuumitang. Mesmo os japoneses não ficaram imunes a esse movimento global, e tentaram aprofundar seu grande sonho: o de um grande Japão, estendendo-se por toda a Ásia.
No intervalo das duas grandes guerras, viveu-se um período de grandes efervescências que se materializou numa arte revolucionaria e em militantes inquietos e sonhadores. Revoluções explodiam em todo planeta. No Brasil, as ideias tenentistas e da Semana de 22 asfaltavam as estradas que levariam à revolução de 30.
John Reed foi um desses revolucionários que procurou viver plenamente o clima do século XX; daqueles que tinha como projeto de vida a realização de suas utopias. Trata-se de um tipo de personagem heroico, que poderíamos encontrar nos romances de Érico Verissimo (como o personagem Vasco, por exemplo), que são capazes de abandonar tudo e participar de uma guerra civil em um país distante, (como a Espanha…), para defender seus ideais.
Para ler o artigo completo de Arlindenor Pedro clique aqui

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