Professoras travestis e transexuais: saberes docentes e pedagogia do salto alto
No cenário educacional brasileiro, professoras travestis e transexuais são cada vez mais visíveis, e provocam repercussões em geral ligadas ao preconceito e à discriminação que sofrem. Este texto indaga sobre as consequências pedagógicas e educacionais da presença de professoras travestis e transexuais em sala de aula. Entrevista um grupo destas professoras em diversos estados do Brasil, busca identificar os elementos que caracterizam a ação delas em sala de aula, e chega à proposição de uma “pedagogia do salto alto”. Nesta modalidade pedagógica se conjugam dois elementos fortes, ser mulher e ser professora. A pedagogia do salto alto diz de uma atuação pedagógica que escapa da tradicional figura sem corpo e sem sexo da professora. Ao contrário do que se poderia pensar, certo grau de erotismo e de produção da mulher que “habita” a professora, longe de “desvirtuar” o espaço da sala de aula, pode originar uma potência de afetos que redunda em uma profissional mais qualificada e envolvida com seu trabalho, e em uma mulher que se assume como adulto de referência frente aos jovens.
Para ler o texto completo de Fernando Seffner e Marina Reidel clique aqui
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