O fenômeno foi detectado acima da linha do Equador. Em abril de 2012, a
revista
Wiredpublicou matéria a respeito. No fim de novembro, um texto
no website da
Harvard Business Review lhe fez eco e, em seguida, uma
colunista do
Financial Times orientou sua ironia britânica ao assunto.
O centro da polêmica é o índice Klout, criação de Joe Fernandez, um empreendedor
de São Francisco, a mesma cidade na qual Alfred Hitchcock filmou
Vertigo. A cria gerou polêmica, e alguma vertigem, porque o tal índice
foi desenvolvido para medir o grau de influência de qualquer indivíduo (eu, tu,
ele, nós, vós e eles) nas redes sociais, ou pseudossociais.
O índice Klout, como outros similares, é calculado a partir de uma base de
variáveis que inclui o número de seguidores no Twitter, a frequência de
atualizações, o número de recomendações, o índice Klout de amigos e seguidores
etc. A escala varia de 1 a 100: 1 equivale a um atestado de inexistência
digital; valores próximos de 20 indicam a insignificância social do indivíduo;
valores próximos de 100 são atribuídos aos luminares do nosso tempo, como, por
exemplo, a celebridade pop Justin Bieber.
Para ter um índice Klout decente é necessário frequentar as redes sociais,
dedicar tempo e energia a indicar os mais incríveis restaurantes japoneses no
Facebook e a inserir aforismos filosóficos em até 140 caracteres no Twitter.
Entretanto, isso não basta: é preciso também que as pérolas, em fatos e fotos,
viajem pelas redes sociais e sejam reproduzidas por outros usuários.
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