sexta-feira, 31 de julho de 2020

António Ramos Rosa: "Tu pensas que os cardeais"

A sensualidade em preto e branco de Lucien Clergue (NSFW) | iPhoto ...


Tu pensas que os cardeais

Tu pensas que os cardeais
não se masturbam,
que não vêem
as telenovelas,
que vêem, quando muito, os filmes
de Bergman
e o Evangelho segundo São Mateus de
Pasolini.
Não, eles nunca leem os livros pornográficos
e nunca pensaram em ter amantes.
Eles não conhecem o turbilhão das visões
das figuras eróticas,
eles leem os exercícios espirituais
de Santo Inácio
e têm o odor da santidade
e irão para o céu porque nunca pecaram,
nunca acariciaram um pênis,
nunca o desejaram túmido e ardente
na sua boca casta.
Ah os cardeais como são exemplares
mesmo quando os espelhos os perseguem
com os membros e órgãos de mulheres
na fulguração da nudez liquida e candente!
Todavia eu conheço a obstinada chamado
desejo,
a sua glauca ondulação,
os seus olhos deslumbrados pela oceânica
vertigem
de um corpo embriagado pela sua simetria
e pela volúvel coerência dos
seus astros dispersos.
Não, eu não creio na inocência imaculada
dos solenes cardeais.
Eu sei que a sua carne é a mesma argila
incandescente e turva
de que o meu corpo frágil é composto.
Eles conhecem o sofrimento de ser duplos,
o vazio do desejo,
a violência nua das imagens monstruosas
,a adolescência do fogo nos labirintos negros.
Mas eu sei que os cardeais não gritam,
nem levantam a voz,
nem atravessam a fronteira do pudor
e adormecem ao rumor das orações.
É esta imagem que eu quero conservar
na religiosa monotonia do meu sono.

António Ramos Rosa

Moral religiosa é mais forte no Brasil do que em países com renda parecida

Presidente Jair Bolsonaro em culto realizado em Manaus no dia 26 de novembro de 2019

Diretor de escola de Oxford analisa pesquisa global do Pew Research sobre moralidade e fé e explica por que a cultura brasileira faz do país um ponto fora da curva na questão. 
Para ler o texto de Timothy Power clique aqui

Leia "Poderes impuros" de Nelly Luna Amancio, Kennia Velázquez, Gloria Ziegler, Andrea DiP, Mariama Correia clicando aqui

Leia "Ninguém está acima da lei. Ninguém?" de Antônio Carlos de Almeida Castro clicando aqui

Leia "Réquiem para a Lava Jato" de Ricardo Bruno clicando aqui

Leia "O ovo da serpente" de Fabio Tofic Simantob clicando aqui

Leia "Retrato que sai das pesquisas atuais é impreciso e distorcido" de Marcos Coimbra clicando aqui

Leia "Militares pedem mais dinheiro para defesa em novo plano que ameaça paz na América do Sul" de Lucas Rezende clicando aqui

Leia "Os conluios da Volks, do nazismo a Bolsonaro" de Murilo Leal e Gabriel Dayoub  clicando aqui

Leia "Tributar os super-ricos para reconstruir o país" clicando aqui

Leia "Novo escárnio do iFood contra direitos trabalhistas" de Leandro Machado clicando aqui

Leia "Esplanada da Morte (III): deboche de Damares esconde ataques a povos vulneráveis" de Mariana Franco Ramos clicando aqui

Leia "Indústria do cigarro mira médicos para legitimar novo produto" de Juliana Sonsin e André Biernath clicando aqui

Leia "Exemplos no Brasil e no mundo mostram fracasso da privatização do saneamento básico" de Lu Sodré clicando aqui

Leia "Pandemia sem água na torneira" de Amanda Rossi e Renata Buono clicando aqui

Como fazer da educação a distância máquina de tortura


Na pandemia, neoliberalismo tenta aprofundar a despedagogização do ensino: aulas virtuais, conteúdos enlatados, comunicação unidirecional. Pode gerar os “órfãos de escola”, sem locais de trocas e fuga de abusos. Como resistir? 
Para ler o texto de Luis Bonilla-Molina clique aqui


Bilionários querem reabrir escolas em meio a pandemia e isso pode desencadear uma onda de greves de professores

Interesses empresariais estão forçando a reabertura prematura das escolas para que possam retomar a economia e gerar lucro. Mas professores de todo o país estão insistindo que as escolas só devem ser reabertas quando isso puder ser feito com segurança – e a categoria já planeja entrar em greve para lutar contra os bilionários. 
Para ler o texto de Eric Blanc clique aqui

Impactos da Covid-19 na educação pública e privada - CNEWS

Educação e Covid-19 (notas) 

No Brasil, educação e saúde, desde o autoritário Estado Novo, quando foi implementado o Ministério da Educação e Saúde, criado em 1930, são os campos diletos e prediletos para investimentos e justificativas das chamadas políticas públicas. Devotos das políticas de Estado para formar o seu “cidadão de bem”, sempre defenderam ser preciso assegurar educação e saúde, investimento que sempre começou pelas crianças e jovens. Assim sendo, as reformas pedagógicas não findaram, incidiram e incidem principalmente na educação básica. 
Para ler o texto de Nu-Sol – Núcleo de Sociabilidade Libertária clique aqui


Leia "A violência estatal dos EUA é um problema para além da polícia" de Omar Suleiman clicando aqui

Leia "Em meio à pandemia, Estados Unidos podem estar às vésperas de um tsunami de despejos" clicando aqui

Leia "Trump exige que censo não incorpore mais de 10 milhões de migrantes indocumentados" de Ana María Aragonés clicando aqui

Leia "A América de Baudrillard" de Afrânio Catani clicando aqui

Leia "O melhor marqueteiro da campanha é o governo golpista porque ele não consegue governar o país" de Vidal Gómez e Anton Flaig clicando aqui

Leia "Dança furiosamente sensual" de Allende Renck clicando aqui

Leia "Como o regime de Vichy da França se tornou um colaborador voluntário de Hitler" de Jim Wolfreys clicando aqui

Wiener Cello Ensemble 5+1: "Bolero de Ravel"

Wiener Cello Ensemble 5+1׃ Bolero - YouTube

Para assistir à surpreendente interpretação de "Bolero de Ravel" pelos Wiener Cello Ensemble 5+1 clique no vídeo aqui

O lugar de Marx e Engels na modernidade: raça, colonialismo e eurocentrismo


O materialismo histórico, na época de Marx e Engels, não combatia apenas o idealismo e outras formas filosóficas burguesas. Batia de frente com as teorias racialistas. O marxismo, antes de qualquer “adaptação nacional” nos países dependentes, coloniais e semicoloniais da África, Ásia ou América Latina e Caribe, já estava inclinado a transformar-se numa indispensável arma na luta antirracista e anticolonial. 
Para ler o texto de Jones Manoel clique aqui


A crise e a desigualdade racial nas artes: um diálogo sobre cotas

Pandemia intensifica desigualdade racial. Combate ao racismo estrutural deve passar pela adoção de cotas em instituições culturais.
Para ler o texto de Luciara Ribeiro e Rafael Domingos Oliveira clique aqui



E se Brecht fosse Negro? 

No posfácio de Black Brecht, livro provocador, perguntas: Sua obra seria lida numa perspectiva que articulasse classe, raça e gênero? Como construir, hoje, espetáculo sobre a diáspora afro-brasileira, a partir de seus textos e procedimentos? 
Para ler o texto de Eugenio Lima clique aqui

Sexo sim, beijos, não: estas são as novas regras do flerte em tempos de pandemia

Os relacionamentos continuam, mas "pular de galho em galho" não será a mesma coisa.

Entre as medidas de distanciamento, especialistas destacam um “protocolo" seguro de aproximação. 
Para ler o texto de Miguel Ángel Bargueño clique aqui

Fundo rosa, uma flor amarela. Dedos com unha pintada de vermelho, molhados, acariciam as pétalas

Como fica o prazer sexual quando o isolamento é regra

Na quarentena, vendas de vibradores e outros apetrechos explodiram, contato virtual ganhou mais adeptos e governos chegaram até a recomendar masturbação para evitar o coronavírus. 
Para ler o texto de Juliana Domingos de Lima clique aqui

Para filósofo, é melhor sermos finitos; crença na eternidade banaliza ações

Greg Rakozy/Unsplash

Muitos de nós lembramos do dia em que descobrimos nossa finitude: um dia morreremos. Uns encaram com tranquilidade, outros preferem fingir que isso não vai acontecer — mas, no fundo, a consciência da morte nos afeta de forma tão profunda que expressamos esse medo de inúmeras maneiras: com arte, religião, hedonismo e, também, na busca de conhecimento científico. 
Para ler a entrevista do historiador e filósofo Thomas Moynihan clique aqui

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Wislawa Szymborska: "Sob uma estrela pequenina"

Ouriço Elegante: WISLAWA SZYMBORSKA - Sob uma estrela...


Sob uma estrela pequenina
Me desculpe o acaso por chamá-lo necessidade.
Me desculpe a necessidade se ainda assim me engano.
Que a felicidade não se ofenda por tomá-la como minha.
Que os mortos me perdoem por luzirem fracamente na memória.
Me desculpe o tempo pelo tanto de mundo ignorado por segundo.
Me desculpe o amor antigo por sentir o novo como primeiro.
Me perdoem, guerras distantes, por trazer flores para casa.
Me perdoem, feridas abertas, por espetar o dedo.
Me desculpem os que clamam das profundezas pelo disco de minuetos.
Me desculpe a gente nas estações pelo sono das cinco da manhã.
Sinto muito, esperança açulada, se às vezes me rio.
Sinto muito, desertos, se não lhes levo uma colher de água.
E você, falcão, há anos o mesmo, na mesma gaiola,
fitando sem movimento sempre o mesmo ponto,
me absolva, mesmo se você for um pássaro empalhado.
Me desculpe a árvore cortada pelas quatro pernas da mesa.
Me desculpem as grandes perguntas pelas respostas pequenas.
Verdade, não me dê excessiva atenção.
Seriedade, me mostre magnanimidade.
Ature, segredo do ser, se eu puxo os fios das suas vestes.
Não me acuse, alma, por tê-la raramente.
Me desculpe tudo, por não poder estar em toda parte.
Me desculpem todos, por não saber ser cada um e cada uma.
Sei que, enquanto viver, nada me justifica
já que barro o caminho para mim mesma.
Não me julgue má, fala, por tomar emprestado palavras patéticas,
e depois me esforçar para fazê-las parecer leves.
Wislawa Szymborska

Marxismo, liberalismo e a questão racial no Brasil

Stokely Carmichael e Eldridge Cleaver, do Partido dos Panteras Negras, no Hotel St. George. 23 jul. 1969

Acho compreensível e legítimo que haja um movimento negro burguês. A grande diferença entre brancos e negros no Brasil não está em sua distribuição na classe trabalhadora, mas na sua distribuição na classe dominante. Todavia, é preciso saber qual é a real bandeira política de cada uma e cada um, o que queremos apoiar e até onde. 
Para ler o texto de Carlos Eduardo Martins clique aqui

Leia "A redução da desigualdade social nos governos do PT" de Valerio Arcary clicando aqui

Leia "O cobertor curto de Bolsonaro & Paulo Guedes" de Antonio Martins clicando aqui

Leia "Breque no despotismo algorítmico: uberização, trabalho sob demanda e insubordinação" de Ludmila Costhek Abílio clicando aqui

Leia "Engenharia (in)civil" de Luciano Nascimento clicando aqui

Leia ""Muitas vezes não me sinto aprendendo nada", diz estudante sobre ensino remoto" de Ana Luiza Basílio clicando aqui

Leia "As brumas do passado e o futuro da educação" de Roberto Rafael Dias da Silva clicando aqui

Leia "Chico Buarque e a cachaça (1): o trabalhador em festa" de Maurício Ayer clicando aqui

Leia "Cinema: onde é que mora o diabo?" de José Geraldo Couto clicando aqui

Não! A volta ao normal, não!


Uma sucessão de enquetes revela: populações rejeitam a “normalidade” que gerou consumismo, destruição, crises e catástrofes. Os donos do mundo querem forçar o regresso a este pesadelo. Mas a saída do labirinto terá de ser anormal. 
Para ler o texto de George Monbiot clique aqui

Leia ""Chegámos aqui à maneira americana." Gigantes tecnológicas usam patriotismo para justificar domínio" de Karla Pequenino clicando aqui

Leia "O poder das multinacionais e o retorno do Estadode Liszt Vieira clicando aqui

Leia "A União Europeia está semeando seu potencial colapso" de Marshall Auerback clicando aqui

Leia "Estudos culturais e crítica literáriade Celso Frederico clicando aqui

29 cantores famosos interpretam "God Only Knows"

Stevie Wonder, Pharrell, Lorde e Stevie Wonder cantam versão de 'God only knows' para a BBC Music (Foto: Divulgação/BBC Music)

A BBC conseguiu convencer alguns dos melhores cantores e artistas gráficos do mundo a participar dessa produção incrível, para torná-la uma experiência sonhadora, não apenas para os ouvidos, mas também para os olhos. É uma celebração da música.
Em ordem de aparecimento: Martin James, Pharrell Williams, Emeli Sande, Elton John, Lorde, Chris Martin, Brian Wilson, Florence Welch, Kylie Minogue, Stevie Wonder, Eliza Carthy, Nicola Benedetti, Jools Holland, Brian May, Jake Bugg, Katie Derham, Lauren Laverne, Gareth Malone, Alison Balsom, One Direction, Zane Lowe, Jaz Dhami, Paloma Faith, Chrissie Hynde, Jamie Cullum, Baaba Maal, Danielle de Niese, Dave Grohl, Sam Smith. 
Para assistir à interpretação de "God Only Knows", um clássico dos Beach Boys, clique aqui


ENTREVISTA/Noam Chomsky: Décadas da "Praga Neoliberal" deixaram os EUA despreparados para o surto de COVID -19

Noam Chomsky: Trump está usando a pandemia para enriquecer ...

Como o número de mortes por coronavírus nos EUA chega a 150.000, passamos a hora com o dissidente político, linguista e autor de renome mundial Noam Chomsky, que diz décadas de políticas neoliberais que destruíram a rede de segurança social e instituições públicas deixaram o país mal preparado para uma grande crise de saúde. "Devemos entender as raízes dessa pandemia", diz ele. 
Para ler a 1a parte de sua entrevista clique aqui

Leia "Chomsky sobre a resposta “internacionalista” de Cuba à pandemia e a necessidade de tornar a vacina globalmente acessível” (2a parte da entrevista) clicando aqui

Leia “Chomsky sobre o impedimento de Israel da resposta à pandemia palestina e ameaça ao anexo Cisjordânia ocupada” (3a parte da entrevista) clicando aqui

A Economia de Ernest Mandel, ontem e hoje

Ernest Mandel.

Sem poder recuperar o que é a sua força motriz e fonte de relativa legitimidade, o capitalismo está condenado a uma reprodução instável e fundamentalmente anti-social. Isto era verdade antes do coronavírus. É mais verdade depois. 
Para ler o texto de Michel Husson clique aqui

Um filme de Bonecas: Experiências de fazer antropologia através do cinema

Sabemos pouco sobre as pessoas que produziram muitos dos artefactos à guarda de museus.

Uma pesquisa transnacional sobre cultura material. Um documentário etnográfico rodado numa aldeia agro-pastoril do Sul de Angola. A reação de duas audiências: estudantes do secundário, em Portugal, e protagonistas do filme, em Angola.
Para ler o texto de Inês Ponte clique aqui

quarta-feira, 29 de julho de 2020

António Vilhena: "Ama-me"

Se for me amar, me ame por inteiro


Ama-me

Dás a sombra onde a luz oculta a silhueta do corpo
só damos o que não nos pertence
e se recebemos do outro a parte de cada um
fica escrito que o mar não é um rio
nem nós somos as margens desse leito.

Se me amares a luz dará sentido às coisas
e não separará o fogo do ar.

Se não me amares tudo será separado
pela água, como se fossemos a pira do efémero.

António Vilhena

O apocalipse segundo Jair Messias


Força profética e trágicas experiências do século passado nos colocam nessa situação paradoxal na qual uma transformação radical nunca foi tão necessária frente a esse presente tão absurdo e sem sentido. 
Para ler o texto de Jean Tible clique aqui

Leia "Para o projeto bolsonarista a Antropologia é inútil ou perigosa?" de Aline Moreira Magalhães, Caio Gonçalves Dias e Isis Ribeiro Martins clicando aqui

Leia "Caos e epidemia de narcisismo no Brasil" de Marcelo Weishaupt Proni e Dinael Corrêa de Campos clicando aqui

Leia "Sete das dez imagens mais compartilhadas em grupos de WhatsApp durante a pandemia são falsas" de Ethel Rudnitzki e Laura Scofield clicando aqui

Leia "Religião no centro da política antidrogas de Bolsonaro" de Mariama Correia clicando aqui

Leia "Brasil, novo terreno de batalha da rede 5G" de Afonso Benites clicando aqui

Leia "Seria uma boa ideia termos um cientista na Presidência da República?" de Thiago Jucá e Rérisson Máximo clicando aqui

Leia "Conexão Curitiba: uma hipótese muito provável" de José Luis Fiori e William Nozaki clicando aqui

Leia "Nacionalismo ausente, anti-imperialismo premente" de Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida clicando aqui

Leia "Esplanada da Morte: qual o papel de Guedes na implosão de direitos e na explosão da Covid-19?" de Mariana Franco Ramos clicando aqui

Leia "Coisas que não te contaram sobre as privatizações" de José Álvaro de Lima Cardoso clicando aqui

Leia "Mercado de trabalho: no fundo do poço, e cavando" de Emilio Chernavski clicando aqui

Leia "E eu que aguardava o carnaval chegar" de Victor Hugo Silva e Alan Fernandes clicando aqui

Leia "Uma saída emergencial para frear o avanço da fome" de Juliana Dias clicando aqui

Leia "A hora e a vez da Teoria da Moeda Moderna" de Isabela Prado Callegari clicando aqui

Leia "CV: Patrícia Campos Mello" de Mariana Payno clicando aqui

As mil faces da técnica e a Gambiarra Popular


Em sua longa trajetória, avanço técnico-científico desembocou numa razão cínica, alienada dos anseios coletivos. Inverter sua lógica exigirá “ciência social da Ciência” — e ousadia para desmistificá-la em garagens e cooperativas… 
Para ler o texto de Ricardo Neder clique aqui

Leia "Opressão, lugar de fala e reprodução social" de Douglas Santos Alves clicando aqui

Leia "Durante o confinamento, a Terra (tipo) ficou parada" de Matt Simon clicando aqui

Leia "O confinamento que ''liberou nossa imaginação''" de Vincent Roy clicando aqui

Leia "Pesquisas: a 100 dias da eleição, eleitores se dizem decepcionados com Trump" de Jessica Corbett clicando aqui

Leia "Democratas prometem acabar com 'guerras eternas' e 'mudanças de regime' promovidas pelos EUA" de Alex Emmons clique aqui

Leia "Quem é Elon Musk e por que ele teria interesse em um golpe de Estado na Bolívia?" de Caroline Oliveira clicando aqui

Danna Paola & Sebastián Yatra - "No Bailes Sola"

Danna Paola e Sebastián Yatra lançam clipe nesta quarta-feira

Para assistir à interpretação de "No Bailes Sola" nas vozes de Danna Paola & Sebastián Yatra clique no vídeo aqui

Documentário da BBC: "Antes que eles morram"

RARE PHOTOS OF REMOTE TRIBES AT RISK OF DISAPPEARING - BBC NEWS ...

O fotógrafo Jimmy Nelson passou mais de quatro anos documentando 29 culturas e etnias em risco de desaparecer, geralmente em partes remotas do mundo, usando uma câmera analógica de 50 anos de idade. Em suas fotos, Nelson celebra a beleza única de cada cultura, antes que ela desapareça para sempre. Não se desculpa pelas fotos romantizadas de seus retratados, dizendo à BBC News Pictur que se propôs criar imagens iconográficas para celebrar a beleza dessas culturas e seus modos de vida tradicionais.
Para ver a coleção das imagens que ele fez a partir de seu livro “Before They Pass Away” ("Antes que eles morram") e que foram montadas em vídeo (3:11), clique aqui

A surpreendente dança “Tico tico no fubá” num Festival em Paris

Риккардо Кокки и Юлия Загоруйченко: Самба шоу в 2016 году в Париже ...

Para assistir à interpretação da dança "Tico tico no fubá" pelos dançarinos Riccardo Cocchi e Yulia Zagoruychenko clique no vídeo aqui

"Brasil tem ignorado a gravidade do que está atravessando", diz Emicida no Roda Viva

A gente está ignorando a gravidade', diz Emicida no 'Roda Viva ...

Rapper comentou sobre atuação do governo no combate a pandemia e se mostrou preocupado com repercussão negativa no exterior. Ao ser questionado sobre a atuação do país no combate ao vírus pela jornalista Paula Carvalho, da Jovem Pan, o artista lembrou que as consequências da falta de atenção no enfrentamento da doença existem e devem ser motivos de preocupação. “Isso já está começando a elaborar respostas de várias maneiras e negativamente. Existem diversos países, especialmente na Europa, que não estão aceitando a entrada de brasileiros”, disse Emicida. “A imagem do Brasil está completamente deteriorada, isso é muito sério. A gente não fala mais sobre controle do contágio, a gente já se refere a pandemia no passado”, comenta. Na entrevista, o rapper relembra a postura do presidente Jair Bolsonaro em falar que a Covid-19 se tratava de uma “gripezinha” e afirma que o discurso adotado pelo governo ressoou não só entre os apoiadores do presidente, mas em setores “que estão no extremo oposto”. Para Emicida, a população como um todo é pressionada de diversas formas a voltar para as ruas. “Infelizmente, depois de quatro meses, as pressões não são só econômicas, mas psicológicas também. Eu sinto que a gente começou a entrar no automático e a ignorar a gravidade das coisas. As pessoas se sentem obrigados a voltar para rua de alguma maneira, porque se sentem angustiadas”, completa.
Para assistir à entrevista de Emicida no Roda Viva clique no vídeo aqui

terça-feira, 28 de julho de 2020

Calane da Silva: "Um tempo"

Sem título-1
Calane da Silva celebra 70 anos com “vida além desta vida ...


Um tempo

  à Fernanda Angius, um improviso
             para 16 de outubro

No gesto
   cumpre-se
   um tempo
palavra sôfrega
     de futuros.

No amor

    aniversariza-se
     o sentimento
rompendo
      Os nossos muros.

Calane da Silva
(poeta moçambicano)

Moro pede ''teste moral''para o Brasil! Só que ele mesmo é reprovado!

(Lula Marques/Ag PT)

De fato, Sergio Moro não se ajuda. O réu não se ajuda, como disse um dia o juiz Amilton de Carvalho a um acusado que insistia em se "enterrar" no depoimento. Por exemplo, agora Moro diz que a emenda constitucional que pretende dar um drible da vaca no resultado das ADCs sobre presunção da inocência é um "teste moral" para o Brasil. Algo como "quem é contra a PEC 199 é imoral". Pegou pesado. Merece resposta. Teste moral? Sim, sim, Moro falando em teste moral? O que é um teste moral? O que é moral? Bom, se tivesse feito já algum "teste moral", Moro teria chumbado, se lembrarmos do vazamento ilícito (logo, imoral) das conversas gravadas já fora do tempo permitido (portanto, um ato, além de ilegal, imoral) de Lula e Dilma, do ilícito (e, assim, imoral) vazamento da delação premiada (cadê?) de Palocci dias antes do segundo turno das eleições presidenciais. Isso para dizer o menos. Teste moral? Como assim? Falando em corda em casa de enforcado? 
Para ler o texto de Lenio Luiz Streck clique aqui

Leia "Dilma: "Moro é uma direita só um degrau menos radical e fascista do que Bolsonaro" clicando aqui

Leia "Tribunal de Haia, tende piedade de nós" de Ricardo Kotscho clicando aqui

Leia "O Brasil do genocídio naturalizado" de Arnóbio Rocha clicando aqui

Leia "Alvo de dossiê diz que governo Bolsonaro "de novo atenta contra democracia"" de Rubens Valente clicando aqui

Leia "Investigação sobre as bases do "populismo"" Entrevista com Letícia Cesarino clicando aqui

Leia "Microfascismos, gênese e saídas possíveis" de Stefanie Cirne clicando aqui

Leia "Mais uma vez o engodo de "reduzir impostos"" de Paulo Kliass clicando aqui

Leia "Põe açafrão, põe mel com gengibre, põe cloroquina!" clicando aqui

Leia "Nova base eleitoral expõe contradição da guerra cultural bolsonarista" de Roberto Dutra clicando aqui

Leia "Os generais ressentidos" de Jorge Branco clicando aqui

Leia "As desigualdades persistentes" de Henri Acselrad clicando aqui

Leia "Ele temia mais o velho normal que a própria morte" de João Telésforo clicando aqui

Leia "Quando o combate à covid adapta-se à cultura indígena" de Ana Amélia Hamdan clicando aqui

Leia "Zema e a crônica de um surto anunciado: a negligência do governo infectou de coronavírus um presídio inteiro" de Cecilia Olliveira clicando aqui

Leia "Especialistas explicam porque é tão difícil prever o fim da pandemia da Covid-19 no Brasil" de Vanessa Nicolav clicando aqui

Leia "O novo desafio do PT" de Leonardo Avritzer clicando aqui

Leia "'Nem Freud explica': O sentimento de culpa e a busca por um pai autoritário" de Julio Cesar Nascimento clicando aqui

Leia "Maria Rita Kehl: "Ressentimento"" clicando aqui

Leia "Capitalismo de Vigilância infiltra-se no Ensino Público" de Filipe Saraiva clicando aqui

Leia "Volta às aulas: "Quem vai se responsabilizar quando o primeiro aluno ou professor morrer?"" de Ana Luiza Basilio clicando aqui

Leia "Florestan Fernandes: O protesto negro" clicando aqui

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