quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Uma visão sobre Cuba

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Participei de um grupo de mineiros que esteve em Cuba do dia 20 de janeiro a 5 de fevereiro de 2008, nas Brigadas de Solidariedade. A carta renúncia de Fidel e os comentários da imprensa e das diversas pessoas que encontro me levaram a escrever este texto, considerando o que vivi, vi, ouvi, observei e estudei. Como todas (os) brasileiras (os), influenciadas (o) pela intensa propaganda, fomos a Cuba procurando a miséria e a ditadura. E, no nosso subconsciente, o povo deveria ser muito passivo e muito bronco, para manter uma ditadura de 49 anos. E o que encontramos? 
Para ler o texto de Dirlene Marques clique aqui

Leia "Cuba: a exata medida de um imenso fracasso" de Gustavo Castañon clicando aqui

Leia "Sete grandes mentiras sobre Fidel Castro que circulam (muito) nas redes sociais" clicando aqui

Leia "Mande um beijo a Fidel" de Letícia Simões clicando aqui

Leia "Fidel, a felicidade guerreira latino-americana vai para o Orun" de Dennis de Oliveira clicando aqui

Leia "Fidel Castro não é de cartão" de José Vitor Malheiros clicando aqui

Leia "Leia o discurso de Rául Castro na cerimônia a Fidel em Havana" clicando aqui

É assim que se faz uma grande ilusão de ótica!

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É incrível ver como muitas pessoas têm um talento excepcional para a arte. Hoje, a arte em 3D tem ganhado cada vez mais notoriedade. Este vídeo vai te surpreender ao mostrar um artista criando justamente uma arte em 3D. Se você não tem ideia de como isso é feito, assista! Quem sabe um dia possamos aprender a fazer algo parecido?
Para assistir à criação de um objeto em 3D clique no vídeo aqui

Por que o Brasil é o que é? A necessidade de se reconhecer diante do espelho

Tarsila do Amaral

Em entrevista, Carlos Lessa avalia que nos últimos 20, houve uma espécie de 'esquecer o Brasil' em nome de um processo de globalização. 

Para ler a entrevista clique aqui 

PEC 241 e o cinto de castidade

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PEC 241 e o cinto de castidade

ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE*

30/11/2016

Em 2007, o pesquisador alemão Albrecht Classen publicou seu pequeno tratado "O Cinto de Castidade Medieval: um Processo de Produção do Mito", em que desmonta a crença de que este aparelho fora extensivamente usado na Idade Média ou durante o Renascimento.
Todavia, se o mito existiu e foi, a partir do século 15, tão ridicularizado pelos intelectuais de então, é porque era uma ameaça.
O que nessas discussões históricas se esquece é que o cinto de castidade é uma realidade atual. O jornal "The Guardian" avalia em 30 mil os mancebos que usam voluntariamente esse aparato, hoje, na Inglaterra.
Trata-se de mais uma forma de fetiche, tais como o autoflagelo de jovens da Opus Dei, a clausura de Monges Trapistas e Carmelitas, os eremitas de Meteora etc.
A PEC 241 parece estar dentro dessa mesma categoria de anomalias. O governo impõe a si mesmo restrições quanto a decisões importantes para o futuro da nação. Ou seja, restringe a capacidade de decidir. Uma espécie de autocastração.
Limitar por 20 anos a própria autonomia equivale a escolher o autismo administrativo, pela inércia cerebral. As consequências são as mais nefastas possíveis.
Tomemos como exemplo a atividade de pesquisas científicas. O Brasil atribui, hoje, 1,2% do seu PIB ao setor de ciência e tecnologia, enquanto países industrializados e emergentes reservam entre 2,5 e 3,5%, por exemplo.
Há um consenso universal, exceto talvez entre monetaristas, uma outra forma de anomalia, de que sem apreciável atividade em ciência e tecnologia não há sobrevivência econômica para uma nação.
Pois bem, a PEC 241 decreta não só a estagnação da pesquisa no Brasil mas também o seu extermínio progressivo.
O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação teve entre 2015 e 2016 um corte de 42% de seu orçamento, o que não será compensado em 2017. Ora, dirão os defensores da PEC, é sempre possível transferir recursos de um ministério para outro.
Pois bem, tiramos da depauperada Educação, ou talvez da moribunda Saúde? O voraz Congresso Nacional, certamente, não deixaria mexer nas verbas dos ministérios das Cidades, da Integração etc.
Em conclusão, a PEC 241 condena à estagnação não apenas a ciência, a educação e a saúde mas a própria nação.
Deve ser o único caso da história em que um país, voluntariamente, escolhe a própria ruína e compromete o seu futuro para aparentar -repito, aparentar- virtude, como se fazia com o uso de cintos de castidade na Idade Média.

*Físico, é professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Conselho Editorial da Folha.

FONTE: Aqui

HUMOR: Ricardo Araújo Pereira põe-nos a lutar com uma enguia

É um livro sobre o esforço. Objecto híbrido, procura explicar o que é o humor e quais as principais técnicas usadas ao longo dos anos

Se ele tem graça é porque trabalha muito e se trabalha muito é porque tem baixa auto-estima. Estas revelações não estão no primeiro livro-mesmo-livro do humorista — mas estão nesta entrevista. O homem está mais velho, recorre menos à piada para se esquivar do que não lhe interessa. 
Para ler a entrevista com o humorista Ricardo Araújo Pereira clique aqui

Trump e sua difícil relação com a imprensa norte-americana


Ao declarar que a imprensa lhe é propositadamente desfavorável e partidária de Clinton, Trump comete tanto um acerto quanto um erro. 

Para ler o texto de Leandro Almeida Lima

Neofascismo nas redes sociais

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Na última segunda-feira (21/11), o programa Encontro com Fátima Bernardes produziu uma enquete entre os telespectadores que repercutiu nas redes sociais: “Quem eles salvariam primeiro? – um policial levemente ferido ou um traficante em estado grave”. Na internet surgiu uma onda de respostas prontas, socorristas e médicos se manifestaram e se posicionaram escolhendo a polícia com a hashtag #EuEscolhoPoliciais. Além dos profissionais da saúde, muitos leigos reafirmaram previamente a escolha. O que isso significa? 
Para ler o texto de Moisés dos Santos Viana clique aqui

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Tecnologia da desigualdade: como os chatbots podem ajudar a moldar um mundo (ainda mais) desigual

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Estamos indo em direção a um mundo onde cada pessoa poderá adquirir seu assistente pessoal inteligente ao nascer, usufruindo de seus serviços durante toda a vida. 

Para ler o texto completo de Yasodara Córdova clique aqui

12 livros para entender a relação entre marxismo e a questão racial

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Silvio Luiz de Almeida indica 12 livros fundamentais para entender a relação entre marxismo e a questão racial. 

Para ver essas indicações clique aqui

"A democracia precisa de heróis como Snowden"


Richard Stallman (Nova York, 1953), guardião das essências do software livre, fala de política e adverte que a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos pode aumentar o perigo sobre a segurança informática no mundo. Se declara uma pessoa de esquerda, com ideias anarquistas e “um pouco” capitalista. Assim se define nesta entrevista que pode ler aqui

Heterobiografia e Artes Visuais: a estreia de Paulo Faria


A obra de estreia de Paulo Faria, Estranha Guerra de Uso Comum, é um romance híbrido com um ímpeto invulgar no desenvolvimento dos gêneros que toca. Até agora conhecido pelas suas excelentes traduções de grandes romancistas de língua inglesa, contemporâneos (Cormac McCarthy, Don DeLillo) e clássicos (Dickens, Orwell), Paulo Faria escolhe para tema autoral a revisitação da guerra colonial que, não tendo vivido, reconhece como um momento de radical mudança para um pai a quem fez poucas perguntas e com o qual se quer agora confrontar, juntamente com seus demônios entrincheirados. Com esta premissa se tece uma espécie de ficcionalização heterobiográfica: ficção porque, embora o autor e narrador tenham circunstâncias comuns, como serem tradutores e filhos de pais médicos que serviram como oficiais milicianos em Moçambique, a distância dos nomes e episódios reduz porventura os danos colaterais da autodescoberta, ajudando a manter o enredo livre de pressões; heterobiográfico porque não só o narrador se projeta na vida paterna como a reconstrução desta aparece afinal refratada pelas histórias de vários camaradas de campanha do pai, ocupando a voz de cada um deles um capítulo desta obra. São, ao todo, dez depoimentos, com modos distintos de caracterização discursiva, atestando porventura o bom ouvido do tradutor. Com estas dez vozes, aliando o romance de investigação, ou ficção documental, ao gênero memorialista, alternam capítulos reflexivos onde o sujeito se desvenda, no presente suspenso do luto. 
Para ler o texto completo de Margarida Vale de Gato clique aqui

O médico cubano, os missionários e as ervas

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Na aldeia Kumenê, extremo Norte do país, o paciente trabalho de reduzir o uso de antibióticos e reintroduzir plantas fitoterápicas — vistas durante décadas como “bruxaria”. 
Para ler o texto completo clique aqui

Individualidade - Modernidade Líquida

Zygmunt Bauman

Em suma, a mobilidade e a flexibilidade da identificação que caracterizam a vida do "ir às compras" não são tantos veículos de emancipação quanto instrumentos de redistribuição das liberdades. 
Para ler o texto completo de Vinicius Siqueira clique aqui

A PUC-SP prepara-se para ressurgir

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Uma universidade que foi essencial na luta contra a ditadura pode despertar de longo sono e ter muito a dizer contra autoritarismo, mercantilização do conhecimento e ignorância no Brasil atual.conh
Para ler a entrevista com a reitora eleita Maria Amália Andery clique aqui

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Polêmica: o porquê das Prévias Cidadãs

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Não se trata apenas de escolher um candidato à Presidência – mas de sacudir a velha política de baixo para cima, e em meio às novas lutas sociais.
Para ler o texto de Célio Turino clique aqui

Leia “Polêmica: nota crítica sobre o #queroprevias” de Gabriel Sollero, Maria Mello e Thiago Duarte clicando aqui

Qual foi o papel de Fidel no mundo e que legado ele deixa

Cubana segura cartaz com foto de Fidel durante ato em Havana

Frei Betto, ex-assessor de Lula e amigo pessoal do cubano, e Wagner Pinheiro Pereira, professor de história da UFRJ, analisam conquistas e fracassos do líder morto nesta sexta-feira. 

Para ler suas entrevistas clique aqui

Leia “Fidel, o teimoso” de Mario Santucho clicando aqui

Amar várias pessoas ao mesmo tempo pode vir a ser um comportamento comum

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A questão da semana é o caso do internauta, que tem duas namoradas e uma sabe da outra. A sua intenção é levar ambas para a cama ao mesmo tempo. Pergunta se isso é um distúrbio.
Amar várias pessoas ao mesmo tempo, práticar sexo a três….Desde os anos 60, assistimos a comportamentos amorosos e sexuais impensáveis em outras épocas. Mas essa história tem um ponto de partida. 
Para ler o texto completo de Regina Navarro Lins clique aqui

"Na morte de Fidel" - Boaventura de Sousa Santos

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Na morte de Fidel

É urgente um verso vermelho
que suspenda a animação deste desastre
pensado para durar depois do inverno

É urgente um verso vermelho
com todas as cores do arco íris
e o vento natural do universo

É urgente um verso vermelho
que ponha de novo em movimento os comboios da imaginação
azeite puro em manivelas de razão quente
o peso da história de novo levíssimo
a rodar sobre perguntas livres e ruínas vivas
a paisagem mudar primeiro lentamente
enquanto vão entrando vozes ainda submersas
e corpos mal refeitos da desfiguração da guerra e do comércio
das crateras e promoções

É urgente um verso vermelho
que desate os nós da memória e do medo
e resgate os rios da rebeldia
a palavra cristalina inabalável
inconfundível com as mordaças sonoras
à venda nos supermercados da ordem

É urgente um verso vermelho
para anunciar barco polifónico da dignidade
pronto a navegar
os rios libertos das barragens calcinadas
dos sistemas de irrigação industrial da alma

É urgente um verso vermelho
uma luz manual portátil que vá connosco
sem esperar a que virá no fundo do túnel se vier
porque a cegueira da viagem é sempre mais perigosa
que a da chegada
talvez só entrega
talvez só paragem

É urgente um verso vermelho
que trace um território inacessível
aos vendedores de mobílias espirituais
e turismo de acomodação

É urgente um verso vermelho
vinho de bom ano para acompanhar
sonhos sãos e saborosos
preparados em brasas de raiva e a brisa da alegria

É urgente um verso vermelho
sem solenidades nem códigos especiais
para devolver as cores ao mundo
e as deixar combinar com a criatividade própria dos vendavais


Boaventura de Sousa Santos (28/11/2016)

Nancy Vieira - "Sodade" e outras canções de Cabo Verde

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Assista à interpretação de “Sodade” clicando aqui

Assista à interpretação de “Cab'Verde Na Coraçon” clicando aqui

Assista à interpretação de “Tchintchirote” clicando aqui

Assista ao show de 48 minutos no “Festival Klangkosmos 2016” em Bonn na Alemanha clicando aqui

Assista à interpretação de “Manu” clicando aqui



Lições de Itália: os perigos do anti-Trumpismo


Em vez de fazer prognósticos a partir de comparações entre Trump e Berlusconi, ganhamos mais em olhar para as semelhanças entre o anti-Berlusconismo e a forma que ameaça tomar o anti-Trumpismo. Para ler o texto de Cinzia Arruzza clique aqui

Reitora de universidade ocupada defende "protagonismo contra retrocessos"

  • A reitora da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), Valéria Correia
Com ocupação nos três campi (Maceió, Arapiraca e Delmiro Gouveia) e em duas unidades do interior (Palmeira dos Índios e Penedo), a Ufal (Universidade Federal de Alagoas) adotou uma atitude de apoio à luta dos estudantes e contrária à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Teto.
Em entrevista ao UOL, a reitora Valéria Correia explicou que não vai pedir a desocupação e chegou a pedir segurança aos alunos que relataram ameaças sofridas durante os protestos. 
Para ler a entrevista da reitora Valéria Correia clique aqui

domingo, 27 de novembro de 2016

DOSSIÊ: A morte de Fidel












Destruir Lula é roubar a voz dos pobres, diz sociólogo Domenico De Masi

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Destruir Lula é roubar a voz dos pobres, diz sociólogo Domenico De Masi

27/11/2016 

O sociólogo italiano Domenico De Masi, 78, é um senhor de aparência simpática, do tipo que gesticula bastante. Na conversa com o repórter Joelmir Tavares, chegou a derrubar a xícara de café na mesa ao mexer as mãos.
*
Fã declarado do Brasil, país que frequenta e estuda há 30 anos, ele abriu na quinta (24) o Fórum do Amanhã, em Tiradentes (MG). O tema de sua mesa no seminário foi "Qual o sonho brasileiro?". Antes, o italiano passou por Curitiba e São Paulo, onde um de seus compromissos foi jantar com Fernando Henrique Cardoso, de quem é amigo.
*
Professor da Universidade La Sapienza, em Roma, De Masi é conhecido por conceitos como "ócio criativo" (aliar trabalho, estudo e lazer ao mesmo tempo) e "teletrabalho" (produção a distância facilitada por meios tecnológicos).
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Sua mulher, Susi Del Santo, amante da língua portuguesa, fez as vezes de tradutora na entrevista, em que o sociólogo falou de assuntos como o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a transformação dela e de Lula em "delinquentes" e a eleição de Donald Trump nos EUA.
*
SONHO BRASILEIRO
Não existe um único sonho. Cada classe social tem o seu. Na favela o sonho é a instrução ou comer. O sonho global do Brasil corresponde a se tornar uma nação capaz de dar um grande modelo de vida ao mundo. A sociedade pós-industrial, diferentemente das precedentes, é sem modelo. O Brasil há 500 anos vem imitando a Europa e os EUA. E não tem que copiar. É obrigado a criar um modelo.
*
O Brasil é um pouco infantil. Porque no fim de 2014 Lula era um grande personagem e Dilma também. Passado 2014, Lula é um delinquente e Dilma também. Essa transição foi rápida, uma transição infantil. Não foi madura.
*
Por quê [isso ocorreu]? Não sei. Olhando da Europa, lembro que durante o período de Lula o Brasil era feliz. Ele era um mito, as pessoas choravam diante dele. Dilma era um mito também no primeiro mandato. Porém em dois meses Dilma passa a ser odiada. Quem olha de fora não entende. Só um povo infantil faria uma coisa dessa.
*
O modelo de sociedade não deriva da elite, mas da cultura popular. E a cultura popular do Brasil tem grandes valores, como o de acolher bem. A Europa está demonstrando que não acolhe bem imigrantes. Só os brasileiros não amam o Brasil. Não sou eu que digo isso, é Nelson Rodrigues. O Brasil não é popular no Brasil. Sobretudo entre a elite.
OS INTELECTUAIS
Há duas características: uma grande inteligência social e uma grande coragem. Os intelectuais brasileiros têm o dever de ter a consciência da importância do Brasil. São muito críticos ao país, e uma crítica global, não de classe. Intelectuais passados, Gilberto Freyre, Darcy Ribeiro, eram críticos à elite, mas orgulhosos do modelo brasileiro.
*
Fiquei muito contente quando o Brasil perdeu de 7 a 1 para a Alemanha. Pensei: chega ao fim esse mito do futebol. O Brasil tem tantas coisas maravilhosas. A dança, a literatura, a pintura, a arquitetura, o cinema, a sociologia. Cito Fernando Henrique [Cardoso]. Quando eu era professor da Universidade de Nápoles, usava os livros dele. Os alunos não o conheciam, e ele é importante. Não é que o povo brasileiro tem complexo de vira-lata. São os intelectuais que têm. Um morador da favela não tem complexo de vira-lata.
A CORRUPÇÃO
É interessante porque o Brasil descobriu pela primeira vez em sua história a corrupção. Que maravilhoso, porque o mundo conhece a corrupção desde sempre. Desde as obras de Shakespeare, Ésquilo, Sófocles. E o Brasil descobriu em 2014 [irônico], com Dilma. Acredito que há corruptos aqui desde o início. Estava no Rio e assisti ao último debate de 2014, com Aécio Neves, Dilma, Marina Silva. [Com expressão de incredulidade] Nenhum candidato disse a Dilma que ela era corrupta. Em dois meses, "pá", "pá" [faz gesto com os braços para indicar mudança de lado]. Foi de repente.
OS LIBERAIS
É um problema mundial: o grande retorno do neoliberalismo. Em todo o mundo há uma reação contra governos de esquerda. É uma coisa muito interessante, que como sociólogo percebo, mas não consigo explicar. No Brasil houve também um trabalho midiático. Em dois, três meses, tudo foi feito [no impeachment].
A RUA
Foram consequência do trabalho da mídia [os protestos contra Dilma]. Era organizadíssimo! Esse foi o grande triunfo midiático do mundo!
AS MÍDIAS SOCIAIS
Trump é um exemplo disso [influência das mídias sociais]. Antes disso, [Barack] Obama também. Acredito que é uma primeira face da mídia social, a comunicação sem reflexão, enquanto na televisão a comunicação é com hiper-reflexão. É tudo estudado nos mínimos detalhes. As mídias sociais se dirigem à "pancha" [estômago], de estômago para estômago. Já a TV é um instrumento de cérebro que se dirige ao estômago. Ela começa a criar uma certa atmosfera, e a mídia social se encarrega do resto.
OS MONSTROS
Não entendo de modo ofensivo dizer que o Brasil age de modo infantil. É uma constatação, de uma presença muito forte do estômago em detrimento da cabeça. Diz-se que "o sono da razão gera monstros". Se só funciona o coração, surgem os monstros. Como Hitler, Mussolini. Quando se inicia um movimento de grande emotividade, é um momento muito perigoso.
TRUMP
A presidência de Trump será um impulso liberal para todo o mundo. No Brasil, um efeito da social democracia no Brasil foi a redução da distância entre ricos e pobres. E isso fica em risco. Mas eu espero que o Brasil resista.
*
Um dos erros de Dilma é que ela implementou uma política mais liberal que a de Lula. Creio que, quando um governo é social-democrata, deve fazer política social-democrata. Não pode ter um ministro da Fazenda que é neoliberal. Ela fez uma mistura.
OS POBRES
Hoje o Brasil está precisando de uma forte reflexão. Há um número de pobres altíssimo. E eles não têm uma voz. Não há um papa Francisco aqui. Lula foi a grande voz dos pobres, quando era sindicalista. A última coisa que foi retirada do pobre foi Lula.
OS RICOS
É a grande vitória dos ricos sobre os pobres do Brasil. Desmitificar Lula é um crime. Mesmo que ele fosse um criminoso. Mandar policiais levarem Lula para depor [a condução coercitiva dele, em março] é tolher um mito. É um crime.
O IMPEACHMENT
Não sei. Mas é estranho que um povo mude de ideia em dois meses. A impressão externa é que foi um golpe. Mas eu acredito que a dinâmica mudou. Até o que se entendia como golpe mudou. Quando se diz essa palavra, se pensa em militares, de noite, com tanques. Mas um golpe se prepara também pelos jornais, pela televisão.
A JUSTIÇA
A Operação Mãos Limpas levou a uma limpeza da classe política italiana. Mas é um modelo que fica nos limites da democracia.
*
Quem tirou a maior vantagem foi [Silvio] Berlusconi. E ele foi para a Itália uma tragédia! Foram 20 anos do fascismo de Mussolini e depois 20 anos de Berlusconi. Mas Berlusconi não era Mussolini. Esse é o fato positivo, mas também o negativo. Porque não foi criada uma resistência. Quando há um ditador, há resistência. Mas, se não é ditadura...
*
A Mãos Limpas acabou com a antiga classe dirigente, só que a velha classe não preparou uma nova. Mas isso não é culpa dos juízes. No Brasil se crê que a situação é mais ou menos igual. Isso é perigoso. Minha impressão é que o povo brasileiro está utilizando Lula e Dilma para liquidar tudo que é negativo.
*
O magistrado deve cumprir seu dever apesar das consequências. Isso é um problema político, se resolve na sociedade política. Mas foi um grande escândalo no mundo a divulgação da gravação de um telefonema de Dilma a Lula [em março]. Os presidentes têm total autonomia. Não se pode grampeá-los. Isso não pode, não existe. Mas o magistrado deve fazer seu dever, sua obrigação.
*
A corrupção é sempre ruim, porém, se é na esquerda, é ainda mais grave. Sou de esquerda, mas se Dilma, se Lula, são julgados desonestos, têm que ser punidos. 

FONTE: Aqui

Um sistema em ruínas e a saída possível

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Vitória de Trump sela o declínio da ordem mundial presidida pelos EUA. Como há um século, virão tempos áridos — e o fascismo é ameaça real. Para enfrentá-lo, é preciso nova esquerda.
Para ler o texto de Jerome Roos clique aqui

"Soneto XLVIII" - Pablo Neruda

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Soneto XLVIII

Dois amantes ditosos fazem um só pão,
uma só gota de lua na erva,
deixam andando duas sombras que se reúnem,
deixam um só sol vazio numa cama.

De todas as verdades escolheram o dia:
não se ataram com fios senão com um aroma,
e não despedaçaram a paz nem as palavras.
A ventura é uma torre transparente.

O ar, o vinho vão com os dois amantes,
a noite lhes oferta suas ditosas pétalas,
tem direito a todos os cravos.

Dois amantes felizes não tem fim nem morte,
nascem e morrem muitas vezes enquanto vivem,
tem da natureza a eternidade.

Pablo Neruda

Efeito pedalada

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As bicicletas ganham o mundo, tornam-se partes indissociáveis daqueles que as pedalam, dissolvem barreiras sociais, fazem submergir a poluição do petróleo e o proselitismo religioso.
O politeísmo ciclista subverteu o monoteísmo petrolífero. 
Para ler o texto de Marc Augè clique aqui

A ecologia deles e a nossa

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Há mais de 40 anos, filósofo André Gorz alertava: capitalismo tentaria capturar causas ambientais. Antídoto: a ideia radical de que uma boa vida não está ligada a privilégios, mas à construção do Comum.
Para ler o texto de Razmig Keucheyan clique aqui

É preciso olhar para cima, o céu está a cair: Humanidade antes e depois do fim do mundo

Claire Tourner e Sam Farber atravessam as terras indígenas da Austrália depois de um satélite nuclear indiano ter caído do céu, extinguindo todos os dispositivos de energia do mundo, no filme Until the End of the World, de  Wim Wenders (1991).

São várias as comunidades indígenas das Américas que acreditam que os animais descendem dos humanos e não os humanos dos animais. Nas suas cosmogonias, no princípio tudo era humano. Ou melhor, outro ou mais que o humano, visto que a sua forma seria definida pela constância da metamorfose. Depois o mundo chegou ao fim e desse cataclismo formaram-se as várias espécies, plantas, rios, estrelas e minerais. Esta dispersão original acabou com um estado mítico de canibalismo primordial, onde tudo era indiferenciado; um tempo em que todos comiam os seus afins para se alimentar. Estas entidades, independentemente da sua espécie ou forma, permanecem ainda hoje humanas. São apenas alguns de nós quem, apesar das nossas tecnologias e ciências, não consegue ver uma humanidade nos outros. 
Para ler o texto completo de Pedro Neves Marques clique aqui

sábado, 26 de novembro de 2016

Fidel, por Eduardo Galeano


Seus inimigos não dizem que, apesar de todos os pesares, essa ilha sofrida mas obstinadamente alegre gerou a sociedade latino-americana menos injusta. 
Para ler o texto completo de Eduardo Galeano clique aqui

Leia “Fidel Castro e Ignácio Ramonet: Cem horas e um documento histórico” clicando aqui

Pepe Mujica: O filme

O ex-presidente uruguaio José Mujica, filmado por Emir Kusturica para a obra sobre sua vida 

O cineasta Emir Kusturica foi escolhido pelo próprio ex-presidente uruguaio para dirigir o filme de sua vida. 

Para ler o texto de Marién Kadner clique aqui

INTERNACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA DE GÊNERO: Uma pandemia de violência contra as mulheres


Assédio, as agressões domésticas, a mutilação genital são uma mácula global de efeitos devastadores. 

Para ler o texto de María R. Sahuquillo clique aqui

Leia “Estupros coletivos, a barbárie sexual do Brasil’ de María Martín clicando aqui


Se você quer ser feliz, saia do Facebook


Estudo mostra que, em apenas uma semana, quem deixa de usar a rede social tem níveis mais elevados de bem-estar. 

Para ler o texto de M. Victoria S. Nadal clique aqui

Congresso barrou discussão sobre sexualidade nas escolas. Como isso afeta os alunos LGBT

Participantes da Parada do Orgulho LGBT de 2014, em Brasília

Adolescentes brasileiros sofrem agressão verbal e física de forma sistemática na escola, mostra pesquisa. 

Para ler o texto de André Cabette Fábio clique aqui

Passados mais de 70 anos, essas palavras ainda emocionam!

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Um dos discursos mais lindos e emocionantes de toda a história do cinema foi feito justamente por uma grande estrela do cinema mudo: Charles Chaplin. Mas ele fez muito mais do que comédias. Chaplin é considerado um dos grandes gênios da sétima arte e um dos mais importantes cineastas de toda a história do cinema. Aqui, você vê o trecho mais emocionante de 'O Grande Ditador', e vai ver que essas palavras, ditas há mais de 70 anos, continuam verdadeiras, pulsantes e atuais.
Para assistir ao discurso de Charles Chaplin clique aqui
                                                                                                                                        

Feminismo, esquerda e futuros possíveis

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O futuro do feminismo, como projeto transformador, está na sua capacidade de situar-se claramente no campo da esquerda. Entendo que isso implica conectar as lutas feministas à crítica ao sistema capitalista. No momento atual, significa discernir entre as respostas à crise mundial do capitalismo que abrem caminhos para a justiça de gênero e as respostas que, diferentemente, implicam o aprofundamento das desigualdades e mais vulnerabilidade para as mulheres. 
Para ler o texto de Flávia Biroli clique aqui

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Xi Jinping não perde tempo

Chinese President Xi listens to U.S. President Obama during joint news conference in the Rose Garden of the White House in Washington

Presidente chinês aproveita confusão aberta em Washington, com eleição de Trump, e lança vasta ofensiva diplomática na Ásia, Europa e América do Sul.
Para ler o texto de Pepe Escobar clique aqui

Nas alturas

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Sobrevoe os Alpes com o diretor do filme Plane Earth, Justin Anderson, ao som da trilha de Hans Zimmer. Clique aqui

"O livro sobre nada" - Manoel de Barros

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O livro sobre nada
É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Tem mais presença em mim o que me falta.
Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário.
Sou muito preparado de conflitos.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
O meu amanhecer vai ser de noite.
Melhor que nomear é aludir. Verso não precisa dar noção.
O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.
Meu avesso é mais visível do que um poste.
Sábio é o que adivinha.
Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.
A inércia é meu ato principal.
Não saio de dentro de mim nem pra pescar.
Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.
Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.
Peixe não tem honras nem horizontes.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.
Eu queria ser lido pelas pedras.
As palavras me escondem sem cuidado.
Aonde eu não estou as palavras me acham.
Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
Uma palavra abriu o roupão pra mim. Ela deseja que eu a seja.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.
Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada. Só se compara aos santos. Os santos querem ser os vermes de Deus.
Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.
O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
Por pudor sou impuro.
O branco me corrompe.
Não gosto de palavra acostumada.
A minha diferença é sempre menos.
Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.
Não preciso do fim para chegar.
Do lugar onde estou já fui embora.

Manoel de Barros

O caminho da ditadura

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"A questão que se coloca é: até que ponto o desdobramento do cenário atual nos leva ou não a uma ditadura?" 

Para lero texto de Mauro Iasi clique aqui

"A arte urbana amplia a liberdade criativa”

Zeca Afonso retratado na empena de um prédio situado na Amadora. Foto Odeith.com
O cantor Zeca Afonso retratado por Sérgio Odeith

O graffiter Sérgio Odeith rejeita o preconceito com que muitos ainda olham para esta forma de expressão artística e afirma não ser insensível às injustiças sociais. 
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Jornalismo líquido na pós-modernidade

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A comunicação e o jornalismo mudaram essencialmente. Os valores não são mais os mesmos, nem a própria concepção da notícia e da informação. De produtores, jornalistas e comunicadores passaram, gradualmente, a gestões de conteúdos informativos. De gestores e editores, passam, aceleradamente, para meros espectadores. 
Para ler o texto completo de Pedro Lichtnow clique aqui

Samuel Pinheiro Guimarães: Golpe foi contra Lula-2018!

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De 1500 a 2003, as classes hegemônicas brasileiras, estreitamente vinculadas as classes hegemônicas das metrópoles coloniais, hoje às classes hegemônicas dos Estados Unidos, organizaram a economia, a sociedade, o sistema político e o Estado brasileiros de acordo com seus interesses e em seu benefício.
Para ler o texto completo de Paulo Pinheiro Guimarães clique aqui

Leia "Moro/Globo: o cavalo de Tróia da Casa Grande" de ​Juarez Cirino dos Santos clicando aqui

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

"Cinema, Identidade e Feminismo" - Giselle Gubernikoff

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Esse trabalho é pertinente à condição da mulher conforme ela se coloca no processo de autoconhecimento e em relação aos outros. A partir de uma reflexão sobre o processo de emancipação feminina na sociedade urbana brasileira, procurou-se elaborar um roteiro que traçasse um perfil da mulher brasileira dos anos de 1990; enfim, tecer um comentário teórico social que contribuísse para definir o papel atual da mulher na sociedade brasileira. 
Para ter acesso ao livro completo clique aqui

Afinal, o que é ecossocialismo?

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Os últimos 40 anos – marcados por um intenso desenvolvimento tecnológico, industrial e produtivo – propiciaram o ensejo para que o debate ecológico viesse a emergir com força, alçando-o à centralidade que hoje possui. Já não é mais possível oferecer uma análise social completa ou minimamente consequente sem falar da relação do ser humano com o seu entorno, com a natureza e as outras formas de vida. 
Para ler o texto de Djalma Nery clique aqui

Trump e as raízes do populismo conservador

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Atacar as elites, sem ameaçar as lógicas centrais do sistema, é algo presente na política norte-americana há mais de um século. Como esta tradição foi gestada. Por que a globalização multiplica sua força. Quais são seus limites?
Para ler o texto de Reginaldo Nasser e Willian Moraes Roberto clique aqui

Leia "Adeus ao centrismo: crise da economia mundial, caos sistêmico e a eleição de Donald Trump" de Carlos Eduardo Martins clicando aqui

Enciclopédia Latinoamericana

latinoblog

Destinado a estudantes, professores, pesquisadores e ao público em geral, portal disponibiliza mais de mil verbetes em plataforma de acesso gratuito. 

Para ter acesso à Enciclopédia Latinoamericana clique aqui

De santos e de juízes

Pedro de Oliveira/ ALEP

A 'Lava Jato' não apenas provocou 140 bilhões de reais de prejuízo, ela também representou a consolidação de uma Jurisprudência da Destruição. 

Para ler o texto de Mauro Santayana clique aqui

Brasil precisa de uma Crítica da Aceleração Cínica

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O cinismo no Brasil virou um atropelo. Uma disparada. Uma manada de cínicos tomou o Planalto, referendada por cínicos de toga e por multidões de cínicos políticos.
Para ler o texto de Alceu Luís Castilho clique aqui

REVISTA BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA - jan./ jun. 2016 | As dimensões sociológicas da desigualdade social no Brasil

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Para ler os textos publicados no v. 4, n. 07: jan. jun. 2016 da Revista Brasileira de Sociologia clique aqui

terça-feira, 22 de novembro de 2016

As mortes na Cidade de Deus: O medo de bandidos, da polícia e de nós mesmos

cidadededeus

Os corpos de sete jovens da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, foram encontrados em um matagal, neste domingo (20), após uma ação policial na comunidade que começou um dia antes. Não se sabe ainda quem foram os responsáveis pela morte dos jovens, que estariam ligados ao tráfico, mas moradores acusam a polícia militar. 
Para ler o texto de Leonardo Sakamoto clique aqui

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