domingo, 30 de novembro de 2014

Mr Probz - "Waves" (Duas versões)



Para ver a interpretação de "Waves", na voz do cantor holandês Mr Probz, clique no vídeo aqui


Para ver outra versão de "Waves", na voz do cantor holandês Mr Probz, clique no vídeo aqui

Sobre direita e esquerda: razões e confusões


Esquerda e direita são distinções polares, o que torna tudo ao mesmo tempo relativamente claro, diante do antagonismo entre ambas, e nebuloso, pois as linhas divisórias nem sempre são facilmente identificáveis.
Por mais que sejam conceitos antigos e gastos pelo uso, permanecem firmes e fortes. Enquanto o mundo for mundo e houver um polo para chamar de Norte, outro para chamar de Sul, haverá razões para se falar em esquerda e direita.
Não se quer, com isso, dizer que a maioria das pessoas viva no Polo Norte ou no Polo Sul. Pelo contrário. A maioria habita e transita pelo centro ou permanece indecisa, razão pela qual apenas sob circunstâncias bastante específicas, como nas revoluções, o embate se torna mais polarizado, e as diferenças entre esquerda e direita ficam mais evidentes.
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Polêmicas sobre o consumo de carne


A associação entre consumo de carne e masculinidade possivelmente remete à época em que o ser humano tinha de caçar sua comida e corria o risco de, no fim das contas, virar o prato principal de um animal selvagem.
Milhares de anos mais tarde, apesar de ninguém (a princípio) ter de usar uma lança para conseguir carne para o churrasco de domingo, o vínculo permanece na mente de muitas pessoas.
Em 2011, um grupo de pesquisadores das Universidades da Pensilvânia e de Cornell (EUA) concluiu que consumidores em geral consideram a carne “comida de macho”. Outro estudo, feito por cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), mostrou que homens vegetarianos tendem a ser vistos como mais virtuosos, porém menos “masculinos” – mesmo por parte de vegetarianas. Nesta pesquisa, os participantes deveriam julgar personagens fictícios com base em suas dietas, e o fato de não comer carne pesou nas análises.
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"Segredo" - Maria Teresa Horta


Segredo 

Não contes do meu
vestido
que tiro pela cabeça
nem que corro os
cortinados
para uma sombra mais espessa
Deixa que feche o
anel
em redor do teu pescoço
com as minhas longas
pernas
e a sombra do meu poço
Não contes do meu
novelo
nem da roca de fiar
nem o que faço
com eles
a fim de te ouvir gritar       

Maria Teresa Horta

Martinho da Vila & Katia Guerreiro - "Dar e receber"


Para ver a interpretação de "Dar e receber" nas vozes de Martinho da Vila & Katia Guerreiro clique no vídeo aqui 

FOTOGRAFIA: A adorável amizade entre o camponês e seus porcos

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Um novo califado do Estado Islâmico em busca da unidade


O califado otomano desapareceu em 1923, pelas mãos da modernização ocidental de  Ataturk, fundador da Turquia. Em outubro passado, um auto proclamado califa, Ibrahim, no novo Estado Islâmico (EI), de tradição sunita, quis recriar a UMA (comunidade mussulmana reunificada), dos tempos gloriosos do grande califado abássida de Bagdá (750-1258) que, como uma tenaz,  afogava a cristandade; foi retido no ocidente em Poitiers no século VIII e, pelo oriente, o Islã chegou às portas de Viena no século XVI. Aquele califado era razoavelmente tolerante, de grande cultura, como aconteceu também com o califado de Córdoba, ao contrário do atual, fanático e violento. As redes sociais têm difundido um mapa com a ambição expansionista do EI, de ir, como uma lua crescente deitada, da península Ibérica ao Paquistão. Mas não confundamos intenções com realidade. O EI pode a meio termo ter dificuldade em crescer e mesmo sobreviver. 
Para ler o texto completo de Luiz Alberto Gómez de Sousa clique aqui

O céu e o inferno da educação

O céu e o inferno da educação

Inédito no Brasil, o livro Who’s Afraid of the Big Bad Dragon (Quem Tem Medo do Grande e Malvado Dragão) tem um subtítulo intrigante: “Por que a China tem o melhor e o pior sistema educacional do mundo”. Ao longo de 272 páginas, o autor Yong Zhao dedica-se a explicar esse paradoxo e a desconstruir a ideia de que o modelo chinês de educação – centralizador, baseado na ênfase em testes padronizados, altamente competitivo e sempre no topo do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) – é um exemplo a ser seguido pelos demais países.
“Os piores aspectos (do modelo chinês) estão na ênfase exagerada em avaliação, que torna todas as demais atividades de estudantes, professores, pais e escolas em uma preparação para os testes. Consequentemente, a experiência educacional dos alunos, dentro e fora da escola, está focada em poucos assuntos. O bem-estar social, emocional e físico fica em segundo plano”, critica Zhao, que conheceu o sistema educacional chinês como aluno e professor.
Para ler a entrevista de Yong Zhao clique aqui

A Supremacia dos Estados Unidos no Banco Mundial

A Supremacia dos Estados Unidos no Banco Mundial

A ideia de que o Banco Mundial se transformou numa enorme burocracia que se foi libertando progressivamente da influência dos Estados Unidos não corresponde à realidade. Essa conceção errónea foi notada, principalmente, pelo ambientalista norte-americano Bruce Rich, no seu livro Mortgaging the Earth. Na realidade, a instituição funciona sob o controlo apertado do governo dos Estados Unidos. Este país negoceia, com os governos de outras grandes potências capitalistas, a política a seguir pelo Banco Mundial, sob sua liderança. Não se dá ao trabalho de, com regularidade, desenvolver esforços para concertar consensos com os principais parceiros (os parceiros são, desde finais dos anos cinquenta, o Japão, a Alemanha, a Grã-Bretanha e a França), impondo, diretamente, ao Banco, os seus pontos de vista.
Para ler o texto completo de Eric Toussaint clique aqui

sábado, 29 de novembro de 2014

"Elegia: a sua amante, a caminho da cama" - John Donne (1572-1631)


Elegia: a sua amante, a caminho da cama

John Donne (1572-1631)

Tradução de David Mourão-Ferreira


“Vem, que a todo o repouso meu vigor desafia: mais ativo me sinto se jazendo contigo. Desfalece o guerreiro quando o não solicita para novos combates o seu próprio inimigo. O teu cinto retira, galáxia resplendente a rodear um mundo mais que o céu radioso. Desaperta o corpete, que de tão atraente os desejos acende nos olhos do curioso. De ti te desenlaces, como sinos a dizer que são horas de ir prá cama contigo. E despe essa camisa: como a ‘stou invejando por cingir o teu corpo muito mais do que o cinjo! Deixa cair a saia, para que brilhe ao Sol o fulgor desses montes entre prados e flores. Arranca dos cabelos a rede em que os envolves: basta-me o diadema da tua crina solta. Teus escarpins descalça: nada que te constranja no amoroso templo do leito que te indico. Sei que de roupas brancas se revestem os anjos, mas também os espectros de branco andam vestidos...Tu, porém, ao contrário desses fantasmas vãos que me gelam o sangue, pões-me fogo no ventre. Deixa que te percorra com vagabundas mãos atrás, à frente, em cima, por debaixo, por entre. Ó América minha, meu novo território, reino meu por mim próprio apenas povoado, meu império com minas de pedras preciosas, só por ir explorá-lo sinto-me abençoado! Tombando nos teus laços é que me torno livre; onde minha mão toca, meu selo deixo logo. Nudez em plenitude, que fonte de alegria! Tal qual como as almas devem ‘star nus os corpos no auge das delícias. Jóias que as damas usam para frívolos homens podem ser atrativas: perdidamente as olham, sem que ao menos descubram, para além dessas jóias, a alma que as habita. Femininos enfeites são como aqueles livros que só pelas estampas o iletrado louva: mas nós lhes desvendamos o místico sentido, se das damas a graça para aí nos remova. Quero pois conhecer-te no teu foro mais íntimo, como se te encontrasses no momento do parto. Por sobre a tua pele, nem um lençol de linho; nem dor nem inocência te sirvam de resguardo. Para dar-te o exemplo, desnudo-me primeiro. E vou cobrir-te o corpo, com o meu, por inteiro”.

Em Saint Laurent, Bonello subverte a biografia

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A expressão biopic (ou sua versão em português, cinebiografia) deve ser deixada de lado diante de um filme como o extraordinário Saint Laurent, de Bertrand Bonello.
O estilista francês Yves Saint Laurent (Gaspard Ulliel) aparece ali, antes de tudo, como catalisador de uma série de ideias que interessam ao cineasta: as relações entre arte e comércio, entre impulso erótico e trabalho criativo, entre a tradição cultural europeia e a energia pop, entre esplendor e decadência. Do mesmo modo, o meio de expressão de Saint Laurent, a moda, é visto em suas múltiplas interfaces: com a pintura, a música, a literatura, o comportamento, a política, as finanças.
Para ler o texto completo de José Geraldo Couto clique aqui

Shakespeare, muito além do purismo ou tradição

Ricardo lll, em cartaz na Cidade das Artes, sexta, sábado e domingo, 20h.

William Shakespeare é destes autores cujo pensamento criador tem tal tônus de universalidade que, mesmo apesar do fator cronológico e da ambientação histórica, tem resistido à onda de adaptações a contextos contemporâneos, ora na transposição de épocas, ora na concisão de seu vasto mundo personalístico nas falas solitárias de uma voz singular, sem perder nunca seu eco coletivo.
Vejam-se inúmeros exemplos, desde o Romeu e Julieta, em clima de sotaque cordelístico, na concepção de Gabriel Vilela ou no minimalismo didático do Ricardo lll, de Gustavo Gasparani, até a apropriação terceiro milênio do Hamlet, na exuberante concepção de Aderbal Freire Filho.
Para ler o texto completo de  Wagner Correa de Araújo clique aqui


Olhar, fotogenia e sociedade do espetáculo

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Muitos acreditam que a beleza é mera questão de opinião. Outros creem que a alternativa de escolha do belo ou do feio carrega memórias afetivas e a presença ou ausência de preconceitos estéticos de homens e mulheres, como: harmonia, proporção, simetria, ordem, clareza, delicadeza, pele macia, cabelo espesso e brilhante, ou uma cintura marcada, por exemplo.
De acordo com a definição filosófica de Platão, a concepção de belo procura desviar-se da intenção, responsabilidade e julgamento humanos ao definir o conceito, deixando-o no campo da imaginação. Ele afirma: “o belo é o bem, a verdade, a perfeição. Existe em si mesmo, apartado do mundo sensível, residindo, portanto, no mundo das ideias. A ideia suprema da beleza pode determinar o que seja mais ou menos belo.”
Por outro lado, a ciência aponta que a beleza é um conceito mais flexível e menos romântico do que se imagina. A definição do que é ou não bonito e de traços físicos harmoniosos pode ser revelada desde o instante em que nascemos por questões de adaptação evolutiva e êxito reprodutivo.
Para ler o texto completo de Andressa Monteiro clique aqui

Por um novo professor, capaz de transformar escola

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Diferenciação entre ensino e aprendizagem, contestação da tradicional fórmula de transmissão de conhecimento e avanços das tecnologias e da comunicação. Estes elementos demandam uma reorganização da escola e o professor tem um papel central nisto. A opinião é da doutora em educação Verônica Branco, docente do setor de educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Em entrevista ao Centro de Referências em Educação Integral, a educadora analisa as demandas do século XXI e endossa a necessidade da mediação na aprendizagem, que pede um repensar das práticas escolares e, sobretudo, novo posicionamento por parte do professor, que deve sustentar uma postura orientadora, dialógica e capaz de ampliar os conhecimentos para além do território escolar. Confira a entrevista concedida durante o I Seminário Internacional de Educação Integral – TEIA.
Para ler a entrevista com Verônica Branco clique aqui

Mudança oceânica, a outra grande ameaça ambiental

Recifes de coral, um dos ecossistemas marinhos mais ameaçados: ocupam 0,1% da área, mas abrigam 25% das espécies dos mares. Acidificação oceânica, provocada por excesso de CO², pode destruí-los

Em 21 de setembro de 2014, centenas de milhares de pessoas mobilizaram-se em 158 países numa “Marcha dos povos pelo clima”. Convocado para dois dias antes do início dos trabalhos da Cúpula sobre o Clima da ONU, em Nova York, este foi o maior evento pela justiça climática já organizado no mundo. Integrantes deste poderoso movimento irão expandir suas atividades ao longo dos próximos meses, até a organização, em Paris, entre 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015, da 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Cop21).
Agora, a questão das mudanças climáticas entrou – finalmente – na agenda política e da mídia global. Talvez tarde demais, mas enfim… Em torno deste tema crucial, espalha-se, em nossas sociedades, um amplo e saudável debate sobre a espinhosa questão do nosso modelo de desenvolvimento.
Mas uma outra ameaça, infelizmente menos percebida, paira perigosamente sobre o planeta: a mudança oceânica. 
Para ler o texto completo de Christophe Ventura clique aqui

Ontem Ohio, hoje Missouri

Shawn Semmler

Em junho de 1970 foi lançada nos Estados Unidos a faixa Ohio, de Crosby, Stills, Nash & Young. O grupo entrou em estúdio para gravar a música de Neil Young escrita menos de um mês antes. A pressa era justificada, a canção havia sido concebida como reação ao horror do assassinato de quatro jovens estudantes da Universidade de Kent pelas forças da Guarda Nacional de Ohio, no dia 4 de maio. As cenas de soldados armados com baionetas marchando contra estudantes desarmados, e as imagens dos corpos mortos estendidos no campus se tornaram inspiração para o compositor e símbolos dos movimentos contra a Guerra do Vietnã. 
Para ler o texto completo de Tomaz Paoliello clique aqui

"Homens fortes prosperam na sua capacidade de manter as pessoas com medo" - Rafael Marques de Morais


Em primeiro lugar, gostaria de compartilhar convosco uma experiência pessoal que tive com Carlos Cardoso, o grande amigo que nunca tive oportunidade de conhecer pessoalmente. Em 1999, quando estava preso em Angola por chamar o Presidente Dos Santos de ditador e corrupto, Carlos Cardoso foi fundamental na mobilização de advogados, jornalistas e interessados moçambicanos a darem-me o seu apoio.
Depois da minha libertação, começámos uma correspondência de e-mail regular que foi além das minhas batalhas judiciais, a convicção, a perseguição política e a proibição de viajar. Ampliámos a conversa sobre unirmo-nos para expormos principalmente o flagelo da corrupção em ambos os nossos países. Acreditávamos na conquista do espaço público para se enraizar as liberdades de expressão e de imprensa.
Fizemos a luta pelo nosso espaço público. Enquanto Carlos era pioneiro como jornalista em tempo integral. Eu dirigia uma organização internacional que providenciava, entre outros, o apoio aos media independentes emergentes. Continuei a escrever para afectar a opinião pública. Prometi a Carlos que logo que fosse autorizado a viajar, gostaria de ir primeiro a Moçambique, para finalmente conhecê-lo; agradecer-lhe pessoalmente, e levar a nossa “conspiração” para outro nível. Mantive a minha promessa, mas apenas para pagar os meus respeitos à sua viúva.
Fui finalmente autorizado a viajar dois meses depois de ele ter sido brutalmente assassinado, em Novembro de 2000. Apesar de já ter recebido muito apoio internacional, a solidariedade de Carlos foi a mais inspiradora para mim. Ele era um profissional cuja própria obra de expor a corrupção e os males dos governantes moçambicanos, bem como os seus procuradores de negócios, tinham colocado a sua vida na linha de fogo. No entanto, ele era meu irmão-de-armas da mesma trincheira tal como era e vigiava as minhas costas. Eu não pude vigiar as suas. Mas hoje, o legado está embutido no meu trabalho, como um jornalista investigativo. 
Para ler o text o completo de Rafael Marques de Morais clique aqui

Asseguro que nunca viu a natureza como a verá neste vídeo


Vivemos num mundo de beleza invisível, tão sutil e delicado que se~torna imperceptível para o olho humano. Para trazer este mundo invisível à luz do dia, o cineasta Louie Schwartzberg ultrapassa as fronteiras do tempo e do espaço com câmaras de alta velocidade, os “timelapses” e microscópios. 
Para ver este vídeo incrível clique aqui.

Da utopia digital ao choque social

Da utopia digital ao choque social

A corrida tecnológica, 45 anos após os primeiros passos do homem na Lua, adota uma via singular: em janeiro, um refrigerador conectado à internet enviava rajadas de spams… Para além de seu folclore, a digitalização da vida cotidiana dá origem a um modelo econômico que contrasta com as promessas do Vale de Silício
No “banheiro conectado”, a escova de dentes interativa lançada pela Oral-B ocupa lugar de destaque: ela interage – sem fio – com nosso celular enquanto, na tela, uma aplicação acompanha segundo a segundo a realização da escovação e indica os recantos de nossa cavidade bucal que mereceriam mais atenção. Além disso, como exibe orgulhosamente seu site,1 essa escova conectada “converteu as atividades de escovação em um conjunto de dados que você pode exibir sob a forma de gráficos ou partilhar com profissionais do setor”. O que virá como consequência desses dados ainda gera debate: vamos conservar seu uso exclusivo? Eles serão captados por dentistas ou vendidos a companhias de seguro? Será que vão se juntar ao fluxo das informações já armazenadas pelo Facebook e pelo Google?
Para ler o texto completo de Evgeny Morozov clique aqui

DOSSIER: Ética em Pesquisa em Ciências Humanas Sociais


Para ver a entrevista sobre "Ética em Pesquisa em Ciências Humanas Sociaiscom a pesquisadora Debora Diniz clique no vídeo aqui

Para ler o texto "A ética e os comitês de ética em pesquisa com seres humanos" de Eduardo Augusto Tomanik clique aqui

Para ler o texto "Aspectos éticos em dissertações e teses do PPGE/UFSCar à luz da resolução CNS 196/96" de Sônia Aparecida Siquelli clique aqui

Para ler o texto "A tutela moral dos comitês de éticade Ronie Alexsandro Teles da Silveira & Simone Maria Hüning clique aqui

Para ler o texto "Dimensão ética da investigação científica" de Antonio Joaquim Severino clique aqui

Para ler o texto "Antropologia e ética: desafios para a regulamentaçãode Cynthia Sarti & Luiz Fernando Dias Duarte (orgs.) clique aqui

Para ler o texto "Ética na pesquisa em ciências humanas - novos desafiosde Debora Diniz clique aqui

Para ler o texto "Breve revisão sobre regulação da ética em pesquisa: subsídios para pensar a pesquisa em educação no Brasil" de Mónica de la Fare, Frederico Viana Machado e Isabel Cristina de Moura Carvalho clique aqui

Para ler o texto "O desafio de revisar aspectos éticos das pesquisas em ciências sociais e humanas: a necessidade de diretrizes específicas" de Iara Coelho Zito Guerriero & Maria Cecília de Souza Minayo clique aqui

Para ler o texto "Cópia e pastiche: plágio na comunicação científica" de Debora Diniz & Ana Terra Mejia Munhoz clique aqui

Para ler o texto "A ética na pesquisa etnográfica com crianças: primeiras problematizações" de Maria Carmen Silveira Barbosa clique aqui

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Roberta Tiepo - "Fico Assim Sem Você"


Para ver a interpretação de "Fico Assim Sem Você" na voz de Roberta Tiepo clique no vídeo aqui

"Tu" - Maria Teresa Horta


Tu...

Tu acendes a chama
do meu corpo
pões a lenha ao fundo
em sítio seco  
Procuras no desejo
o ponto certo
e convocas aí
o lume certo  
Se a madeira demora
a ganhar fogo
tomas-me as pernas
e deitas lento o vinho  
Riscas os fósforos todos
e depois é mais
um incêndio que adivinho 

Maria Teresa Horta

"Angola nos Trilhos da Independência"

José Matoca Lumana, Moxico (Lumbala Nguimbo). ATD/G80

O projeto Angola nos Trilhos da Independência tem atiçado a curiosidade de muita gente. Foram 57 meses, 900 horas de material audiovisual recolhido em território angolano e internacional, com cerca de 700 depoimentos de protagonistas da luta anticolonial. Tudo isto destinado a preservar a memória de um período na História que diz respeito a Angola e à luta de todos os povos sob ocupação colonial cujas memórias padecem ainda de ser registadas e pensadas.
É um projecto de grande fôlego que implicou muitas viagens, epopeias, adversidades, muita poeira e entusiasmo. Através dele, a equipa (e futuramente nós) ficou a conhecer um país sob todas as suas diversas camadas: campo, cidade, interior, litoral, etnias, línguas, idades e modos de vida.
Entretanto, muitas personagens cujos testemunhos foram gravados já morreram, o que demonstra a urgência deste projecto cujo resultado sairá em 2015 na senda das comemorações dos 40 anos da Dipanda.  
Para ler a entrevista com Pulo Lara clique aqui

O mal-estar do neodesenvolvimentismo

14.11.27_Giovanni Alves_Mal estar no neodesenvolvimentismo

O neodesenvolvimentismo é considerado por nós como sendo um novo modo de desenvolvimento capitalista no Brasil apoiado numa frente política composta, por um lado, pela grande burguesia interna constituída pelos grandes grupos industriais tais como as empreiteiras OAS, Odebrecht, Camargo Correia, etc, e os grupos industriais da Friboi, Brazil Foods, Vale, Gerdau, Votorantim, etc e o agronegócio exportador – todos beneficiados pelo aumento das exportações focado numa agressiva politica de financiamento através do BNDES, voltados para promover as empresas e os investimentos brasileiros no exterior; por outro lado, pelas camadas organizadas do proletariado brasileiro (velha classe operária) e setores populares – incluindo o subproletariadopobre, beneficiados pelo crescimento da economia, redução do desemprego aberto e formalização do mercado de trabalho, oferta de crédito para dinamizar o mercado interno; aumento do gasto público e políticas de transferência de renda via programas sociais (Bolsa-família, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, etc).
Para ler o texto completo de Giovanni Alves clique aqui

Uma viagem pela História de Portugal com o Professor Fernando Rosas


“O Professor Fernando Rosas viaja pelas histórias que atravessaram espaços marcantes do território português, desvendando o dia-a-dia da vida de diferentes épocas e revelando as marcas que chegaram até à atualidade. Por ruas e avenidas, salas, prisões, cemitérios, fábricas abandonadas e monumentos, o eloquente discurso do Professor Fernando Rosas não só guiará o telespectador através de alguns dos maiores momentos da História do nosso país como o surpreenderá com acontecimentos inusitados e curiosos da aventura lusa, totalmente desconhecidos do grande público”, refere a apresentação desta série documental.
Para ler o texto completo clique aqui

Tratado Transatlântico ameaça destruir 600 mil postos de trabalho na Europa


Os rendimentos tributários e o produto interno bruto reduzir-se-ão consideravelmente em todos os países europeus... Estes são os resultados do primeiro estudo independente sobre o impacto do TTIP elaborado por um departamento da Universidade de Massachusetts, Estados Unidos.
O resultado é devastador para a Europa e desmente os estudos prévios da UE que fazem crer que este tratado é uma bênção para a Europa. O estudo realizado por Jeronim Capaldo mostra que o TTIP é não só um ataque às normas sociais, aos direitos laborais, à proteção do meio ambiente, à agricultura sustentável e à democracia, mas também ao emprego e ao crescimento da Europa.
Para ler o texto completo de Marco Antonio Moreno clique aqui

MOÇAMBIQUE: Os anjos de Deus são brancos até hoje, entrevista a Paulina Chiziane


Paulina Chiziane (Manjacaze, 1955) é certamente uma das mais eminentes figuras da atual literatura moçambicana, e não só. Ponto de referência incontornável para as lutas feministas desse país, uma mulher que abordou na sua literatura, com intensidade inusitada, aspetos especialmente conflituosos do tecido cultural africano, trabalhando temas de que ninguém quer ouvir falar ou debater, nem no espaço privado, menos ainda na esfera pública e política. São temas silenciados, tabus, assuntos particularmente dolorosos, pendentes, irresolutos, como a guerra civil moçambicana (Ventos do Apocalipse, 1993), os direitos da mulher no sistema poligâmico (Balada de Amor ao Vento, 1990, eNiketche, 2002), a magia negra (O Sétimo Juramento, 2000), o curandeirismo tradicional (Por Quem Vibram os Tambores do Além, 2013), o racismo e outras formas de discriminação (O Alegre Canto da Perdiz, 2008). 
Para ler a entrevista de Paulina Chiziane clique aqui

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

"Tenho fases..." - Cecília Meireles


Tenho fases...


Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Cecília Meireles

HUMOR - Cultura inútil: o que eles disseram


14.11.25_Mouzar Benedito_O que eles disseram_

Divirta-se com as frases recolhidas por Mouzar Benedito clicando aqui

O Mercado, a Voz das Ruas e a Mobilidade Urbana

Arquivo

As chamadas Jornadas de Junho de 2013 foram objeto de muitas análises, avaliações e  interpretações de seu significado. Independentemente de qualquer outra consideração , objetivamente, elas tiveram origem na revolta contra o aumento das tarifas do transporte coletivo. E não é a primeira vez que esse fetiche chamado tarifa é estopim de fortes manifestações.
Para ler o texto completo de Lúcio Gregori clique aqui

As fotos surreais do alemão Robert Jahns

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Céu interpreta as canções do primeiro álbum da banda The Wailers, que tinha como vocalista o rei do reggae Bob Marley




A cantora Céu interpreta as canções do primeiro álbum da banda The Wailers, que tinha como vocalista o rei do reggae Bob Marley, 'Catch a Fire'. O disco está na lista entre os 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista americana Rolling Stones. A cantora nunca escondeu seu gosto pelo reggae, tanto é que em seu primeiro disco regravou a primeira faixa de Catch a Fire, "Concrete Jungle".
'Catch a Fire' foi o primeiro disco de reggae a fazer sucesso nos Estados Unidos e na Europa e sua boa repercussão criou o cenário perfeito para Bob Marley se tornar um dos ícones da história da música.
Banda: Dustan Gallas (guitarra e vocal), Lucas Martins (baixo), Chiquinho (teclados e vocal), Bruno Buarque (bateria), Zé Nigro (guitarra e vocal), Céu canta todas as faixas do lendário disco.
Para ver o show completo de Céu clique no vídeo aqui

MÉXICO: Do céu ao inferno em 45 dias

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Quando Enrique Peña Nieto assistiu em 26 de setembro à celebração do Dia Mundial do Turismo em Guadalajara (Jalisco), ainda ressoavam em seus ouvidos os louvores por reformas que lhe renderam o prêmio de 'estadista do ano'. Como poderia imaginar que, a 300 quilômetros da capital do país que lhe está custando governar, começava um dos episódios que marcarão seu sexênio de maneira definitiva. Em Iguala, 43 jovens foram sequestrados na noite daquela sexta-feira e outras seis pessoas, assassinadas. 
Para ler o texto completo de Antonio Navalón clique aqui

Guerra sem fim no Oriente Médio

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Vocês sabem qual pais é um grande produtor de petróleo, vizinho de um membro da Otan, onde há militantes muito bem armados com histórico de práticas de execução, extorsão e decapitação de pessoas? Nesse país também está em marcha uma sistemática campanha contra repórteres, além de milhares de pessoas escravizadas, tráfico de mulheres e uma série de ações de intimidação nas comunidades nativas. Quem pensou na Síria, Iraque e no grupo Isis errou, pois estamos falando do México. Além disso, os cartéis mexicanos não só já realizaram ataques e assassinatos dentro dos EUA, mas já mataram mais cidadãos norte-americanos dentro dos próprios EUA do que os atentados terroristas no dia 11 de Setembro. 
Para ler o texto completo de Reginaldo Nasser clique aqui

terça-feira, 25 de novembro de 2014

35 artistas homenageiam o fadista Carlos do Carmo!!!


No dia em que recebe o Grammy "Lifetime Achievement Award", Carlos do Carmo, um dos maiores fadistas portugueses, recebe a homenagem da Rádio Comercial.
35 artistas cantam “Lisboa Menina e Moça”, um poema de José Carlos Ary dos Santos, Joaquim Pessoa e Fernando Tordo com música de Paulo de Carvalho, que se tornou um tema emblemático de Lisboa, do Fado e da carreira de Carlos do Carmo. 

Para escutar os 35 artistas clique no vídeo aqui


Hamlet, os três imperialismos e a indústria cultural


1.
Se se considera o livro Cultura e imperialismo (1995), de Edward Said, o que se evidencia nele é uma cuidadosa investigação sobre a relação entre cultura e imperialismo europeu, de tal modo a ficar patente o papel dos artefatos culturais como suporte da expansão imperialista do Ocidente europeu, principalmente tendo em vista a sua versão inglesa. Um exemplo pode ser esgrimido com um livro singular como Hamlet, de Shakespeare.
2.
Em Hamlet, dois personagens contraponteados se inscrevem como figuras catárticas de uma moral da história voltada e devotada a instigar a expansão imperialista inglesa muito antes ainda do termo, imperialismo existir. Os personagens são o próprio Hamlet, príncipe da Dinamarca, e Fortimbras, príncipe da Noruega. Enquanto este sai para o mundo guerreando e conquistando territórios, aquele, por sua vez, concentra-se no interior do castelo e se vê tomado por uma rede de intrigas que tem o fantasma do pai (leia-se o fantasma do passado) como interlocutor fatal. Não é circunstancial que no final da peça a corte inteira da Dinamarca (incluindo Hamlet, rainha, rei, irmão de Ofélia) mata e se mata, enquanto Fortimbras chega para tomar para si o reinado, inclusive com a bênção de Hamlet, que o admira.
Para ler o texto completo de Luis Eustáquio Soares clique aqui

Biblioteca versão 2.0


Em todo primeiro dia de aula de sua turma de biblioteconomia na Universidade de Hamburgo, o professor Olaf Eigenbrodt, diretor do Departamento Central de Serviços e Atendimento ao Leitor da Biblioteca Estadual Universitária Carl von Ossietzeky, pergunta a seus alunos por que escolheram aquele curso de graduação. Ou seja, por que querem ser bibliotecários? Àqueles que respondem simplesmente que optaram pela carreira apenas porque gostam de livros, a réplica de Eigenbrodt causa espanto: “Digo para escolherem outra profissão.” A justificativa para a recomendação radical esboça o perfil exigido do bibliotecário do século 21.
Para ler o texto completo de ...clique aqui

ENTREVISTA / DANIEL AARÃO REIS: Luís Carlos Prestes só se tornava popular na derrota


Ele nadou na contracorrente e marcou a história do Brasil. Sonhou com uma revolução socialista e viveu longos períodos na prisão, clandestino ou no exílio. Homem íntegro e de convicções, pagou caro por elas.
Assim o historiador Daniel Aarão Reis, 68, define o líder comunista Luís Carlos Prestes (1898-1990), tema de seu novo livro, “Luís Carlos Prestes – Um Revolucionário entre Dois Mundos” (Companhia das Letras).
“Tentei fazer uma análise equilibrada, evitando a demonização e a hagiografia”, diz o professor da Universidade Federal Fluminense.
Autor de “A Revolução Faltou ao Encontro – Os Comunistas no Brasil” (1990), Aarão Reis critica atuais lideranças de esquerda e nota a crescente insatisfação na juventude. “Num futuro próximo, e de um modo oblíquo, a figura de Prestes pode ter chance de ganhar uma reatualização”, defende.
Para ler a entrevista de Daniel Aarão Reis clique aqui

Trajetória intelectual de pesquisadores da educação: a fecundidade do estudo dos memoriais acadêmicos


O artigo apresenta os resultados de uma recente pesquisa realizada sobre o tema da constituição identitária, a educação, a memória e suas relações com as narrativas autobiográficas. Foram analisados doze memoriais apresentados em concursos para os mais altos cargos ou titulação da carreira universitária (livre-docência e titular), produzidos por professores ligados diretamente ou indiretamente aos estudos educacionais. Os memoriais examinados foram elaborados ao longo das últimas décadas por pesquisadores de duas diferentes gerações, selecionados com base nos seguintes critérios: expressão do pesquisador, diversidade em termos de formação, vinculação institucional e área de atuação. Buscou-se apreender elementos constitutivos próprios de uma identidade narrativa, bem como vozes sociais e polifônicas que perpassam esses relatos.

Para ler o texto completo de Teresa Cristina Rego clique aqui

A educação no horizonte da construção linguística


Este artigo tem como problemática e objetivo central a reflexão sobre o sentido da educação, com base na teoria crítica de Adorno e na perspectiva hermenêutica de Gadamer, as quais se situam em uma corrente filosófica denominada pós-metafísica. A quebra dos referencias tidos até então como seguros afeta o projeto educacional ocidental no que se refere à sua finalidade, uma vez que indicava fins definidos de modo absolutamente universais e sem considerar a dinamicidade da experiência. Tais autores se deparam com o problema da formação nesse novo contexto, marcado pelo retorno do interesse ao ser humano em sua contingência histórica e como constituidor de linguagem em âmbito intersubjetivo. Nesse intuito, serão resgatadas as proposições dos filósofos em questão para, em seguida, estabelecer o diálogo entre eles, propondo um sentido para a educação no século XXI. Ambos oferecem elementos que, se articulados, apresentam proposições significativas aos desafios educacionais do mundo contemporâneo, ao assumirem o diálogo, a linguagem e a construção como elementos educativos. 
Para ler o texto completo de Clenio Lago e Mauricio joão Farinon clique aqui

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Socialismo e comunismo, modo de uso: manual didático

Arquivo

Ainda me surpreendo com gente que afirma repudiar os ideais comunistas ou socialistas porque eles “não deram certo” em parte alguma. Em resposta a essa afirmação o que me vem em mente é uma pergunta: Então o capitalismo deu certo?
Bom, parece que segundo matéria recente publicada no Globo, o capitalismo deu muito certo. Pelo menos para as 85 pessoas mais ricas do mundo ou cerca de 1% da população. Segundo a pesquisa citada, essa elite de 85 pessoas acumula a mesma riqueza que os 3,5 bilhões mais pobres do planeta. A matéria afirma ainda que cerca de 1% da população detém a metade da riqueza mundial. Sendo assim, minha pergunta também pode ser feita de outro modo: Se é que o capitalismo deu certo, deu certo pra quem? 
Para ler o texto completo de Rita Almeida clique aqui

Lançamento Boitempo: "O capital, Livro II", de Karl Marx

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A Boitempo acaba de lançar o aguardado Livro II de O capital, de Marx. A edição é a primeira no mundo a basear-se no conjunto publicado recentemente pela MEGA-2 (Marx-Engels-Gesamtausgabe), amplamente considerada por estudiosos a edição definitiva d’O capital de Marx. Esses documentos, que nunca haviam sido traduzidos para o português, permitiram a reconstrução dos manuscritos em sua totalidadeAlém disso, o Livro II recebe o acréscimo de treze textos originais de Marx descartados por Engels em sua edição da obra. A tradução é de Rubens Enderle, que acaba de receber o Prêmio Jabuti de 2014 pela tradução do Livro I d’O capital. Disponível tanto em capa dura, quanto em brochura, a edição conta ainda com um prefácio de Michael Heinrich, discutindo as principais questões envolvendo o Livro II, e uma introdução, elaborada pelos pesquisadores da MEGA-2, contextualizando o que a nova edição ajuda a elucidar.
Para ler a orelha do livro, assinada por Ricardo Antunes clique aqui

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