segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital
Para ler o texto completo de Ricardo Antunes e Giovanni Alves clique aqui
Postado por MIGUEL às 18:57 0 comentários
Marcadores: Ciências Sociais, economia, política, Ricardo Antunes, trabalho
Iná Camargo: “Intelectuais têm pavor de revolução”
Iná Camargo – que atualmente, atua como dramaturgista da Cia Ocamorana de teatro e que anunciou que por ocasião de seu sexagésimo aniversário faz sua despedida de eventos públicos “de qualquer natureza” – afirma que o problema, portanto, não é reiterar que “o projeto socialista está tão fora de pauta”, mas discutir por que as organizações políticas, tanto partidos quanto movimentos, não o colocam em pauta. E coloca um critério: quando um mero intelectual diz que o projeto socialista está fora de pauta, ele está simplesmente expressando seu mais profundo desejo que nunca entre mesmo na pauta, pois intelectuais têm pavor de revolução.
Para ler a entrevista de Iná Camargo Costa clique aqui
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Marcadores: arte, entrevista, política, teatro
Que carro você tem?
Para ler o texto completo de Maristela Bleggi Tomasini clique aqui
Postado por MIGUEL às 18:28 0 comentários
Marcadores: carro, Ciências Sociais
ALBERT CAMUS: Os quatro pilares da imprensa livre
Em particular, uma vez imposto o princípio da censura, jamais nos espantará o bastante ver que a reprodução de textos publicados na França e examinados pelos censores da metrópole seja proibida no Soir Républicain [jornal publicado em Argel, do qual Albert Camus era redator-chefe], por exemplo.
O fato de que, a esse respeito, um jornal dependa do humor ou da competência de um homem demonstra melhor do que qualquer outra coisa o grau de inconsciência a que chegamos. Um dos bons preceitos de uma filosofia digna desse nome é o de jamais se derramar em lamentações inúteis diante de um estado de fato, que não pode mais ser evitado.
A questão na França não é mais a de saber como preservar as liberdades da imprensa. É a de procurar saber como, diante da supressão dessas liberdades, um jornalista pode permanecer livre. O problema não interessa mais à coletividade. Ele diz respeito ao indivíduo.
Para ler o texto completo de Albert Camus clique aqui
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Marcadores: Albert Camus, Ciências Sociais, Crítica da mídia, imprensa
24 horas conectados
Postado por MIGUEL às 17:42 0 comentários
Marcadores: celular, Crítica da mídia, Educação
Por que o Brasil precisa das cotas
Primeiro, a rapidez com que foram superadas as visões mais preconceituosas sobre o tema. Há cerca de cinco anos, quando as políticas de reserva de vagas começaram a ser adotadas, um coro de condenações e desprezo erguia-se contra elas, na velha mídia – e não só lá. Nos jornais e TVs, “intelectuais” como Ali Kamel e Demétrio Magnoli tinham todo espaço para afirmar que as novas medidas iriam introduzir… racismo e discriminação no Brasil! A oposição espalhava-se pela classe média e a agressividade contra as cotas atingia (embora minoritária) as próprias universidades públicas. Em muito pouco tempo, porém, estas manifestações de superficialidade e histeria foram se dissipando. O conjunto de fatores que provocou a mudança inclui os expressivos resultados acadêmicos alcançados pelos cotistas, a emergência das periferias como sujeito social e político ativo e influente e o declínio dos antigos “formadores de opinião” – classe média e mídia conservadoras em primeiro lugar.
O segundo motivo é analisado em detalhes, no texto abaixo, por um mestre. Autor, entre outros, de O Trato dos Viventes e Introdução ao Brasil – um banquete nos trópicos, organizador do segundo volume da História da Vida Privada no Brasil, Luiz Felipe Alencastro é um dos autores brilhantes da historiografia brasileira contemporânea. Um dos focos de seus estudos são, precisamente, as relações entre Brasil e África e como elas marcaram o país, desde a Colônia até o presente.
Em março de 2010, Alencastro foi convidado a depor, numa das audiências públicas que o STF promoveu sobre as cotas. Sintética, erudita e elegante, sua intervenção destaca dois aspectos cruciais: a) A discriminação dos afrodescendentes está na raiz de fenômenos que deformam nossa sociedade até hoje – entre eles, impunidade, violência policial e negação dos direitos e da cidadania; b) Os avanços materiais e culturais vividos no século XX não foram capazes de superar esta nódoa. Um século depois de abolida a escravidão, as estatísticas demonstram que o abismo de desigualdade entre brancos e negros não se fecha por si mesmo.
Uma terceira conclusão, natural, é negar o fatalismo. Os seres humanos não estão condenados a se submeter às heranças que infelicitam seu presente, nem a esperar que forças mágicas (o mercado?) as corrijam. É possível construir agora as políticas das transformação. As cotas são um caminho real. Os que as negam o fazem sob argumentos risíveis, que disfarçam muito mal a defesa de seus privilégios. (A.M.)
A transcrição do depoimento de Alencastro pode ser lida aqui
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Marcadores: africanidades, cotas, Luiz Felipe Alencastro, política
Noam Chomsky escreve – e fala – sobre o Occupy
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Marcadores: Ciências Sociais, entrevista, Noam Chomsky, política
UMBERTO ECO: A falibilidade da ciência
Mas a ciência também se arrisca a ser dogmática quando não consegue questionar o paradigma aceito por uma determinada cultura ou época. Quer as ideias estejam baseadas nas de Darwin, de Einstein ou Copérnico, todos os cientistas seguem um paradigma para eliminar teorias que saem de sua órbita – como a crença de que o Sol gira em torno da Terra.
Para ler o artigo completo de Umberto Eco clique aqui
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Marcadores: Ciências Sociais, Umberto Eco
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Pelo movimento slowscience
Para ler o texto completo, bem como os comentários dos internautas clique aqui
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Marcadores: Ciências Sociais, Educação, pesquisa, Slow Science
Entrevista com o cineasta Beto Brant
Rodado durante sete semanas nas cidades paraenses de Santarém e Itaituba, próximo a garimpos, e no Rio de Janeiro, Brant mantêm suas tradicionais parcerias: com Marçal Aquino, autor do livro homônimo como corroteirista, e Renato Ciasca como coprodutor, codiretor e corroteirista. Diretor de filmes politizados, Brant sonha brincando com esse filme bamburrar – termo muito usado no garimpo e que significa enriquecer inesperadamente. “Torcemos muito para esse filme bamburrar. Claro que o nosso bamburrar – sem aliança de grandes televisões, com um lançamento relativamente pequeno, já devendo dinheiro para o Fundo Setorial do Audiovisual e a pagar a cota de gastos do distribuidor – é ganhar um troco para aguentar um ano na produtora. Mas, acima de tudo, queremos ir para o público”, comenta.
Beto Brant despontou no cinema desde seu primeiro curta, feito como trabalho de conclusão do curso de cinema da FAAP, “Aurora” (1987). Seguiram-se “Dov’e Meneghetti?” (1989) e “Jó” (1993) antes de estrear em longas com o policial “Os Matadores”, em 1997. No ano seguinte, voltou com “Ação entre Amigos”, filme que será exibido e debatido, via projeto Cinema pela Verdade, do Instituto Cultura em Movimento (Icem), para discussão da Comissão da Verdade, em 81 universidades dos 27 estados brasileiros. Com “O Invasor” (2001), Brant alcançou grande sucesso de crítica e de público. Nos últimos anos, ainda dirigiu “Crime Delicado” (2005), “Cão sem Dono” (2007) e “O Amor Segundo B. Schianberg” (2010). Em entrevista para a Revista de CINEMA, realizada no escritório da Drama Filmes, sua produtora, na Vila Madalena, Beto Brant fala do seu novo longa, de suas parcerias, de seu processo de adaptação literária e de como é fazer cinema independente no Brasil.
Veja a entrevista com Beto Brant aqui
Postado por MIGUEL às 18:21 0 comentários
Marcadores: arte, Cinema, entrevista
É hora de julgar o racismo
A noção de que vivemos numa democracia racial chega a ser patética num país onde mais de 90% dos brasileiros disseram ao DataFolha, em 2008, na passagem dos 120 anos da abolição, que vivemos num país racista.
A visão é comprovada pelos fatos. Os negros estão nos piores empregos, nas piores escolas, nos piores bairros. Têm 30% da renda embora representem 50% da população.
Nessa situação, chega a ser risível ouvir a crítica de que as políticas de ação afirmativa irão criar um ambiente de “tensão racial”, ameaçar a “democracia racial” e forjar uma situação cultural chamada de “racialismo.” Essa noção existe desde a abolição quando, ao menos formalmente, os negros deixaram a condição de “coisa” para se transformar em “pessoas.”
As pessoas convencidas de que somos um país tão tolerante em relação a estas diferenças que elas se tornaram invisíveis poderiam, por exemplo, prestar atenção nos boletins de ocorrência de uma delegacia. Ali, todo brasileiro é identificado pela “cútis” como branco, pardo ou preto. Será que isso diz alguma coisa? Ou é apenas uma necessidade “técnica”?
É apenas indecoroso sustentar que vivemos num país onde o racismo não faz parte do cotidiano. Nem nossas leis anti-racistas, supostamente tão severas, conseguem ser cumpridas como se deve.
Para ler o artigo completo de clique aqui
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Marcadores: africanidades, racismo
terça-feira, 24 de abril de 2012
ENTREVISTA / MICHAEL RICH: Os pais, os filhos e a internet
Ele veio ao Rio na última quinta para fazer uma palestra no 1º Encontro Internacional sobre o Uso de Tecnologias da Informação por Crianças e Adolescentes, organizado pela Universidade do Rio de Janeiro (Uerj). “Os pais precisam engolir seu orgulho e se tornar aprendizes dos filhos na parte técnica, para que possam ser seus professores na parte humana”, disse Rich à Folha.
Pai de quatro filhos (os mais novos têm cinco e sete anos), Rich tem um site (cmch.typepad.com/mediatrician) no qual tira dúvidas dos pais. Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele falou sobre como busca introduzir dados científicos em uma discussão que ainda é guiada por valores morais.
Para ler a entrevista clique aqui
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Marcadores: Crítica da mídia, Educação, entrevista, internet, Michael Rich
Pai da web adverte: controle da internet é assustador
Para ler o artigo completo de Susana Almeida Ribeiro clique aqui
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Marcadores: Crítica da mídia, internet
ENTREVISTA / PERRINE CANAVAGGIO - Abrir informações requer nova cultura
Nesta entrevista ao Observatório da Imprensa, feita por e-mail, a arquivista francesa Perrine Canavaggio diz que para vencer a resistência da administração à aplicação da lei é preciso, entre outras medidas, designar responsáveis por sua aplicação num nível elevado de responsabilidade e publicar seus nomes e formas de contato nos sites dos organismos.
A Lei de Acesso à Informação dispõe sobre o acesso a dados dos órgãos públicos em todas as esferas: nos casos do Executivo e do Legislativo (incluindo os tribunais de contas), esferas federal, estadual e municipal; no caso do Judiciário, federal e estadual. Também deverão fornecer informações o Ministério Público e “as entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres”. O mesmo prazo para entrada em vigor da Lei de Acesso foi dado ao Poder Executivo para regulamentá-la.
Para ler o texto completo de Mauro Malin clique aqui
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Marcadores: Crítica da mídia, Informações Públicas
Narcisismo no facebook
Ser um “social media sceptic” significa não crer nas maravilhas das mídias sociais. Elas não mudam o mundo. Aliás, nem acredito na “história”, sou daqueles que suspeitam que a humanidade anda em círculos, somando avanços técnicos que respondem aos pavores míticos atávicos: morte, sofrimento, solidão, insegurança, fome, sexo. Fazemos o que podemos diante da opacidade do mundo e do tempo.
Para ler o artigo completo de Luiz Felipe Pondé clique aqui
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Marcadores: Crítica da mídia, facebook
Repensar a economia, o desafio do século 21
Confira a entrevista aqui
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domingo, 22 de abril de 2012
Aborto: o grande tabu no Brasil
Para ler o artigo completo de Heloisa Buarque de Almeida clique aqui
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
MUSEUS E MEMÓRIA: As histórias que contamos a nós próprios
Para ler o artigo completo de Maria Vlachou clique aqui
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quinta-feira, 19 de abril de 2012
INTERNET & LITERATURA: As pessoas não conseguem mais ler textos longos
Apoiando-se na obra de outros autores, Carr defende a tese de que, assim como o livro impresso mudou a forma dos homens pensarem e se comunicarem, a internet também está fazendo isto. No primeiro caso, em virtude da concentração exigida pela leitura do livro, teria havido um ganho intelectual, cultural e civilizacional. No segundo, em razão da interatividade da internet, estaria ocorrendo um prejuízo cognitivo porque as pessoas não conseguem mais ler textos longos (os links produzem dispersão, a consulta dos e-mails e perfis sociais durante a leitura também etc...).
Carr afirma que já está ocorrendo um crescimento da compra de e-books e um declínio das vendas de livros impressos. Após fazer uma longa digressão sobre o que ocorreu com os jornais norte-americanos (que fecharam, faliram, reduziram sua circulação ou simplesmente migraram para a internet), o autor sustenta que o livro como produto cultural estaria condenado à desaparecer ou a se transformar num produto produzido em pequena escala e consumido por uma pequena elite de leitores. Para ler o texto completo de Fábio de Oliveira Ribeiro clique aqui
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Marcadores: Crítica da mídia, internet, literatura, livro
Cinema questiona o medo do Islã
Para ler o artico completo de Stefania Summermatter clique aqui
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Bertrand Russell : "porque não sou religioso"
Bertrand Russell nasceu em 1872 e morreu em 1970. Um dos seus livros mais célebres é “Porque não sou cristão”. Entre muitas outras obras relevantes, escreveu também “The Principles of Mathematics” e “Os problemas da Filosofia”. Recebeu o premio Nobel da Literatura em 1950 e várias outras distinções "em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento". Russell propôs, em sua autobiografia, um "código de conduta" liberal baseado em dez princípios, à maneira do decálogo cristão. "Não para substituir o antigo", diz Russell, "mas para complementá-lo". Os dez princípios são:
Perguntaram a Bertrand Russell porque é que não é era cristão e ele explicou porque é que não era religioso. Para acompanhar sua resposta, veja o vídeo da entrevista, de cerca de 3’, aqui
Postado por MIGUEL às 15:54 0 comentários
Marcadores: Bertrand Russell, Ciências Sociais, entrevista, filosofia, religião, vídeo
Tudo pode estar por um segundo
Para ler a entrevista completa clique aqui
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Marcadores: Ciências Sociais, entrevista, política
Capitalismo, movimentos e a grande encruzilhada
Para ler o artigo completo de Antônio Martins clique aqui
Postado por MIGUEL às 15:31 0 comentários
Marcadores: Antonio Martins, Ciências Sociais, política
terça-feira, 17 de abril de 2012
Novo livro de José de Sousa Miguel Lopes
Em face dos desafios de pensar metodicamente e com consistência uma cultura estilhaçada e rasa, Miguel incita seus leitores a assumir os rigores do saber científico permeado de “virtudes pedagógicas”, como: a paciência, a congruência e a arte do diálogo. Por certo, ele se dirige aos educadores, destacadamente, aos atuais e futuros professores, convidando-os à razão e à sensibilidade.
E, aqui, se impõe um problema: o convite lhes chegará às mãos, na íntegra e sem tardanças?
A pergunta é cabível já que interceptam os caminhos de acesso aos atuais e futuros professores a desrazão das políticas governamentais – claudicantes na ciência e no saber da experiência, infensas à paciência, a coerência e ao diálogo, e tantas outras virtudes.
Como contrapor as densas análises de Miguel a essas políticas tanto quanto às descabeçadas intervenções de organizações que, não sendo governamentais, desfrutam poderes de estado, e que de educação não sabem pouco ou quase nada?
Como contra-arrestar os profetas midiáticos, cujos escritos são incluídos em bibliografia para concursos docentes, embora pedestres de pesquisa ou de saber pedagógico?
Expresso essas inquietações pelos muitos obstáculos que se interpõem às iniciativas de diálogo sério e sistemático com os profissionais das escolas básicas. Estes textos de Miguel são necessários e que, por isso mesmo, há de serem lidos a quem de destino.
Penso, especialmente, nos professores das escolas públicas (...).
Postado por MIGUEL às 17:26 2 comentários
Marcadores: José de Sousa Miguel Lopes, livro Trocando Olhares
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Lutas na tevê
Professora da cidade de São Paulo, Ana Paula Fonseca está preocupada com a audiência infanto-juvenil, cada vez mais antenada às lutas. Lutas que “além da violência traz também o glamour, a projeção e a fama dos competidores. Um tipo de luta tratada como um esporte milionário e sem muitas regras”.
Na última semana, a revistapontocom conversou com a professora para aprofundar a temática. Para a professora, é preocupante a banalização da violência e da agressividade pelas vias midiáticas. Segundo ela, é justamente esse processo de naturalização e de internalização, de longa data, que leva as pessoas a considerarem “leves” programas como o UFC.
Veja a entrevista aqui
Postado por MIGUEL às 10:40 0 comentários
Marcadores: Crítica da mídia, Educação, TV
Chomsky: O ataque ao Ensino Público
A entrevista a Noam Chomsky pode ser lida aqui
Postado por MIGUEL às 10:35 0 comentários
Marcadores: Educação, entrevista, Noam Chomsky
George Steiner, um certo conceito de conhecimento
É essa mistura de malícia e erudição, inteligência e simpatia, que caracteriza George Steiner. Nascido em 1929 em Paris, de mãe vienense e de um pai checo que teve a presciência do horror nazi, este mestre da leitura poliglota decifrou Homero e Cícero desde tenra idade, sob orientação do pai, um grande intelectual judeu, fanático de arte e música, que queria despertar nele o professor (o sentido literal da palavra "rabino"). Em 1940, a família partiu para Nova Iorque, no último barco que saiu de Génova. Depois de estudar em Chicago e posteriormente em Oxford, Steiner entrou para a Redação do The Economist em Londres. Voltou a atravessar o Atlântico para entrevistar Oppenheimer, o inventor da bomba atómica, que o levou para o Instituto de Princeton.
Foi o "ponto de viragem" da sua vida. Ao mesmo tempo que publica os seus marcantes livros – Tolstoi ou Dostoievski [edição brasileira na editora Perspetiva], Linguagem e silêncio [edição portuguesa na Relógio d’Água], entre muitos, frequentemente resultado do material das suas aulas –, funda a Churchill College, na Universidade de Cambridge, é crítico literário da New Yorker e dá aulas na Universidade de Genebra.
A entrevista a um grande humanista da Europa, cujo pensamento circula por todo o mundo pode ser vista aqui
Postado por MIGUEL às 10:29 0 comentários
Marcadores: Ciências Sociais, Cultura, George Steiner, literatura
Uma fascinante contadora de histórias
Durante o processo de desenvolvimento, a criança aos poucos vai adquirindo suas primeiras palavras através da observação e do feedback auditivo que a criança estabelece, com o objetivo de se comunicar, com aqueles que a cercam: a família.
A primeira fase é a do jargão, em que a criança começa a produzir cadeias de enunciados, meias palavras, ainda não analisáveis, mas que são completamente interpretáveis para nós adultos. Ocorre normalmente até os dezoito meses de vida da criança.
A segunda fase é a das palavras, em que a criança através de imitações desenvolve as primeiras palavras, ocorrendo por volta dos dois anos de idade.
A terceira e última fase seria a das frases onde a criança já emprega estruturas com frasais curtas, com alguns erros de gramática e de pronúncia, mas com significado compreensíveis. Tornam-se capazes de produzir uma verdadeira comunicação.
Aos poucos, ela vai identificando as inadequações em sua produção oral, observando o comportamento adulto e modificando-os.
A linguagem é um instrumento de comunicação e satisfação das necessidades que a criança possui, muito antes de começar a falar. Podemos dizer que a criança ao nascer, já tem a habilidade de usar o olhar, a expressão facial e o gesto para se comunicar.
Suely Laitano Nassif http://ashistoriasdemariana.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html
Para acompanhar esta fascinante contadora de histórias veja o vídeo aqui
Postado por MIGUEL às 10:09 0 comentários
Marcadores: Educação
O poder tem medo da internet - Entrevista com Manuel Castells
Confira a entrevista concedida ao jornal El País aqui
Postado por MIGUEL às 09:43 0 comentários
Marcadores: Crítica da mídia, entrevista, internet, Manuel Castells
domingo, 15 de abril de 2012
O social da rede
Como vocês já devem ter visto em meus perfis pessoais, sou ator, jornalista, cineasta, blogueiro e diretor de arte de uma agência de propaganda. Minha vida, aliás, é um Facebook aberto. Uso aplicativos para informar meus seguidores onde estou, quantas colheres de açúcar coloco no café e quanto tempo falta para cortar as unhas do pé novamente. Todo mês, transmito o banho do meu pug ao vivo. Ontem mesmo, abri uma discussão para decidir se colocava roupa branca ou escura na máquina de lavar. Cento e setenta e nove pessoas comentaram.
Para ler o texo completo de Renato Terra clique aqui
Postado por MIGUEL às 11:25 0 comentários
Marcadores: Humor
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Lawrence Krauss: "Deus se tornou redundante"
Postado por MIGUEL às 12:49 0 comentários
Marcadores: entrevista, Física, Lawrence Krauss, religião
CIRQUE DU SOLEIL: uma bela homenagem ao cinema
Postado por MIGUEL às 12:45 0 comentários
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Bullying religioso
Para ler o texto completo de Francisco Fernandes Ladeira clique aqui
Postado por MIGUEL às 17:33 0 comentários
ACADEMIA & CIÊNCIA: SciELO Brasil lança portal de livros eletrônicos
Para ler o texto completo de Elton Alisson clique aqui
Postado por MIGUEL às 17:13 0 comentários
Marcadores: ciência, Educação, livros eletrônicos
segunda-feira, 9 de abril de 2012
MORRER DE PÉ NA PRAÇA SYNTAGMA - José Jorge Letria
sob uma árvore, na Praça Syntagma, nas proximidades
do parlamento grego. Segundo informaram algumas
testemunhas, Christoulas ainda teria berrado “não
quero deixar dívidas aos meus filhos” antes de desferir
um tiro contra sua própria cabeça. Vale dizer que o
Tsolakoglou, a quem se refere em sua nota suicida,
foi o primeiro ministro grego que, em 1941, permitiu
a entrada das forças nazistas na Grécia. Para Christoulas,
o atual governo grego se assemelha ao de Tsolakoglou,
já que sob forte pressão da Alemanha de Angela Merkel,
acabou aceitando os termos impostos pela troika
(credores internacionais da Grécia), para receber ajuda
financeira de bilhões de dólares vindas do FMI. Como
todos sabem, há alguns anos a Grécia vem atravessando
uma grave crise que, dentre outros efeitos, causou um
enorme desemprego atingindo uma em cada cinco
pessoas naquele país. Para tentar resolver a crise
financeira, o governo cedeu às pressões germânicas e
optou por pegar bilhões de dólares emprestados junto
ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e, em
contrapartida, adotar as medidas de austeridade impostas
pela troika: cortes de 25% dos valores das pensões e de
serviços sociais, reduções de salários, aumento de
impostos e demissões de funcionários públicos, dentre
outras. Tais medidas, evidentemente, atingem em cheio
não só os trabalhadores, que perdem seus empregos,
mas também os desempregados e aposentados de todo o
país, como era o caso de Dimitris Christoulas.
de eu poder sobreviver com uma pensão digna, que
paguei sozinho durante 35 anos sem nenhuma ajuda
do Estado. E, sendo que a minha idade avançada não
me permite reagir de forma dinâmica (embora se um
colega grego pegasse uma Kalashnikov, eu estaria bem
atrás dele), não vejo outra solução senão pôr, de forma
digna, fim à minha vida, para que eu não me veja
obrigado a revirar o lixo para assegurar o meu sustento (…)”.
logo houve quem dissesse: “É a polícia que ataca!”.
Mas não, Dimitris Christoulas trazia consigo a arma,
a carta de despedida, a dor sem nome, a bravura,
e vinha só, sem medo, ele que já vivera os tempos
de silêncio e chumbo do terror dos coronéis.
Mas nessa altura era jovem e tinha esperança.
Agora tudo isso findara, mas não a dignidade,
que essa, por não ter preço, não se rende nem desiste.
um avô sem alento para sorrir, um irmão mais velho,
um vizinho tão cansado de sofrer. Mas era muito mais
do que isso. Era a personagem que faltava
a esta tragédia grega que nem Sófocles ou Édipo
se lembraram de escrever, por ser muito mais próxima
da vida do que da imaginação de quem efabula.
Ouviu-se o tiro, seco e certeiro, e tudo terminou ali
para começar logo no instante seguinte sob a forma
de revolta que não encontra nas bocas
as palavras certas para conquistar a rua.
Quando assim acontece, o silêncio derruba muralhas.
Aos jovens, que podiam ser seus filhos e netos,
o mártir da Praça Syntagma pediu apenas
para não se renderem, para não se limitarem
a ser unidades estatísticas na humilhação de uma pátria.
Não lhes pediu para imitarem o seu gesto,
mas sim que evitassem a sua trágica repetição.
E eles ouviram-no e choraram por ele, e com ele,
sabendo-o já a salvo da humilhação
de deambular pelas lixeiras para não morrer de fome.
se perfilaram de assombro ante a coragem deste gesto.
Até os deuses sentiram desprezo, maior do que é costume,
pela ignomínia de quem se vende
para tornar ainda maior a riqueza de quem manda.
A Dimitris bastou um só disparo, limpo e breve,
para resumir a fogo toda a razão que lhe ia na alma.
Estava livre. Tornara-se herói de tragédia
enquanto a Primavera namorava a bela Atenas,
deusa tantas vezes idolatrada e venerada.
Assim se despedia um homem de bem,
com a coragem moral de quem o destino não vence.
Dimitris Christoulas deixou voar uma pomba,
uma borboleta, uma gaivota triste do Pireu
e disse, com um aceno: “Eu continuo aqui,
de pé firme, porque nada tem a força de um homem
quando chega a hora de mostrar que tem razão”.
Depois vieram nuvens, flores e lágrimas,
súplicas, gritos e preces, e o mártir da Syntagma,
tão terreno e finito como qualquer homem com fome,
ergueu-se nos ares e abraçou a multidão com ternura.
http://abeirario.blogspot.com.br/
Postado por MIGUEL às 11:39 0 comentários
Marcadores: arte, José Jorge Letria, poesia, política
"Hoje o mais estimulante ocorre nas fronteiras, nos espaços de transgressão disciplinar e de fertilização entre diferentes campos científicos, o que exige o recurso a uma panóplia diversificada de ferramentas teóricas e metodológicas" ( Antônio Nóvoa)
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