sábado, 5 de julho de 2025

"Amor da palavra, amor do corpo" - António Ramos Rosa


 


Amor da palavra, amor do corpo



A nudez da palavra que te despe.


Que treme, esquiva.


Com os olhos dela te quero ver,


que não te vejo.


Boca na boca através de que boca


posso eu abrir-te e ver-te?


É meu receio que escreve e não o gosto


do sol de ver-te?


Todo o espaço dou ao espelho vivo


e do vazio te escuto.


Silêncio de vertigem, pausa, côncavo


de onde nasces, morres, brilhas, branca?


És palavra ou és corpo unido em nada?


É de mim que nasces ou do mundo solta?


Amorosa confusão, te perco e te acho,


à beira de nasceres tua boca toco


e o beijo é já perder-te.




António Ramos Rosa


Brasil - Radiografia semanal























Política e geopolítica mundial










































Música em cena

 



The Velvet Sundown: "Dust on the Wind" ("Banda" criada por Inteligência Artificial)

O mistério da banda que não existe — mas tem 500 mil ouvintes no Spotify 

‘Porta-voz’ da ‘banda’ de IA Velvet Sundown agora diz que ele é um farsante

Para escutar a interpretação de "Dust on the Wind" pela "banda" The Velvet Sundown clique aqui






Mishaal Tamer: O fenómeno musical da Arábia Saudita


Para assistir à interpretação de "All night long" clique no vídeo aqui





Liza Light a surpreendente guitarrista e artista itinerante de 25 anos nascida e criada em Kiev, Ucrânia


Mora atualmente em Los Angeles. Começou a se interessar por música aos 8 anos de idade, desenvolvendo seu próprio estilo de tocar, influenciado por rock, jazz, punk, neo-soul, funk e R&B. Faz parte da comunidade Gritty in Pink, que reúne musicistas femininas de todo o mundo. Para assistir à interpretação de "To the Dream" clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema























Nos caminhos da arte


















HUMOR - O retorno arrasador do pai


Há dias levei meu pai ao shopping para comprar sapatos novos (ele tem 92 anos). Decidimos comer alguma coisa na praça de alimentação. Percebi que ele estava observando um adolescente sentado ali perto. O adolescente tinha cabelo espetado em várias cores diferentes: verde, vermelho, laranja e azul. Meu pai ficava olhando para ele. Toda vez que o adolescente olhava, ele pegava meu pai ainda olhando. Finalmente, o adolescente se cansou e perguntou sarcasticamente:

"Qual é o problema, velho? Nunca fez nada selvagem na vida?"

Conhecendo meu pai, engoli rapidamente a comida para não engasgar com sua resposta. Eu sabia que ele teria uma boa e, claro, como de costume, ele nem piscou quando respondeu:

"Fiquei bêbado uma vez e tive uma noite selvagem com um papagaio. Só queria saber se você era meu filho."


Reflexões sobre o tempo presente
























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