sábado, 6 de dezembro de 2025

"Não disse nada, amor..." - António Lobo Antunes

 



Não disse nada, amor...




Não disse nada, amor, não disse nada:


foi o rio que falou ... com a minha voz


a dizer que era noite e é madrugada


a dizer que eras tu e somos nós.


A dizer os mil rostos e Lisboa


ao longo do teu rosto se te beijo


À luz de um pombo chamo Madragoa


e Bairro Alto ao mar se te desejo


Não disse nada, amor. Juro, calei-me:


foi uma voz que ao longe se perdeu.


Cuidei que era Lisboa e enganei-me


pensei que éramos dois e sou só eu.




António Lobo Antunes

Brasil - Radiografia semanal

 


Janes Rocha: Os desastres climáticos chegaram ao Brasil


João Filho - Bacellar e TH Joias: PF é a única que pode atingir o braço político do CV e do PCC


Lucas Silva Pamio: Os algoritmos de recomendação


Ana Luiza Rocha Porto e Fernando Martini: Energia nuclear brasileira


Marcia Tiburi: A misoginia é um produto no mercado do ódio às mulheres


Mateus Muradas: Fracasso? História de duas COPs


Priscila Pedrosa Prisco: Ensaio sobre a interiorização do crime organizado


Valim & Warde - Impeachment de ministros do STF: um basta à Marcha sobre Roma


Francisco Calmon: O Camaleônico presidente do Senado


Gustavo Tapioca: O roteiro neofascista contra o STF


Gustavo Tapioca: O cerco à Venezuela e as eleições presidenciais no Brasil


Cristovam Buarque: Nunca vi uma campanha dentro das universidades pela reforma da educação de base


Luís Nassif: A Lógica Constitucional e o Caso Gilmar Mendes


ECA Digital: ‘Temos até março de 2026 para garantir uma internet que acolha e não explore nossas crianças


Nicole Grell Macias Dalmiglio: COP 30 repetiu erros do passado, mas presença indígena expôs contradições na retórica da transição energética


Vitor Stuart Gabriel de Pieri e Fabiana de Oliveira: O debate brasileiro frente ao reposicionamento militar dos EUA na América Latina


Fernanda Macedo: Não há mais espaço para normalizar o horror


Flaviano Cardoso: O significado da tentativa de violação do monitoramento eletrônico por Bolsonaro


Celso Pinto de Melo - Terras raras e soberania: o elo invisível entre ciência, indústria e poder


Guilherme Arruda - Agrotóxicos: colonialismo químico e ameaça à saúde


Roberto Kaz: Alcolumbre, o demolidor


Bram Ebus - O comércio de minerais críticos: a rota ilegal que conecta a Amazônia à China


Datena simboliza o que a comunicação pública deve rejeitar


Valerio Arcary: A esquerda radical deveria apoiar Lula desde o primeiro turno. Por quê?


Naiara Galarraga Gortázar: O primeiro centro de dados do TikTok na América Latina será no Brasil e será alimentado exclusivamente por energia eólica


Will Magee: Precisamos de jogadores com o espírito radical de Sócrates


Eduardo Guimarães: Em 132 países, a última palavra é da Suprema Corte


Glauco Faria: O bolsonarismo enfrenta seu próprio labirinto


Lúcio Flávio Pinto - Amazônia: o custo de se tornar Brasil. Mas ela quer mesmo ser Brasil?


Gabriela Leite: Quando a ciência busca transformar a realidade


Macau abre suas portas para estudantes brasileiros


Milton Rondó: Midas ao revés, direita brasileira tudo degrada em deserto e morte


Navegando pelo cinema























Política e geopolítica mundial


 

Ciro Casique Silva - Washington: o maior inimigo da humanidade


George Samuelson: Donald Trump está mentalmente apto para governar?


Conheça, em detalhes, a nova estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos


Entenda por que Trump ataca a Venezuela


Victor Alvarez - Venezuela: Trump desferiu mais um xeque, mas não haverá xeque-mate


James Bovard: A apresentação de slides de Obama, um desfile de mortes, levou aos assassinatos de venezuelanos promovidos por Trump


Stephen Kimber e John Kirk: Operação "Just Cause" revisitada? A tentativa de Trump de mudança de regime na Venezuela


Leonardo Attuch: Trump recua e busca o controle das Américas para depois retomar a disputa com Rússia e China


Mohamed Lamine KABA: Trump, Maduro e a política de contenção na guerra energética global


Camila Bezerra: Trump anuncia redirecionamento estratégico e amplia foco militar na América Latina


Ted Snider - Venezuela: a fabricação de uma mentira


Ángel González: Golpistas alinhados a Juan Guaidó facilitaram roubo da Citgo pelos EUA, denuncia Venezuela


Boris Muñoz: 5 razões que revelam por que o conflito entre EUA e Venezuela entrou na fase crítica e mais perigosa


David Brooks e Jim Cason - Colômbia, Venezuela, Somália: o mapa de ataques de um regime fraturado e delirante


Benjamin Fogel: O governo Trump, agindo sem lei, causa estragos no Caribe


Juan Esteban Lewin - Petro e Trump, à beira do desastre: “Atacar nossa soberania é declarar guerra


Alexandre Schossler: Sob pressão de Trump, que opções restam a Maduro?


Maduro rejeita uma "paz de escravos" para a Venezuela enquanto os EUA aumentam a pressão


Roger Harris: Trump ordena o fechamento dos céus da Venezuela


Jorge Bettencourt: O perdão de um narco-Presidente – ou a verdadeira agenda de Trump e dos seus aliados bilionários


Parceria Rússia-Venezuela mira 2030 e chega a patamar inédito com 42 projetos em 10 áreas


José Goulão: Em busca da paz dos cemitérios


Binoy Kampmark - Um cessar-fogo apenas no nome: o prolongado purgatório de Gaza


Norman Solomon: Democratas se distanciam de opinião eleitoral e ignoram genocídio em Gaza


Miguel Flores: A última família palestina do vale vive trancada em sua própria casa: “Quando os colonos nos veem sair, abrem fogo


José Manuel Rosendo: O fingimento do cessar-fogo


Biljana Vankovska: Eu achava que sabia o que era genocídio


Sérgio Barcellos: E o “cessar-fogo” em Gaza? Colonialismo, destruição e genocídio


Justin Salhani - O genocídio de Israel em Gaza não cessou, apesar do cessar-fogo: afirmam analistas


László Molnárfi: Cinco dias na Palestina


Universidade Islâmica de Gaza retoma aulas após dois anos de genocídio


Martin Jay: As recentes prisões por corrupção aproximam Zelensky dos parlamentares, mas será que eles o apoiarão?


Andrew Korybko: Escândalo anticorrupção na Ucrânia se transforma em golpe de estado contínuo


Martin Jay: O escândalo de corrupção na UE chega em péssimo momento para Zelensky


Ian Proud: Especialistas ocidentais adoram afirmar que a economia da Rússia está prestes a entrar em colapso, embora não haja nenhuma evidência disso


O roubo da riqueza russa está amarrando todo o bloco da UE a um navio afundando, ou pior, a uma guerra total


Witkoff em Moscou: Kiev segue na mesa de negociações ou apenas no cardápio?


Gabriel Camilli: Por que prolongar a guerra na Ucrânia?


Thierry Meyssan: A queda do regime de Zelensky e do dos seus aliados


Thierry Meyssan: O que é que se esconde por trás das negociações de paz para a Ucrânia?


Federico Giusti: Se queres a paz, prepara a guerra. Mas haverá paz após a trégua depois da guerra?


Dmitry Orlov: A nuvem da diplomacia


Daniel Barreiros: A patética opção da Europa pela guerra


VÍDEO - Agostinho Costa: “A Europa é o Titanic preste a afundar


Putin fala em ‘força total’ para recuperar Donbass caso Ucrânia mantenha ação armada


Anton Barbashin: De acordo com a Teoria do Caos, a Rússia está convencida de que, mais cedo ou mais tarde, vencerá


Andrea Zhok: A guerra na Ucrânia chega ao fim (mas não será um fim verdadeiro)


Rory Sullivan: 'Não haverá concessões territoriais' após negociações entre a Ucrânia e os EUA, afirma autoridade russa


Música em cena


 

Paolo Conte: "Via con me" (Vá embora comigo) (cinco versões)



"Via con me" (Vá embora comigo) é uma canção italiana de 1981 composta e interpretada por Paolo Conte. A canção é considerada uma das canções emblemáticas de Conte. Embora o álbum que a incluía, Paris milonga, não tenha vendido muito bem na época do seu lançamento, mais tarde tornou-se um sucesso de vendas graças à popularidade da canção. A letra da canção inclui alguns dos principais temas de Conte, como a vida numa pequena cidade, o existencialismo e o desejo de escapar para o desconhecido. Versões cover da música foram gravadas por outros cantores. A música foi incluída em muitas trilhas sonoras de mais de uma dezena de filmes, nomeadamente, Les Maris, les Femmes, les Amants (1989), French Kiss (1995), A Couch in New York (1996), Mostly Martha (2001), Welcome to Collinwood (2002), Marie and Bruce (2004), No Reservations (2007), Elvis and Anabelle (2007), SMS für Dich (2016)  e Deep Water (2022), no qual foi interpretada ao piano por Ana de Armasprograma de televisão da Rai 3, "Vieni via con me", recebeu o nome em homenagem a ele e tinha "Via con me" como tema de abertura.

Aqui serão apresentados 5 vídeos.

No primeiro, Paolo Conte canta numa sessão do Festival de Jazz de Montreux de 2013, considerado um dos mais renomados festivais de jazz do mundo. Para assistir clique aqui

No segundo, a música é o pano de fundo dos bailados magistrais de Fred Astaire e Ginger Rogers com cenas retiradas dos filmes "Top Hat" (1935), "Shall We Dance" (1937) e "Swing Time" (1936). Para assistir clique aqui

Nos outros três vídeos, a música tem como pano de fundo imagens de outros filmes. Para assistir clique aquiaqui aqui


 



Roger Waters: "Sumud"



O músico inglês Roger Waters, 82 anos, fez uma homenagem à ex-vereadora do município do Rio Marielle Franco (Psol), assassinada pelo crime organizado em março de 2018 na capital fluminense. O artista lançou a música "Sumud". De origem árabe, o nome da canção significa "persistência inabalável" ou "firmeza perseverante". A homenagem aconteceu no último sábado (29), nos Estados Unidos. 
No novo single, o ex-Pink Floyd reuniu figuras históricas e ativistas, como Rachel Corrie, Shireen Abu Akleh, Sophie Scholl e Anne Frank. No trecho que cita Marielle, Waters cantou: "Lembro-me bem de você/ De onde você ficou, de onde você caiu/ Você foi brutalmente assassinada/ Mas seu espírito permanece".
Em 2018, durante show no Rio, Waters vestiu uma camisa com a frase "Lute como Marielle Franco" e levou três mulheres ao palco - Luyara Santos, filha da ex-vereadora, Anielle Franco, sua irmã, e Mônica Benício, sua ex-mulher. O nome de Marielle também apareceu em telões de outras apresentações do artista.
Para assistir à interpretação de "Samud" clique no video aqui





Dino D'Santiago & Os Tubarões: "Djonsinho Cabral"



A música 'Djonsinho Cabral' de Os Tubarões, com a participação de Dino D'Santiago, é uma poderosa narrativa sobre a luta pela terra e a resistência das comunidades em Cabo Verde. A letra, cantada em crioulo cabo-verdiano, reflete a realidade de muitas famílias que enfrentam dificuldades para manter suas terras e sustentar suas famílias. A repetição da frase 'n ta bendi boi n ta paga' (não vou vender o boi, vou pagar) simboliza a resistência e a determinação de não ceder às pressões externas, mantendo a dignidade e a autonomia. Para assistir à interpretação clique no vídeo aqui


Reflexões sobre o tempo presente























  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP