"Tempo de amor" - Maria Teresa Dias Furtado

 

Tempo de amor

Em cada onda voga a tua imagem

E és para mim como o imenso mar.

Também ao teu encontro vou, doce viagem,

Em que durmo e acordo contigo no olhar.

Em ânforas puras,

És conteúdo que delas extravasa

Para voar em azul golpe de asa

Que abarca o mundo e suas criaturas.

Amor assim embebe toda a idade,

Jovem permanece, repleto de frescura,

Propagando por onde passa sua novidade,

Fulgor inicial, bebida madura.

Assim em toda parte o amor arde,

Consumindo o tempo na flor de cada tarde.

Maria Teresa Dias Furtado

O ideal e o real na proposta brasileira sobre a paz na Ucrânia

 

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Miguel Castelo Branco: Uma lição de russismo e um rumo para a Europa – de Lisboa a Vladivostok

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Navegando pelo cinema

Ainda estamos aqui - Cinema nacional enfrentou perseguição da ditadura e ataques da extrema direita e, hoje, vive auge com Oscar

"Tentaram acabar com o cinema brasileiro, criminalizar leis de incentivo à cultura, mas nós ainda estamos aqui. Eles se vão, a gente fica". A fala do escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que inspirou o filme "Ainda Estou Aqui", é o fio condutor para a pergunta: como o cinema resiste a tantas interferências políticas? Para ler o texto de Ricardo Pedro Cruz clique aqui

 

Leonardo Lucena: "Ainda Estou Aqui" impulsiona a retomada do cinema nacional, afirma Ancine

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Lucas Pedretti: Passado, presente e reparação: o filme brasileiro com mais chances de ganhar um Oscar e as lutas que ainda estão aqui

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Fabiana Lima - Ainda Estamos Aqui: o despertar dos brasileiros através do cinema

Luis Fernando Novoa Garzon: Revisitando "Bacurau"

Óscares 2025: As Escolhas da Tribuna do Cinema

Numa indústria cada vez mais entregue à lógica de minimização do risco e à homogeneização estética do seu produto, é inegável que a noite dos Óscares – coroação deste estado de produção artística – tem vindo a perder, de ano para ano, alguma da sua credibilidade e, acima de tudo, da sua mística. A verdade é que seja pela qualidade do óleo (uma tradição competitiva já com 97 anos), das peças (espetáculo multifacetado) ou da potência motriz (marketing), esta máquina continua a operar um charme contagiante junto do público. Quem despreza, não resiste a comentar. Quem sempre viu, já está habituado… E assim, esta imagem em tempo real do cinema dos grandes estúdios americanos – das suas tendências e focos de interesse – continua a ser uma etapa obrigatória do ano cinéfilo de muitos. À semelhança do que fizemos no passado, e no seguimento da contagem decrescente dos últimos meses por Pedro Barriga, sete críticos da Tribuna partilham as suas previsões e escolhas para as principais categorias, assim como algumas observações globais sobre os nomeados deste ano. Para ver as escolhas clique aqui

Filme palestino-israelense favorito ao Oscar de melhor documentário ainda não conseguiu distribuidor nos EUA

Para muitos filmes independentes e de baixo orçamento, uma indicação ao Oscar é um bilhete de ouro. A publicidade pode se traduzir em lançamentos ou relançamentos nos cinemas, além de mais aluguéis e vendas em plataformas digitais. Entretanto, para “No Other Land”, um filme palestino-israelense indicado para melhor documentário no Oscar de 2025, é improvável que essa exposição se traduza em sucesso comercial nos EUA. Isso porque o filme não conseguiu encontrar uma empresa para distribuí-lo nos EUA. Para ler o texto de Drew Paul clique aqui

João Lanari Bo: "Sem chão"

Ryan Di Corpo: 'Sem Chão', indicado ao Oscar, personaliza destruição de vilas da Cisjordânia

Alexandre Inagaki - Oscar 2025: a temporada mais indefinida de premiações está prestes a acabar e é inútil ter certeza

Alejandra Marquez Guajardo: ‘Emilia Pérez’ foi indicado a 13 Oscars. Por que tantas pessoas o odeiam?

Lana de Holanda - "Emília Pérez" é um filme de horror: racista e transfóbico

Rafael Arinelli: "Emilia Pérez", de Jacques Audiard

Sérgio Zansk - "Emilia Pérez": uma bagunça disfarçada de cinema

Como os filmes “O Brutalista” e “Emília Pérez” usaram inteligência artificial nas atuações

Humberto Maruchel: Como "Anora", de Sean Baker, foi inspirado em filme de Federico Fellini

Filme “A substância” é um espelho deliberadamente repulsivo

Humberto Maruchel - "Sing Sing": O artigo de revista que deu origem ao filme indicado ao Oscar

João Paulo Barreto: “Sing Sing” escapa do maniqueísmo barato e mostra força dramática

Carissa Vieira: "Sing Sing", de Greg Kwedar

Criticas a "Sing Sing", de Greg Kwedar

Saulo Dourado: "Babygirl" 

Alan Alves: "Babygirl", de Halina Reijn

Marcelo Costa: Três filmes: “Emilia Pérez”, “Conclave”, “Anora”

No caminho das artes

125 anos de Dom Casmurro: o enigma que ainda desafia o Brasil (e as Inteligências Artificiais)

Publicado em 1899, o clássico de Machado de Assis permanece atual ao expor as fissuras entre amor e obsessão, verdade e manipulação. Para ler o texto de Beatriz Magalhães clique aqui

 

70 fotos alucinantes que parecem falsas

Se você passou um tempo decente na Internet, provavelmente desenvolveu um ceticismo saudável – você não deve sempre acreditar no que vê online, porque é bem fácil falsificar com o Photoshop. Essas imagens, no entanto, vão virar sua cautela de cabeça para baixo – embora todas essas imagens pareçam falsas, cada uma é 100% real! Algumas dessas imagens são de coincidências inesperadas ou locais exóticos, mas muitas também envolvem obras de arte projetadas intencionalmente por artistas para subverter nossa certeza sobre o que é real. Para ver as fotos clique aqui

O Mundo Simbólico de Laura Villani

Para ver as pinturas de Laura Villani clique aqui

Novidade editorial CLACSO & Reflexões sobre o tempo presente

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Apresentamos três novos livros da coleção Chamadas para Pesquisa. Ativismos e movimentos sociais aborda questões atuais da região, que vive um período de protestos em massa, revoltas populares, bem como o destaque de diversos tipos de movimentos sociais que - por sua especificidade - se opõem às múltiplas afrontas do neoliberalismo. Sistemas Previdenciários com Foco em Gênero apresenta pesquisas regionais sobre as condições em que as mulheres na América Latina e no Caribe são incluídas nos diferentes regimes previdenciários dos diversos países. Feminismos, trabalho e ação sindical tem como objetivo aliar a pesquisa à ação social, tecendo redes e diálogos que permitam compartilhar e criar a partir do comum, a partir dos feminismos e no interior dos sindicatos em colaboração com instituições que acolhem políticas de transformação social.

­ A universidade latino-americana entre a mercantilização, os direitos e a avaliação   ­ Descarga ­ Estudos Críticos sobre Tratados de Comércio e Investimento na América Latina e no Caribe   ­ Descarga ­ Epistemologia e política   ­ Descarga

 

Reflexões sobre o tempo presente

Transtorno da acumulação: psicologia explica como os valores pessoais podem contribuir com o desapego

Recentemente ajudei minha mãe a separar caixas que ela herdou quando meus avós faleceram. Uma caixa estava etiquetada – ironicamente ou genuinamente – “paliteiros e outros tesouros”. Dentro dela, havia muitas lembranças de momentos agora perdidos para a história – e nenhum palito de dente. Para ler o texto de Mary E. Dozier clique aqui

Pensar o mundo no subjuntivo: um modo de encarar as múltiplas faces do Antropoceno

Para a professora e pesquisadora Anelise De Carli a arte ocupa um papel central não somente na invenção de mundos, mas sobretudo na possibilidade de transformar nossas relações e formas de perceber o mundo em que vivemos. Para ler sua entrevista clique aqui

Capitalismo ecológico, ecossocialismo e desenvolvimento

Na materialidade histórica da subjetividade presente, sob a lógica da acumulação infinita do sistema de produção capitalista, o colapso ambiental foi desvelado. Para ler o texto de José Manuel de Sacadura Rocha e Eneida Gasparini Cabrera clique aqui