quinta-feira, 6 de julho de 2023

Navegando pelo cinema

 





A possível beleza dos vãos




A ideia de sua casa se demolindo sobre ela assombra os sonhos de Jimena (Monica Maria). Jovem arquiteta trabalhando no projeto da nova sede de uma orquestra estadual, ela mora com a mãe, com quem não se identifica. Sente profundamente a ausência do pai, que vive no Peru e de quem ela pouco sabe, mas pressente que têm muito em comum. A fissura na família se reflete no seu retraimento e na procura pelo seu lugar no mundo. Esse lugar implica em sua tradição concreta: sair da casa materna e morar sozinha. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui









Tudo sobre a "Mostra Fellini 2023" no Rio de Janeiro 




Há algo na cinematografia de Federico Fellini: suas histórias sempre permanecerão atuais, porque seus sonhos nunca serão datados. A maestria do realizador italiano está na mais básica universalidade dos temas mundanos. Suas obras são pontos unidos, em conflitos equilibrados, que trazem as mais passionais emoções, ora histericamente externadas, ora silenciosamente introspectivas, envolto na estrutura neorrealista, em que o foco, propósito, ação e reação habitam na intimidade das existências humanas. Dessa forma, esses seres potencialmente sentimentais, além de corroborar a característica social dos italianos, que é viver o imoral (impulsos instintivos do mais intrínseco desejo humano) com a culpa submissa dos princípios mais conservadores (o seguimento das tradições e formalidades das ordens de Deus, como, por exemplo, família e religião). Assistir a uma obra de Fellini é reencontrar nossa base mais genuína, mais rebelde, mais crua, mais orgânica, mais pura, com mais verdade e menos máscaras. Assistir a uma obra de Fellini é acessar o refúgio em que estão nossas memórias afetivas. Assistir a uma obra de Fellini é poder ter um descanso da necessidade constante e ininterrupta que temos de estar ativo e disponível o tempo todo para o outro, ora nos defendendo, ora nos afirmando e/ou ora exercendo nosso orgulho de superioridades. Para ler o texto de Fabricio Duque clique aqui








"Amor e Morte"




A história real de dois casais, Candy e Pat Montgomery e Betty e Allan Gore, que frequentavam a Igreja Metodista e viviam uma vida simples no Texas… até que uma traição faz alguém pegar um machado. Para ler o texto de João Lanari Bo clique aqui

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