terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Navegando pelo cinema

 





 "Beau travail": princípio, meio e fim 




Por onde começar, quando estamos diante de um filme-monumento como é o abissal "Beau travail" (1999) de Claire Denis? Começar pelo abismo das paisagens – a desolação tórrida do continente africano, autêntico no man’s land que percorre a câmara de Denis (e da diretora de fotografia Agnès Godard, sua cúmplice fiel), discreta e sensível, trazendo à superfície as marcas fossilizadas de séculos de colonialismo –; ou pelo abismo dos corpos – demorando-se sobre os rostos e torsos robustos dos soldados, cuja individualidade se dissolve na “máquina de guerra” a que dão (o) corpo? Começar pelo abismo da repetição – os gestos e os rituais que estes executam incansavelmente, maquinalmente, mesmo já sem saber porquê ou para quê –; ou pelo abismo do desconhecido – a chegada de um elemento exterior, que introduz o proverbial “grão de areia na engrenagem”? Por onde começar, tratando-se "Beau travail" de um filme que sabota tacitamente qualquer abordagem linear e causal da sua estrutura narrativa: pelo início, pelo fim, ou pelos meios que veiculam e justificam os anteriores? Para ler o texto de Bárbara Janicas clique aqui






 "A Noiva", novo filme de Sérgio Tréfaut



Tréfaut regressa ao formato de ficção, depois de “Raiva” (2018), com o filme  "A Noivabaseado em relatos verídicos e de artigos de jornais, contando a história de Bárbara, uma adolescente portuguesa que, como tantas outras jovens europeias, fugiu de casa para casar com um guerrilheiro do Daesh. “Três anos mais tarde a sua vida mudou dramaticamente. Vive num campo de prisioneiros no Iraque. Agora é mãe de dois filhos e está grávida outra vez. É uma viúva de 20 anos e será brevemente julgada pelos tribunais iraquianos”. Para ler o texto de Tiago Resende clique aqui







'Wandinha'



Inteligente, sarcástica e apática, Wandinha Addams pode estar meio morta por dentro, mas na Escola Nunca Mais ela vai fazer amigos, inimigos e investigar assassinatos. Para ler o texto de Marcelo Castro Moraes clique aqui


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