Tempos e espaços de criação de valores morais e princípios éticos. dominação ou pluralidade? (Vol. 1 e Vol.2)
Pensar acerca dos temas da ética e
da moral suscita as mais diversas
questões, as quais por vezes não
serão sanadas a contento. Se nosso tempo se apresenta como uma
rede de complexidade, na qual nos
deparamos com diferentes articulações morais e princípios éticos
postos à prova, o ciclo Moralidades, Amoralidades, Imoralidades:
conversas sobre ética apostou na
relação do diálogo para expor e
problematizar algumas destas interrogações, objetivando mais mobilizar o olhar crítico e autocrítico
sobre nosso próprio fazer e agir
socialmente, do que ofertar respostas prontas, ou defender teses
conclusivas sobre qual a ‘melhor’
ética a se seguir, ou em qual moral
devemos nos refugiar.
Partindo das perguntas-chave
mobilizadoras que nomearam
cada encontro, e com mediação
da educadora Terezinha Azerêdo
Rios, pesquisadores, pensadores
e artistas de diferentes formações
acadêmicas, campos de atuação e territorialidades foram provocados
a expor seus pontos de vista acerca
do interminável tópico que é o da
ética e suas leituras no contemporâneo, bem como sobre os modos
de repensar as moralidades a partir de outras óticas, mais ampliadas, heterogêneas e inclusivas.
Promovido pelo Serviço Social do
Comércio de São Paulo (Sesc SP),
por meio do seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), o ciclo ocorreu de junho a agosto de 2021, de
modo on-line, e esta publicação reúne o resultado de sua transcrição,
como forma de amplificar e compartilhar as reflexões realizadas.
Uma boa leitura.
Danilo Santos de Miranda
Diretor do Sesc São Paulo
O louco astrólogo - Michel Foucault
A magia não era mais inscrita no conjunto de técnicas e artes que obtêm sucesso na realidade concreta, no entanto, o século XVII ainda não havia a solidificado como compensação imaginária do fracasso em sua apreensão individual. Se a psiquiatria transformou estes signos mágicos e profanadores em inequívoco sinal de doença, por quase dois séculos ao longo de toda Idade Clássica, ainda transitavam em duas possibilidades: da impiedade e da extravagância, entre o profano e o patológico, justamente na posição de desatino. Para ler o texto de Vinicius Siqueira clique aqui
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