Navegando pelo cinema
"Timbuktu" nunca escolhe a via da esquematização ou do maniqueísmo
e tratando da violência armada, da humilhação de um povo ocupado pela
brutalidade de uma milícia, observa sobretudo as questões transculturais das
paixões, da justiça e da morte; a linhagem de sangue, o direito à terra, a
propriedade, os limites da lei e a dignidade cultural; numa meditação sobre o
espaço de vida que resta entre o discernimento e a selvajaria. Assim, o imã
explica aos jihadistas que, na mesquita, devemos descalçar-nos e usar a cabeça;
Samita lembra a Kidane que usava uma arma antes de ter uma filha; Kidane, encarcerado,
quer compreender as razões do amigo de infância entretanto radicalizado, a quem
reconhece pelo olhar. Para ler o texto de João Sousa Cardoso clique aqui
Eduardo Coutinho, da afetividade à memória
Em livro recém-lançado, a memória na obra de documentarista brasileiro. O “pacto de intimidade” e a primazia dada por ele à fala miram no pessoal, nos afetos e nas fabulação para chegar às memórias coletivas e ao desvelar da História. Para ler o texto de Juliana Muylaert Mager clique aqui
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