terça-feira, 6 de julho de 2021

Navegando pelo cinema

 


Areia e aprumo, Timbuktu


"Timbuktu" nunca escolhe a via da esquematização ou do maniqueísmo e tratando da violência armada, da humilhação de um povo ocupado pela brutalidade de uma milícia, observa sobretudo as questões transculturais das paixões, da justiça e da morte; a linhagem de sangue, o direito à terra, a propriedade, os limites da lei e a dignidade cultural; numa meditação sobre o espaço de vida que resta entre o discernimento e a selvajaria. Assim, o imã explica aos jihadistas que, na mesquita, devemos descalçar-nos e usar a cabeça; Samita lembra a Kidane que usava uma arma antes de ter uma filha; Kidane, encarcerado, quer compreender as razões do amigo de infância entretanto radicalizado, a quem reconhece pelo olhar. Para ler o texto de João Sousa Cardoso clique aqui





Eduardo Coutinho, da afetividade à memória 



Em livro recém-lançado, a memória na obra de documentarista brasileiro. O “pacto de intimidade” e a primazia dada por ele à fala miram no pessoal, nos afetos e nas fabulação para chegar às memórias coletivas e ao desvelar da História. Para ler o texto de Juliana Muylaert Mager clique aqui





Spike Lee fala de Bolsonaro em Cannes: "Estamos sendo governados por gângsteres"


Política dominou a apresentação do júri do festival, presidido pelo cineasta. “Os negros continuam sendo caçados como animais”, disse o diretor sobre o que mudou desde ‘Faça a coisa certa’ (1989). Para ler o texto de Gregorio Belinchón clique aqui

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