segunda-feira, 15 de março de 2021

Artista multidisciplinar Grada Kilomba fala sobre caminhos para subverter uma história colonial de 600 anos




Nascida em Lisboa e radicada há mais de uma década em Berlim, a artista e teórica Grada Kilomba tem um trabalho que se ramifica em várias frentes. Com formação acadêmica em psicologia e psicanálise, ela atuou durante anos como professora universitária, publicou livros, trabalhou em instituições de arte e expôs obras em grandes museus ao redor do mundo. Em outubro de 2020, a Tate Modern (Londres) — um dos principais museus de arte moderna e contemporânea da Europa — anunciou a aquisição de duas de suas obras, uma consagração importante de sua produção artística. Entre suas preocupações centrais está a continuidade da violência colonial por meio do racismo, tema do livro "Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano", lançado no Brasil em 2019 e livro mais vendido na Flip daquele ano. Mas a produção da artista vai além de expor as mazelas da história colonial e busca desmantelar, revisar e recontar essa história. "Acho que a arte transforma sociedades. E acho que por uma razão muito simples: ela pode ser e deve ser política, mas no meu entender não é moral", disse Grada Kilomba, 53, em entrevista a Ecoa. Para ela, a arte consegue dialogar de maneira mais profunda com o público do que outras disciplinas. Faz com que as pessoas levantem questões sobre o mundo a sua volta e sobre a ordem colonial imposta há 600 anos e que, desde então, foi naturalizada. Para ler sua entrevista clique aqui





 

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