domingo, 27 de setembro de 2020

Arnaldo Godoy: A rosa caramela de Mia Couto

 


Escreveu o crítico Álvaro Lins que o amarelo das fotografias pode desaparecer. Pode virar preto. Poder virar vermelho. Tudo depende da memória. Essa percepção, tão realista, ganha mais cores quando lemos escritores nos quais reminiscência e ficção se confundem. O leitor (e mesmo o autor) não define bem as fronteiras entre o vivido, o imaginado e o colhido nas conversas e experiências. Na literatura não há limites precisos. Há paradoxos e possibilidades. Na expressão contemporânea de língua portuguesa, entre nós, sobressai-se, nessa lógica, o amazonense Miltom Hatoun. Do outro lado do Atlântico, Mia Couto, que rompe as barreiras de um particularismo concebido em língua não falada (e também não lida) pela maior parte da população com a qual o autor convive. Ainda que o português seja o idioma oficial, são faladas em Moçambique cerca de 40 línguas, de origem bantu, que a Constituição daquele país do sudeste africano registra como línguas nacionais. Intui-se que é um mercado editorial reduzido. Para ler o texto de Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy clique aqui


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