"A tarde declina" - Marcos Cruz
A tarde declina
suavemente
como o lento caminhar de uma nuvem.
A tarde declina
para o fundo escuro da noite
mas os olhos ainda prendem
a nudez viva de um sonho
perdido num campo de violetas.
Ainda resta
uma fugaz tremulação de água
no desértico medo
e na secura
do lento caminhar do fim da tarde.
A tarde declina
para onde não há outra manhã
de corpos apertados e corações tão perto.
Ainda resta a luz branca
e compassiva
que ilumina a imagem
dos olhos que não morrem
e a ilusão de um carinho
no lento declinar do fim da tarde.
Marcos Cruz
suavemente
como o lento caminhar de uma nuvem.
A tarde declina
para o fundo escuro da noite
mas os olhos ainda prendem
a nudez viva de um sonho
perdido num campo de violetas.
Ainda resta
uma fugaz tremulação de água
no desértico medo
e na secura
do lento caminhar do fim da tarde.
A tarde declina
para onde não há outra manhã
de corpos apertados e corações tão perto.
Ainda resta a luz branca
e compassiva
que ilumina a imagem
dos olhos que não morrem
e a ilusão de um carinho
no lento declinar do fim da tarde.
Marcos Cruz
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