segunda-feira, 4 de março de 2019

Netflix, Roma, Oscar e o Futuro do Cinema


A vitória de Netflix no Oscar, depois de ter ganhado o Leão de Ouro em Veneza é uma dura derrota para o Festival de Cannes e os distribuidores franceses. Assinala também uma nova fase na história do cinema. Isabel Coixet, uma cineasta espanhola hiperativa, já presente diversas vezes no Festival Internacional de Cinema de Berlim com seus filmes, não escondia sua irritação, na coletiva com a crítica cinematográfica. Um grupo de 160 produtores e distribuidores alemães havia entregue um abaixo-assinado ao diretor do Festival e à ministra alemã da Cultura, pedindo a retirada do seu filme Elisa e Marcela da Competição Internacional. O motivo não tinha nada a ver com moral ou homofobia. Seu filme, no qual se conta uma história de amor entre duas normalistas, em 1901, é uma produção da Netflix, não destinada à exibição nos cinemas mas a uma visualização nos computadores, celulares ou num ecrã familiar acoplado ao computador via streaming. A iniciativa dos produtores e distribuidores alemães não foi acolhida, ao contrário do que ocorreu, no ano passado, na seleção dos filmes para o Festival de Cannes. 
Para ler o texto completo de Rui Martins clique aqui


Vídeo-ensaios criados por americano a partir de 2015 compilam segundos que abrem e encerram centenas de filmes. Veja "Os primeiros e últimos quadros de filmes, lado a lado neste vídeo" clicando aqui

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