Leitura na Era da Distração Constante

“Eu leio livros para ler a mim mesmo”, escreveu Sven Birkerts em The Gutenberg Elegies: O destino da leitura em uma era eletrônica. O livro de Birkerts, que faz vinte e cinco anos este ano, é composto por quinze ensaios sobre a leitura, o eu, a convergência dos dois e os modos como ambos são ameaçados pela invasão da tecnologia moderna. À medida que a cultura à sua volta passava pela mudança da chegada da internet, Birkerts temia que as qualidades protegidas e elevadas pela impressão corressem risco de erosão: entre elas a privacidade, a avaliação da consciência individual e a consciência da história - não apenas os fatos. disso, mas uma sensação de continuidade, de nosso lugar entre os séculos e o cosmos. “A literatura tem significado não como um conteúdo que pode ser abstraído e resumido, mas como experiência”, escreveu ele. “É uma arena participativa. Através do processo de leitura, escapamos da nossa costumeira orientação temporal, marcada pela distração e pela superficialidade.

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