sábado, 28 de abril de 2018

Direito penal nos outros é refresco

A supporter of Brazilian President Dilma Rousseff holds a balloon depicting the president of the Brazilian Social Democracy Party (PSDB) Aecio Neves and a sign reading "Cunha out" - referring to the president of the lower house of the Brazilian Congress Eduardo Cunha- during a demo in front of the National Congress in Brasilia, on April 17, 2016. Rousseff risks being driven from office if the lower house votes in favor of an impeachment trial Sunday. / AFP / BETO BARATA (Photo credit should read BETO BARATA/AFP/Getty Images)

É com certa preocupação que se assiste à euforia demonstrada por alguns políticos, intelectuais e formadores de opinião do campo progressista com a notícia de que a 1º Turma do Supremo Tribunal Federal recebeu a denúncia contra o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o tornou réu pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de justiça.
Falta-lhes a percepção de que o mesmo estado policial que hoje criminaliza Aécio é aquele que ontem prendeu o ex-presidente Lula, e que antes disso alimentou a besta do impeachment e a criminalização de tantos outros líderes populares ao longo da história. Mais grave ainda: episódios como esse servem para dar legitimidade a essa expansão do poder punitivo e habilitam o discurso de que o processo de criminalização da política (e da vida como um todo) não é seletivo – uma amostra disso é o editorial de O Globo intitulado Aécio convertido em réu abala teoria persecutória do PT, publicado no último dia 18. A verdade é que o processo de criminalização é sempre seletivo, mesmo quando atinge os poderosos. 
Para ler o texto completo de Rafael Fagundes clique aqui

0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP