As mulheres na mobilidade acadêmica internacional: uma caracterização das pesquisadoras brasileiras na Universidade do Minho
A ciência tem avançado no debate sobre as relações de gênero, todavia ainda repousa
sobre desníveis entre homens e mulheres, o que os conduz a escolhas e motivações distintas
no âmbito da sua carreira acadêmica e científica. Com as exigências da internacionalização da
educação, novos desafios se impõem para as mulheres, sobretudo, em relação à sua inserção no
contexto das estratégias políticas adotadas para atender à dinâmica global da educação. Dentre
estas estratégias, encontra-se a mobilidade acadêmica internacional, cujo objetivo é estimular
o envio de estudantes e pesquisadores para centros de pesquisa no estrangeiro. O sistema brasileiro
de Ciência e Tecnologia vem alargando investimentos neste setor, com a distribuição de
bolsas de pesquisa para os diversos graus. Mas qual a representação feminina neste cenário e
quais os significados que atribuem a esta prática da mobilidade? A partir de um inquérito realizado
com 52 mulheres brasileiras em mobilidade acadêmica na Universidade do Minho, inscritas
em cursos de pós-graduação, este estudo objetivou traçar um perfil destas estudantes e pesquisadoras,
abordando as suas características pessoais, sociais, culturais e acadêmicas, além das
principais motivações subjetivas que definem a escolha por este tipo de mobilidade.
Para ler o texto completo de Sônia Cerqueira & Rita Ribeiro clique aqui
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