sábado, 25 de junho de 2022

Navegando pelo cinema

 





"Pasolini", de Abel Ferrara (2014) 



"Pasolini" (2014), de Abel Ferrara, começa com Pasolini, o cineasta, observando a montagem de "Saló ou Os 120 Dias de Sodoma" (1975), seu último filme. É uma escolha interessante. "Saló" pode ser encarado como uma porrada de raiva na cinefilia consumista, um ato de desespero pela uniformização do cinema internacional, uma provocação de alguém que sentia que nada mais escandalizava as pessoas. Por isso é curioso ver o cineasta numa posição intelectual, sua posição habitual, pensando nos planos filmados de um filme que é todo explosivo, em como concatená-los enquanto ouvimos suas respostas a uma entrevista. Para ler o texto de Sérgio Alpendre clique aqui










Béla Tarr - 10 Filmes Essenciais




O húngaro Béla Tarr é mais conhecido em alguns círculos como fonte de inspiração para a trilogia de Gus Van Sant (“Gerry”, “Elefante” e “Last Days”), do que pela sua própria obra. No entanto, ele é dono de um universo pessoal cinematográfico absolutamente marcante. Tarr é um daqueles cineastas com uma aproximação tão particular com o cinema que é impossível não reconhecer o seu mundo ao ver um plano qualquer de seus filmes (embora seja verdade que vários dos seus planos têm mais de seis, sete minutos). E este mundo de Tarr (um mundo sempre em preto-e-branco, com movimentos de câmera laterais e verticais constantes, atores que trabalham num registro tons acima ou abaixo do natural e com um som todo particular, com cada ruído refeito em pós-produção, inclusive dublagem dos atores, e uma música repetitiva que impõe um tom) é, ao mesmo tempo, a grande força e a armadilha de seus filmes. Força porque, ao contrário de alguns cineastas, este mundo de um formalismo intenso não nos parece imposto pelo diretor aos seus personagens por força de influências cinematográficas externas, mas sim algo que nasce com e a partir de Tarr: um mundo único e todo dele, que preexiste e ultrapassa os personagens, mas onde eles habitam com naturalidade. Anunciado pelo cineasta como seu último filme, “O Cavalo de Turin” recebeu o prêmio do júri no 61º Festival Internacional de Cinema de Berlim. Para ver quais os seus 10 filmes essenciais clique aqui










FILME INTEGRAL - "Encouraçado Potemkin", de Serguei Eisentein (1925)





Para ler uma análise crítica sobre o "Encouraçado Potemkin", considerado por muitos críticos o melhor filme da história do cinema clique aqui

Para assistir ao filme clique no vídeo aqui


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