Corpo livre, corpo cativo
Dois filmes instigantes sobre o corpo feminino estão no streaming. "Fakir" mostra como ele pode desestabilizar a ordem patriarcal. Já "Pleasure", sem moralismos, narra sua desumanização através das lógicas mercantis da indústria pornô. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui
"Brasileiríssima", de André Bushatsky (2022)
O documentário "Brasileiríssima" reforça o impacto social da telenovela brasileira. Não se trata de um registro da evolução histórica das novelas, embora esse recorte surja nos primeiros quinze minutos, na voz de veteranos técnicos, autores e produtores. Mas, a partir daí, o documentário surpreende ao quebrar uma possível organização cronológica para colocar na tela uma pessoa comum. É uma telespectadora do interior do Nordeste brasileiro que revela como esse veículo foi essencial em sua experiência pessoal. Nesse caso, ela conta como a novela “Pai Herói”, de 1979, despertou o lado sentimental de seu próprio pai. Até então, ele era visto como uma figura severa e temida. Para ler o texto de Sérgio Alpendre clique aqui
Bella, garota hardcore
O melhor diálogo de "Pleasure" passa no trailer e vem antes do título. Linnéa está chegando da Suécia, e o oficial da imigração em Los Angeles lhe pergunta “Business or pleasure?”. Ela responde, maliciosamente, “pleasure”. Aos 19 anos, entediada da vida na terra natal, Linnéa vai tentar uma carreira em L.A. Com o nome “artístico” de Bella Cherry, ela almeja nada menos que ser “a próxima estrela do cinema pornô”. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
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