"Último poema" - Casimiro de Brito
Aspiro o delicado hálito da tua boca. Admiro,
incansável, a tua beleza. Desejo ardentemente
escutar a tua doce voz, ainda que a sua forma
seja a do vento norte, para que meus membros rejuvenesçam
com o teu amor. Dá-me a tua mão: deixa-me inspirar
o teu espírito e, através dele, a minha vida.
E chama eternamente pelo meu nome
para que jamais ele seja esquecido.
Casimiro de Brito
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