À espera do próximo futuro (II)
Próximo Futuro termina abrindo para o futuro: piscando o olho à
Europa e ao seu eurocentrismo que pouco tem considerado a banda desenhada, o
gênero policial, a ficção científica ou o cinema de animação africanos e
latino-americanos; lançando o desafio dos museus e as exposições virtuais de
que o projeto-exposição Unplace, Arte em Rede: Lugares-entre-Lugares é exemplo
e experiência; lançando a ideia das zonas de contato como espaços de ideias,
conhecimentos, pessoas e artefatos em mobilidade e em exercício de liberdade de
pensamento e criação em trânsitos transnacionais e transterritoriais, e assim
se opondo radicalmente às paisagens fronteiriças que vemos quotidianamente em
imagens de sofrimento, dor e exclusão de tantos que, no México, tentam passar a
fronteira para os Estados Unidos; de tantos que, tentando atravessar o
Mediterrâneo, morrem à porta da Europa, a porta a que batem fugindo da guerra,
do subdesenvolvimento, da pobreza e que é, simultaneamente, a imagem de uma
história que nos bate à porta, a nós europeus.
Para ler o texto completo de Margarida Calafate
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